"No Egito as bibliotecas eram chamadas Tesouro dos remédios da alma. De fato é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.”

(Jacques Bossuet).

domingo, 28 de agosto de 2011

O Paradoxo do Nosso Tempo

paradoxo do nosso tempo
Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Este texto é atribuído a George Carlin (1937-2008), humorista, ator e diretor norteamericano. Independente de quem seja o autor, o texto relata muito bem o tipo de vida que existe atualmente, pelo menos nas grandes cidades, fruto da falta de consciência das pessoas.
Vamos torcer para que agora, com a entrada no novo ciclo, a humanidade comece a ser mais consciente com relação a si própria, ao meio ambiente, às relações de trabalho, à economia, enfim que seja mais consciente de que todos nós estamos interligados e dependemos uns dos outros.
Menos agressividade, menos consumo menos pressa, mais tolerância, mais espiritualidade e mais harmonia. Concordam?
Imagem: thegreatbluesea.blogspot.com

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A c e i t a ç ã o: o início da transformação

Aceitação

No início de meu caminho espiritual ouvi que deveria aprender a “aceitar”. Como legítima representante dos rebeldes índigos, fiquei injuriada.

Como assim, aceitar? Submeter-me? Virar capacho? rsrs

Bem, os anos passaram e um belo dia entendi o que tinham me dito e hoje recebi por e-mail um pps que diz, melhor do eu diria, o que vem a ser aceitação. Então compartilho com vocês. Claro, para aqueles que querem evoluir...

“A primeira impressão que temos quando ouvimos ou pensamos em aceitar, seja uma pessoa, um fato ou uma circunstância é de que estaremos nos submetendo ou nos subjugando, desistindo de lutar, sendo fracos.

De verdade, se quisermos modificar qualquer aspecto da nossa vida e de nós mesmos, devemos começar aceitando.

A aceitação é detentora de um poder transformador que só quem já experimentou pode avaliar.

É difícil aceitar uma perda material ou afetiva; uma dificuldade financeira; uma doença; uma humilhação; uma traição.

Mas a aceitação é um ato de força interior, sabedoria e humildade, pois existem inúmeras situações que não estão sob o nosso controle.

As pessoas são como são, dificilmente mudam.

Não podemos contar com isso. A única pessoa que podemos mudar, somos nós mesmos, portanto, se não houver aceitação, o que estaremos fazendo é insensato, é insano.

Ser resistente, brigar, revoltar-se, negar, deprimir, desesperar, indignar-se, culpar, culpar-se são reações emocionais carregadas de raiva. Raiva do outro, raiva de si mesmo, raiva da vida. E a raiva destrói, desagrega.

A aceitação é uma força que desconhecemos porque somos condicionados a lutar, a esbravejar, a brigar.

Aceitar não é desistir, nem tão pouco resignar-se. Aceitar é estar lúcido do momento presente e se assim a vida se apresenta, assim deve ser.

Tudo está coordenado pela Lei da ação e reação.

No instante em que aceitamos, desmaterializamos situações que foram criadas por nós, soluções surgem naturalmente através da intuição ou  fatos trazem as respostas e as saídas para o problema.

Tudo é movimento. Nada é permanente.

A nossa tendência “natural” é resistir, não aceitar, combater tudo o que nos contraria e o que nos gera sofrimento. Dessa forma prolongamos a situação. Resistir só nos mantém presos dentro da situação desconfortável, muitas vezes perpetuando e tornando tudo mais complicado e pesado.

Quando não aceitamos nos tornamos amargos, revoltados,frustrados, insatisfeitos, cheios de rancor e tristeza, e esses padrões mentais e emocionais criam mais dificuldades, nunca trazem solução.

Aceitar é expandir a consciência e encontrar respostas, soluções, alívio.

Aceitar se refere ao momento presente, ao agora.

No instante que você aceita, você se entrega ao que a vida quer lhe oferecer. Novas idéias surgem para prosseguir na direção desejada, saindo do sofrimento. Pense nisto!”

Autor desconhecido.

Imagem: blogsintese.blogspot.com

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O poder da imaginação

imaginação

Einstein já dizia que só a imaginação é mais importante que o conhecimento. Estava absolutamente certo porque com a imaginação nós nos igualamos ao nosso Criador: nós criamos também.

A humanidade cria desde que veio para a face da Terra. Existem criações humanas que são visíveis materialmente: tudo aquilo que serve para nos abrigar ou proteger dos elementos, nos vestir e ser útil de alguma maneira, bem como encantar os nossos sentidos - as obras de arte. Contudo o que a maioria não se dá conta é que nós criamos absolutamente tudo o que experienciamos, situações, vivências, etc.

Acertou na loteria? Criação sua. Um caixote caiu na sua cabeça? Criação sua também ou de alguém que não vai com a sua cara. rsrs

Após Descartes, com seu penso, logo existo, a humanidade valorizou demais a razão em detrimento de outras capacidades nossas, como a imaginação. No entanto sem a imaginação não teríamos evoluído tecnologicamente, pois qualquer invento humano primeiro foi imaginado para depois vir a se concretizar na matéria.

Tudo o que nos acontece somos nós que criamos, seja consciente ou inconscientemente. E aí reside o problema: criações do nosso inconsciente.

Se vocês estão lembrados do post sobre os aspectos, somos formados por n partes que atuam independentemente de nosso consciente e essas partes, muitas vezes, criam situações bem desagradáveis, como o Ego Negativo, por exemplo, mestre em nos puxar o tapete.

Eu acho horrível dizer isto, mas, resumindo, somos reféns do nosso inconsciente. Infelizmente a maior parte de nosso psiquismo é composta por conteúdos inconscientes e assim sendo não temos controle sobre eles nem sobre o que criam. Daí a humanidade criar e manifestar tanta coisa que consideramos ruim ou negativa.

É comum ver pessoas recitando afirmações do tipo: “Eu sou a abundância manifestada em minha vida”. Aqui a pessoa, através de seu Deus interior (o Eu Sou), declara o que quer criar em sua vida. O que ela não está levando em conta é que pode haver um conteúdo inconsciente seu com uma determinação em contrário (ex: não posso ter dinheiro, ele é sujo, corrompe, etc.). então, por mais que recite sua frase, seu conteúdo não se realizará, não será criado porque para que algo seja criado ou manifestado tem de haver clareza, sem dúvidas ou contradições internas.

O ingrediente principal na receita da criação é a imaginação. É esta que vai formatar, abstratamente, o que queremos manifestar seja consciente ou inconscientemente e o catalisador da manifestação é a emoção e/ou sentimento que deve acompanhar a imaginação.

Sem emoção também não há criação ou manifestação. Este é o motivo de, atualmente, muitas pessoas que se utilizam da visualização, não alcançarem seus objetivos porque visualizar é um produto da mente e se não houver emoção não funciona.

Sei que as informações que atualmente lotam a web sobre visualizar ou recitar afirmações levam muitas pessoas a crer que basta fazer isso para manifestar o que quiserem em suas vidas. Bom, às vezes funciona, outras não pelos motivos que citei. Ainda temos muito caminho pela frente até chegar a fazer o que Sai Baba fazia.

O primeiro passo é ter consciência que precisamos usar a imaginação acompanhada pela emoção ou sentimento.

Provavelmente muitos que estão lendo este post devem estar pensando que todo o aqui exposto é “viagem na maionese”, que isso não funciona, mas aqueles que já se utilizaram dessa ferramenta, acessível a todo ser humano, sabem do que estou falando e usando a imaginação alcançaram seus objetivos. Negar aquilo que se desconhece não é demonstração de inteligência, não é?

Imagem: comunidade.sol.pt

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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Qual é o propósito da vida?

proposito de vida

Será que existe ou existiu algum ser humano que nunca se perguntou em momentos de devaneio ou até quando está em “estado alterado etílico”: quê que eu tô fazendo aqui? rsrs

A perguntinha que em muitos nunca se cala: qual o propósito da vida ou da minha vida?

Os primeiros, dos quais temos notícia, a se preocupar com o assunto foram os famosos filósofos gregos, afinal naquela época não existia televisão, e o que fazer com os momentos de ócio? Devanear, refletir e encher a cuca de minhocas.

A humanidade foi evoluindo e a questão continuou presente. Em algumas épocas eram muito poucos os que se davam a este trabalho, em outras temos conhecimento de grandes e atormentados pensadores.

Atormentados, sim, porque pensaram, pensaram, discutiram e discutiram com seus pares e cada um chegou a uma conclusão diferente, se é que chegou a alguma..

Se vocês estão pensando que li todos ou a maioria dos grandes filósofos ou pensadores, desiludam-se de vez. Comecei a lê-los na adolescência, mas quando cheguei aos meus 20 anos, aproximadamente, percebi que tais leituras tinham feito estragos na minha cabecinha. Havia muitas minhocas para as quais eu não tinha repelente. Muitas dúvidas, questionamentos e incertezas que nenhum dos “grandes pensadores” resolvia a contento. Então parei de ler os filósofos.

As leituras pararam, mas os questionamentos não e essa pergunta sobre o propósito de estarmos aqui ainda me acompanhou durante muito tempo.

Muitos são aqueles que se estressam com esse tipo de questão. Alguns por características próprias de personalidade, outros por influências externas como as religiões, com toda a carga de crenças que vem junto com elas.

Já li e ouvi todo tipo de missão que a humanidade “deve” cumprir aqui no planetinha se quiser “agradar” ao senhor, seja lá este quem for... Boa parte dessas missões carregadas de sacrifícios, dor e, por que não dizer, autopunições. Sim, a humanidade foi tão altamente condicionada que deve sofrer e ser punida que para muitos isto é algo natural.

Não sei de onde surgiu a necessidade, no ser humano, de ter um propósito para viver. Só o fato de viver já é uma experiência tão rica, tão repleta de facetas e nuances que não precisa de mais nada para se justificar.

É que o ser humano é um bicho muito esquisito mesmo, sempre procurando explicação para tudo, não se contentando em simplesmente viver ou como dizia a música: “be and let be”.

Se todos dessem significado para suas vidas creio que essa necessidade de propósito desapareceria. Dar significado às relações, ao trabalho, ao lazer (curtindo cada minuto), enfim, vivendo a vida intensamente. Boa parte da humanidade não faz isso, limitando-se a ficar na rotina do dia a dia, esquecendo que também existe a imaginação que pode dar um colorido a qualquer vidinha chata.

Emoções, sentimentos, imaginação, ingredientes para se curtir a vida sem necessidade de um propósito. Claro que não há nada de errado com aqueles com um propósito, se o tem que vá atrás dele. Cuidado, porém, com algumas crenças limitantes que se fazem presentes nesse particular. Muitas religiões pregam propósitos para o viver humano que só conduzem à alienação e fantasia fazendo com que as pessoas, ao invés de procurar sentir-se bem aqui, enquanto estão vivos, busquem a realização e felicidade que virá após a morte quando forem para o “céu”(?).

É aqui, na Terra, que somos úteis aos propósitos do Criador (sejam lá quais forem) porque este é o laboratório de onde sai um específico tipo de conhecimento do “Tudo Que É” (que a dualidade e o livre arbítrio permitem), através de nossas experiências e criações.

Os mestres nos ensinam que o propósito do viver humano, seja em matéria densa ou sutil, é criar e experienciar (tal como o Criador faz). Se houver consciência disso garanto que qualquer vida vai ser repleta de movimento, ação/reação e surpresas, sem lugar para monotonia nem para ficar se perguntando: “quê que eu tô fazendo aqui?”

Imagem: coisasmagicasdavida.blogspot.com

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