"No Egito as bibliotecas eram chamadas Tesouro dos remédios da alma. De fato é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.”

(Jacques Bossuet).

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Quando a profecia falha, a fé acaba?

raposa e as uvas

Em1956 Leon Festinger, psicólogo social estadunidense, lançou o livro Quando a Profecia Falha onde analisava o aprofundamento da fé dos membros de uma seita após o fracasso da profecia que um pouso UFO era iminente.

Os membros da seita sofreram o que Festinger chamou de dissonância cognitiva, que é definida como um conflito entre duas ideias, crenças ou opiniões incompatíveis ou que se contradizem. Quando isso acontece, porque o conflito é desconfortável, as pessoas procuram encontrar "elementos de consonância", mudando uma das crenças, ou as duas, para torná-las mais compatíveis. Isto faz parte dos paradoxos humanos e explica muitos dos comportamentos diários dos indivíduos.

O desconforto causado pela dissonância cognitiva pode tomar a forma de ansiedade, culpa, vergonha, fúria, embaraço, stress e outros estados emocionais negativos, daí a urgência em superar a dissonância encontrada.

Segundo Festinger, as pessoas procuram eliminar a dissonância através de três maneiras: reduzindo a importância de um dos fatores discordantes, adicionando elementos consoantes ou mudando um dos fatores dissonantes.

A dissonância cognitiva geralmente dá ensejo a manifestarem-se mecanismos de defesa do ego, como a negação (de evidências) e racionalizações (explicações com aparência de verdade).

“A partir dessa teoria podemos entender que o indivíduo se comporta de acordo com suas percepções e não de acordo com a realidade, ou seja, reage conforme àquilo que é confortável ou não com suas cognições.” (http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/41439/teoria-da-dissonancia-cognitiva )

Em 1959 Festinger e Carlsmith realizaram um experimento que confirmou a existência da dissonância cognitiva.

Os escolhidos para o experimento foram estudantes de graduação na Universidade de Stanford. Foram informados que o experimento era sobre como suas expectativas afetam a experiência real de uma tarefa.

Os alunos foram convidados a passar uma hora em tarefas chatas e tediosas. As tarefas foram projetadas para gerar uma atitude forte e negativa. Uma vez que os indivíduos tinham feito isso, os experimentadores pediram a alguns deles para fazerem um favor simples. Eles foram convidados a falar com outro “sujeito” (na verdade, um ator) e persuadi-lo de que as tarefas eram interessantes e envolventes. A alguns participantes foram pagos 20 dólares para este favor, outro grupo recebeu 1 dólar e um grupo controle não foi convidado a realizar o favor.

Quando solicitados a classificar as tarefas aborrecidas na conclusão do estudo (não na presença do outro "sujeito"), os do grupo 1 dólar as classificaram de forma mais positiva do que aqueles dos 20 dólares e do grupo de controle. Isto foi explicado por Festinger e Carlsmith como evidência de dissonância cognitiva.

Os pesquisadores teorizaram que as pessoas do grupo de 1 dólar experimentaram dissonância entre as cognições contraditórias: "Eu disse a alguém que a tarefa era interessante", e "Eu realmente achei chato”. A mente resolve este dilema ao decidir que, na verdade, o trabalho foi interessante, afinal, ajudou na conclusão da pesquisa.

Aqueles do grupo de 20 dólares, entretanto, tinham uma óbvia justificativa monetária para seu comportamento e, portanto, experimentaram menor dissonância.” (http://en.wikipedia.org/wiki/Cognitive_dissonance )

Quanto mais enraizada nos comportamentos do indivíduo uma crença estiver, geralmente mais forte será a reação de negar crenças opostas. Já vi isto acontecer quando o líder de uma igreja evangélica brasileira foi acusado e processado por lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha, no entanto seus fiéis continuam solidários e frequentando a igreja dele – não tiveram sua fé no bispo abalada.

Outro exemplo são as profecias do fim do mundo, até agora várias profecias já foram anuladas e as pessoas continuam crentes que “talvez a data estivesse errada”, mas vai acontecer porque está escrito. Sua fé no apocalipse continua.

A dissonância cognitiva tem um exemplo bem conhecido na literatura: a fábula de Esopo, “A raposa e as uvas”. Quando a raposa percebe que não consegue alcançar as uvas, ela decide que não as quer de qualquer modo, pois estão verdes (racionalização para eliminar a dissonância cognitiva).

E o leitor, quantas vezes já se enfrentou com a dissonância cognitiva? Reflita a respeito.

Imagem: www.ludicas.com.br

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Insanidade ou zombaria?

Olavo de Carvalho

Dando continuidade aos textos sobre o cuidado que devemos ter quanto ao que nos chega de informações ou ideias de terceiros, temos como objetivo a matéria de hoje.

Nesta era da internet qualquer pessoa que tenha acesso à mesma, com um mínimo de capacidade de fazer um vídeo, pode se tornar um sucesso de um dia para o outro. Vemos issso acontecer com pseudo cantores, bailarinos, piadistas, etc e ... também com aqueles que têm um recado a transmitir sobre suas ideias e crenças, sejam elas positivas ou negativas, tenham credibilidade ou não.

Pois bem, outro dia dei-me ao desplante de assistir um vídeo inteiro de uma dessas figuras emblemáticas do Youtube: o senhor Olavo de Carvalho. Fiz isso porque tinha lido num blog alguns comentários (elogiosos) sobre o mesmo . Como do pouco que sabia desse indivíduo tirei uma conclusão nada elogiosa, resolvi aprofundar mais meu conhecimento sobre ele. Quem sabe eu tinha sido precipitada em minha avaliação?

Ao acaso escolhi uma palestra proferida na OAB, afinal, numa instituição séria, considerei que a mensagem seria relevante. Nos outros vídeos que já havia assistido o senhor em questão usa e abusa de palavrões bem “cabeludos” (estilo bem diferente de suas matérias em jornais que eu já tinha lido).

O tema da palestra era: O Brasil perante os conflitos da Nova Ordem Mundial. (http://www.youtube.com/watch?v=DNGkOCi9Zi8) Assunto muito em moda atualmente em que se encontra de tudo um pouco: algumas colocações críveis e outras totalmente absurdas.

Bem o mesmo ocorre nesse vídeo. O sujeito é muito bem informado, dá para perceber que tem bom grau de erudição e é inteligente também, mas ... continuo na dúvida: é insano ou um baita de um “sarrista”? Do tipo que lança ideias polêmicas e estapafúrdias pra ver se tem gente que acredita em qualquer coisa que se diga?

Ele tem uma legião de fãs, pelo que já tinha percebido no Youtube. É citado por alguns como mestre e o que é pior: como alguém capaz de dizer “verdades” que ninguém mais diz. Verdades???

Volto a bater na mesma tecla: não pode se acreditar em tudo que se lê ou se ouve. No vídeo citado ele faz várias afirmações sobre as quais não apresenta provas ou sequer evidências. Tudo fica dependendo da ótica dele sobre o assunto.

Certamente que nem todas as suas afirmações são absurdas, porém muitas são baseadas em literatura de analistas sociais ou econômicos, citados por ele, que refletem uma posição paranóica, uma forte característica do povo americano. Parece que após morar por um bom tempo nos Estados Unidos ele foi contagiado com a doença americana.

O assunto é vasto, complicado e que requer muita informação para se poder chegar a uma conclusão. O importante é não ir acreditando em tudo de saída como se o Sr. Olavo fosse a máxima sumidade na matéria. Aliás, ele se coloca assim. Passa a seus ouvintes uma imagem de que só ele domina o assunto e os demais são uns idiotas (palavra que eles usa várias vezes durante a palestra).

Para que se tenha uma melhor ideia sobre o personagem, é bom assistir outros vídeos dele, como um onde diz que Barak Obama é muçulmano e o 12° imã. (http://www.youtube.com/watch?v=Z54JBeJhpk0 )

Acho difícil que uma figura pública como Barak Obama não tenha sido flagrado nenhuma vez fazendo as orações ajoelhado no chão, como todo bom muçulmano é obrigado a fazer…

Em outro vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=cvVO3cnsp1c ) ele refuta o heliocentrismo e também a teoria da relatividade pelo simples motivo de ele não entender a curvatura do espaço.

Então, convenhamos, é difícil, ao menos para quem tenha um mínimo de cultura e inteligência, dar crédito ao que diz esse senhor.

Resumindo, creio que o Sr. Olavo de Carvalho gosta é de aparecer, criticando figuras célebres e emitindo teorias controversas e polêmicas.

“A crítica não tem sobre a psicologia das massas o poder sugestivo que tem as crenças afirmativas, mesmo falsas.” (Olavo de Carvalho)

Se ele estiver certo nesta frase... cuidem-se!

Nesta outra frase dá para notar uma de suas incongruências, pois a economia de mercado permite muitas coisas exceto - humanitarismo: “O conservadorismo é a arte de expandir e fortalecer a aplicação dos princípios morais e humanitários tradicionais por meio dos recursos formidáveis criados pela economia de mercado.” (Wikipédia)

Na Wikipédia encontra-se um resumo bem pesquisado sobre o personagem.

Não saiam formando opinião pelo exposto aqui, mas procurem se informar e principalmente – refletir.

Imagem: kdfrases.com

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Sua mente está na mira de alguém

na mira

O desejo de conquista da mente humana já se evidenciava na antiguidade. De lá pra cá só tornaram-se mais requintados os métodos utilizados para consegui-lo.

Nunca a humanidade teve tanto acesso às informações sobre os mais variados assuntos. Viva a internet! Contudo quanto mais informação chega até nós, maior deve ser o cuidado em analisá-las e verificá-las, pois aumentam as chances de encontrarmos muita informação incorreta e/ou manipulada.

Todo mundo está sujeito a ser manipulado, primeiramente pela mídia, mas também por governos, políticos, mercado financeiro, publicidade, religiões, etc. Percebo muito isto na internet, as pessoas aceitando qualquer informação lá postada sem se dar ao trabalho de conferir o que leu.

Acordem! O mundo está enlouquecido, há gente de todo o tipo querendo seguidores, por ganância (pastores de igrejas-empresas), por vaidade, por lucro financeiro, por votos em eleições, para vender mais jornais ou revistas, enfim por vários motivos.

Encontro na internet seguidores das mais variadas “estapafurdices”. Ultimamente, com o avistamento do cometa Ison, encontra-se matérias escritas e vídeos com frases alarmantes sobre o perigo que corre a humanidade, contando ainda com o acréscimo da “chegada” do tal de planeta X ou Nibiru.

As “notícias” mais estapafúrdias encontram eco em seguidores ingênuos ou desinformados. Casualmente li uma dessas que me fez rir: o governo norteamericano teria comprado quinze mil guilhotinas. Segundo os “brilhantes” autores da “notícia”, para execuções em massa de cidadãos estadunidenses. Putzgrila ... Será que não existem mais metralhadoras, que tornam bem mais rápida qualquer execução?

Pois é, e tem gente que acredita nisso!

Mas afinal, o que leva alguém a acreditar em algo que contradiz a lógica, o raciocínio dedutivo e às vezes até evidências?

Para responder a esta questão devemos lembrar que o ser humano é emocional na maior parte do tempo. Os interessados em manipular pessoas sabem que devem explorar esta característica, usando o medo como fermento de suas ideias ou informações.

O medo sempre foi utilizado pelas religiões para garantir seus fiéis, o medo do inferno, da danação eterna. Também a culpa, que é outra emoção, é bem explorada pelas igrejas, assim como a tensão emocional. Por que os pregadores gritam tanto, são tão enfáticos? Porque assim criam tensão. Sob tensão as pessoas perdem grande parte de sua capacidade de raciocínio e conforme a tensão aumenta, como em casos de tortura, o cérebro torna-se exausto e extremamente inibido, colapsando a capacidade de julgamento crítico. Daí acreditar em qualquer coisa é possível, visto que o cérebro - exausto torna-se então sugestionável.

A conquista de mentes pelas igrejas tem sido bem estudada.  “...têm maior probabilidade de conseguir êxito se puderem primeiro provocar certo grau de tensão nervosa ou despertar sentimentos de cólera ou ansiedade suficientes para assegurar a atenção inteira da pessoa e possivelmente aumentar sua sugestionabilidade. O efeito imediato de tal tratamento é, em geral, prejudicar o discernimento e aumentar a sugestionabilidade; e, embora a sugestionabilidade diminua quando a tensão é eliminada, as ideias implantadas enquanto ela dura podem permanecer.” (William Sargant)

A sugestionabilidade varia entre os indivíduos, mas dependendo das condições em que a sugestão é oferecida até os menos sugestionáveis acabarão cedendo. Está atrelada às emoções como medo, culpa, tensão, stress, etc.

 “... na atualidade, os magos negros do marketing usam e abusam do poder da sugestão para plantar idéias em nossas cabecinhas – para atiçar nossos mais escondidos desejos – e criar as necessidades mais desnecessárias, pagas em carnês em prestações a perder de vista; tudo para potencializar sua última cartada: o estresse crônico; no qual eles ganham de todos os lados; tanto na construção da armadilha quanto na mentira da cura para desmancha la ...” (Américo Canhoto)

Detentores do poder sempre usam a indução como meio de sugestionar as pessoas, sejam eles o pessoal de marketing, os governos, os políticos ou os “ministros” de Deus. Na maior parte das vezes essa indução passa despercebida.

Que fique bem claro que sugestão, lavagem cerebral, indução podem ser aplicadas a qualquer pessoa, mesmo àquelas de bom nível educacional e inteligentes, pois independem desses quesitos. Como disse anteriormente estão ligadas à emoção e não há ser humano destituído da mesma.

Certamente que o exposto até agora não explica todos os casos de aceitação de algo que contradiz a lógica e o bom senso. O ser humano é altamente complexo e podemos incluir, em alguns casos, excesso de presunção e vaidade – “eu sei tudo, sou o dono da verdade ...” A presunção é tão grande que embota o cérebro.

Quem tem consciência mais desenvolvida terá sempre muito cuidado com quaisquer informações, irá analisá-las e verificá-las para não incorrer no risco de ser manipulado por alguém que tem sua mente na mira.

Imagem: cidadeagorago.com.br

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Até onde vai o radicalismo e o fanatismo?

fanatismo

Já postei aqui sobre a polarização que está aumentando no mundo. Hoje vamos examinar um outro fenômeno que está ligado à ela e em franco crescimento: a radicalização e o fanatismo.

Quando assistimos os noticiários ou lemos as manchetes na imprensa escrita percebe-se que cada vez mais pessoas e/ou grupos estão apresentando atitudes radicais, extremistas e, muitas vezes, fanáticas.

Há poucos dias acompanhamos um atentado terrorista no shopping do Quênia que durou 5 dias, com um saldo em torno de 100 mortos.

No Iraque seguem acontecendo explosões quase que diárias, sempre matando civis. Na Síria ficamos sabendo do uso contra civis, incluindo crianças, de uma arma altamente letal, a arma química.

Nos Estados Unidos, por incrível que pareça, ainda existem grupos que combatem pela supremacia branca, hostilizando negros e latinos que vivem por lá.

Tudo isso me faz lembrar do período nazista. É tão comum lermos ou ouvirmos dizer que precisamos lembrar do holocausto para que nunca mais se cometa o mesmo erro. Bem, a bestialidade de Hitler por acaso não está presente em extremistas como Bashar al Assad? Acho que não é necessário matar seis milhões para que se configure um holocausto. Diariamente, ao redor do mundo, vemos a barbárie se manifestando em doses menores, mas matando igualmente inocentes e até crianças.

Parece que como agora cada matança é de menor número de pessoas, está tudo bem e não se eleva nenhum clamor mundial.

Já aconteceu de, assistindo na TV, cenas de batalhas entre islamitas eu os ouço gritar enquanto matam seu oponente: Allah u akbar, ou seja, Deus é grande. Caramba! Falar em Deus enquanto mata? O que que é isso??? Só existe uma resposta - fanatismo calcado em ideias completamente distorcidas.

Como blogueira, costumo visitar outros blogs e sites para me manter atualizada e volta e meia fico pasma com o que vejo de manifestações radicais e fanáticas. Por exemplo, percebo isso frequentemente em comentários de crentes religiosos. Até agora não li nenhuma colocação deles que se mostrasse racional. Outro exemplo são as manifestações de caráter político dos esquerdistas de carteirinha e dos direitistas empedernidos. Cada qual só consegue enxergar o que de negativo há no outro. O meio termo parece não existir.

Oh céus, onde andam a razão e o bom senso? Desistiram do ser humano? rsrs

Sei perfeitamente, por minha profissão, que a emoção tem a tendência a dominar o ser humano, mas que também pode ser administrada pela razão, pelo raciocínio. Com o passar dos anos os indivíduos vão amadurecendo e consequentemente usando mais a razão. Pelo menos isso é o que se espera que aconteça a pessoas consideradas dentro do padrão de normalidade. Claro que sempre há exceções, mas o que me causa estranheza é que atualmente parece que a exceção está virando regra.

Ultimamente tenho acompanhado um debate entre pessoas que se classificam como agnósticos e ateus e tenho observado o quão pouco racionais são alguns ateus que se dizem altamente esclarecidos e mestres no uso da razão. Chega a ser patético a quantidade de argumentos que usam para “provar” suas ideias (crenças, na realidade) e que não se sustentam com uma análise mais refletida.

Radicais, fanáticos, extremistas, todos eles se consideram os donos da “verdade” e se acham cheios de “certezas”, como se isso fosse possível no atual estágio de nossa evolução.

Para eles eu deixo um pensamento de Bertrand Russell:

“Um dos paradoxos dolorosos do nosso tempo reside no fato de serem os estúpidos os que têm a certeza, enquanto os que possuem imaginação e inteligência se debatem em dúvidas e indecisões.”

Pessoal: lembrem que apesar de já termos chegado à lua, ainda somos todos muito, mas muito ignorantes para nos darmos ao desplante de dizer que temos certeza de algumas coisas ou que somos os detentores da verdade absoluta. Essa - não existe! Ainda falta um bom tempo para que a humanidade como um todo tenha alcançado uma consciência mais desenvolvida que não permite fanatismos.

Imagem: dicalinks.com

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.