"No Egito as bibliotecas eram chamadas Tesouro dos remédios da alma. De fato é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.”

(Jacques Bossuet).

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Ciência ou religião, quem doutrina mais ou melhor?

ciência-religião

Há pouco tempo recomendei uma leitura ao autor de um blog que dizia não seguir nenhuma religião. Tal declaração me fez concluir (erroneamente) que o dito cujo tinha mente aberta. Ledo engano. Indiquei-lhe As Cartas do Cristo, http://www.cartasdecristobrasil.com.br/

uma séria de canalizações que nos mostra um Jesus mais real (não aquele endeusado da bíblia) nos trazendo informações mais coerentes e mais de acordo com os dias atuais. Bom, o dito cujo disse ter ficado chocado com o que leu.

Casualmente, dias depois, li o texto que segue abaixo e percebi algo que já deveria saber, mas que minha mente lógica e meu raciocínio virginiano não tinham me permitido ver – que é doloroso romper padrões estabelecidos por crenças profundamente arraigadas. Para evitar tal sofrimento as pessoas simplesmente não se dão ao trabalho de refletir sobre novas informações e as negam de saída.

Também esta semana li num site que um senhor (cético ou ateu, não sei) irá fazer um vídeo para negar que espíritos existem. Quanta pretensão!!!

Então os deixo com a leitura abaixo para refletirem nos seus condicionamentos e bloqueios decorrentes de suas crenças internas.

O engano incomodo da crença ...

“É engraçado como nós fomos condicionados a ser arrogantes e prepotentes sem a mínima consciência disso. A "fé" cega está nos extremos: A religião doutrina os crentes e a ciência doutrina os céticos. Uma guerra sem acordo.

O científico cético afirma que só pode acreditar naquilo que a "ciência" pode provar. O religioso, coitado, acredita naquilo que lhe convém de acordo com sua necessidade de acreditar em algo conveniente. Ambos, presas fáceis de quem as criou (religião e ciência).

Está óbvio que nem um nem outro tem uma visão holística sobre tudo o que nos cerca. Tem gente que gosta de misturar tudo e "mistificar" os termos sem conhecê-los. Holismo vem de Holos em grego, que significa: "inteiro ou todo". Portanto, uma visão holística é uma visão que procura abranger o todo SEM excluir nada. Uma mente aberta não significa crer em tudo que vê ou ouve. Significa apenas estar aberto ao NOVO. Ou seja, não descartar as possibilidades as quais "fogem" da nossa superficial compreensão "instantânea" das coisas. Isso te torna apto a aceitar novas possibilidades e romper crenças e padrões. Resumindo: Isso te torna FLEXÍVEL!

Quando um religioso fervoroso se depara com alguma evidencia de algo diferente ao que crê, seus argumentos são baseados em sua fé, ou seja, naquilo que aprendeu de sua doutrina religiosa.

Já um científico cético ao se deparar com alguma evidencia que se "choca" com sua crença, muitas vezes, ele as "joga pra debaixo do tapete", simplesmente porque "aquilo" é inconveniente aos padrões da sua ciência ortodoxa. Ou seja, não muda muito da religião. Em outras ocasiões, eles NEGAM fervorosamente, o que se caracteriza como uma fuga.

Pra quem segue uma dessas "doutrinas" (religião ou ciência ortodoxa), romper um de seus padrões, se torna algo "DOLOROSO".

A ciência ortodoxa estabeleceu limites ao mundo "físico", e ponto final.

A religião estabeleceu que o que não pode ser explicado, só pode ser algo de "deus". Quer dizer, eles se auto-limitam, dando a impossibilidade de eles próprios aprenderem com aquilo, transformando-o em algo inalcançável.

Podemos então perceber que de fato ambos possuem uma visão BLOQUEADA, limitada.

A ciência deveria agir de acordo com o que seu nome significa: "CONHECIMENTO" e, para se adquirir conhecimento, não podemos criar barreiras que nos impeçam de conhecer algo novo.

A religião apenas deveria aceitar a ciência como um aliado e assim poder ampliar o conhecimento e consequentemente romper suas barreiras.

INFORMAÇÃO É APENAS INFORMAÇÃO! O incessante mau-hábito de julgar, no qual fomos condicionados, nos leva a nossas "crenças e descrenças", ou seja, à nossa plena "AUTO-CONFUSÃO".

Negar o evidente, estando diante dele, é negar sua própria natureza, de um SER apto a CONHECER sem nenhuma imposição de limites.

Rompa suas barreiras e apenas permita-se OBSERVAR com mais atenção aquilo que "foge" à sua compreensão. Procure mais de uma resposta e não aceite qualquer uma também. Assim você não estará negando sua natureza conhecedora e desvendadora.

Estamos REPLETOS de evidencias misturadas com "desinformação" o que gera uma grande confusão àqueles polarizados pelas religiões e/ou pela doutrina científica.

Se você se permitir pesquisar "os porquês" de tudo ser tão confuso, você chegará a um ponto em que não poderá negar que esta confusão é proposital. Você perceberá que o sistema é confuso porque ele foi feito para ser confuso. Porque, assim é fácil manipular opiniões polarizadas e estabelecer os limites das crenças. Assim é fácil tornar a maioria das pessoas DEPENDENTES de um sistema complexo e desagregador de crenças.

Se você é incapaz de entender o que estou dizendo, recomendo que comece logo a prestar mais atenção ao que você se propôs como crença. Se você se nega a tentar entender o que quero dizer, sinto muito. Permaneça então em seu mundo fechado e continue acreditando naquilo que lhe convém. Tapar o sol com a peneira só vai te manter no mesmo lugar.

Rodrigo Morais

Fonte: Blog Liberdade Mental

Imagem: fc.up.pt

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

10 comentários:

SEMEADOR DE ESTRELAS disse...

Muito bom, é isso ai. Alguém já disse que a humanidade se dividiria nos que aceitam e se propõe mudança, e nos que não aceitam e a nada se propõe, a não ser ficar na estagnação.

Atena disse...

É, S.Estrelas, pena que a grande maioria da humanidade ainda está no estágio da estagnação.
Obrigada pela visita e seja sempre bem vindo.
abraços

Eduardo Medeiros disse...

é impossível não ser "condicionado" de uma forma ou de outra. Sempre seremos condicionados pelo que acreditamos, pelos nossos valores, pela nossa filosofia de vida e até pela pretensão de dizernos "não condicionados"...rs Não somos livres, somos seres que nos movimentamos ao sabor do inconsciente e de toda nossa história psíquica desde a infância.

Mas Atena, cá prá nós, as tais "cartas de Cristo" nunca seriam escrita pelo Jesus de Nazaré, pois este está morto e enterrado. As cartas são portanto, apócrifas e desde o princípio põe na boca desse tal "Cristo" ensinamentos popularizados pelo "Segredo".

beijos

Anônimo disse...

Olá Atena

A arrogância e prepotência humanas, fazem o homem se apoderar do inexplicável e dizer-se detentor de uma ou outra verdade, para ele isso é torná-lo acima de seus doutrinados.

A ciência não elimina a fé, e, a fé não desacredita a ciência, creio serem amplos demais os terrenos espirituais e a expansão da consciência e do conhecimento, impossível limitá-los a este ou aquele conceito. Impossível também ter resposta e justificativa para tudo, o melhor caminho é o da descoberta, da busca e da consciência, não o das verdades.

Ótimo texto!

Beijos e boa semana!

Atena disse...

Sim, Edu, somos todos condicionados, mas Pavlov já demonstrou que a gente pode se descondicionar. È bem mais difícil , porém é possível. Trabalho nesse descondicionamento há anos e sei que ainda não limpei tudo, mas de grande parte das minhas crenças limitantes eu já me desfiz, incluindo uma que me dizia que quem já partiu para o outro lado não pode se comunicar com os vivos.
Não posso te afirmar que essas cartas sejam mesmo ditadas por Jesus, mas não porque ele esteja morto, isso não faz a menor diferença.
Todo mês eu assisto um webcast de Denver onde um senhor que já está morto há muito tempo (bem conhecido por uma de suas encarnações como Conde Saint Germain) canaliza ensinamentos fantásticos para nós shaumbra.
Se o seu condicionamento evangélico não lhe permite aceitar que existem várias encarnações e que seres do outro lado do véu podem se comunicar, reflita e pesquise, pois isso já está mais do que provado. Não pela ciência oficial cartesiana, que me dá pena, mas por fatos comprovados ao longo da história humana.
abração

Atena disse...

Van:
Pois é, a prepotência dá explicações estapafúrdias para o inexplicável ou então joga a questão para debaixo do tapete.
Sempre o melhor caminho é o da descoberta, da pesquisa, sem julgamentos, pois isso nos leva a expandir a consciência. Não existe verdade absoluta, só os ignorantes acham que a têm.
Beijos e obrigada pela participação

BLOGZOOM disse...

Atena,


Ontem, no Fantastico, havia um quadro que tem como finalidade provar ou não se existem fantasmas. Para tanto, após as experiencias, é apresentado "a logica".

"O científico cético afirma que só pode acreditar naquilo que a "ciência" pode provar."

Eu me considero espiritualizada, não frequento nenhum tipo de igreja, mas tenho minhas crenças e fé. Sem isso, seria um vazio e já provei esta amarga eperiencia.

Não gosto de conversar sobre politica ou religiao, mas preservo o meu ponto de vista baseado na minha vivencia.

Beijos

Atena disse...

Fadinha:
Você citou um ponto chave para justificar o que aceitamos como real: a vivência.
Só quem passa por uma experiência é que pode dizer se ela foi real ou não. Meu conhecimento de algumas coisas é produto de vivências e não de leitura ou ouvir dizer.
Infelizmente a ciência cartesiana não tem ainda instrumentos para provar eventos ditos místicos (são apenas inusitados ou desconhecidos). Já, a religião exige crença em dogmas que, por sua vez, exigem fé.
Nem uma nem outra são as donas da verdade. O caminho é a pesquisa e a experimentação pessoal.
beijos, minha lindinha

NICE disse...

Interessantissimo o post, ciência e religião ao meu ver sempre caminharam juntas, ambas em busca da verdade, é claro que cabe a nós avaliar cada uma sem achar que uma ou outra está certa ou errada, as duas são necessárias, dai prevalecevale o bom senso de cada um. Otima semana Teia. bjs

Atena disse...

Nice:
Seu comentário é de extremo bom senso. Parabéns.
Muito antigamente religião e ciência cminhavam juntas, depois houve a separação - que não trouxe benefício a nehuma das duas.
Obrigada pela visita e seja bem vinda
abraços