Dei uma rápida pesquisada na internet e encontrei os mais variados conceitos sobre intuição. Por exemplo:
- Depoimento de um espírita: seriam conhecimentos prévios (de vidas anteriores) sobre determinado assunto, situação, etc.
- Segundo a Psicologia: são conteúdos inconscientes.
- Segundo a Filosofia: há duas grandes modalidades da atividade racional, realizadas pela razão subjetiva ou pelo sujeito do conhecimento - a intuição (ou razão intuitiva) e o raciocínio (ou razão discursiva). A razão intuitiva pode ser de dois tipos: intuição sensível ou empírica e intuição intelectual.
- Segundo um determinado autor: uso da linguagem do coração.
- De um site espírita: o insight de uma descoberta poderia, perfeitamente, provir do sopro de um espírito amigo.
Segundo experiência própria e pesquisas realizadas, nenhuma das asserções acima está correta.
Vidas anteriores influenciam mais é o nosso comportamento e não nosso conhecimento.
Conteúdos inconscientes não são capazes de saber o que vai acontecer e, portanto, nos impedir de tomar um avião que vai cair, por exemplo.
Insight é uma compreensão repentina e está baseada em prévio conhecimento (memória), é um mecanismo cognitivo, não possui as características da intuição.
Já relatei aqui um fato que ocorreu comigo e que é um exmplo perfeito do que é a intuição. Vou repeti-lo para aqueles que não o leram.
Eu tinha uns 14 anos mais ou menos quando voltando para minha casa, estando já no lado da rua onde a mesma se situava, inesperadamente (sem pensar) atravessei a rua para o outro lado. Exatamente quando cheguei à calçada oposta ouvi um forte barulho e me virei para o lado de onde tinha vindo e vi um cabo de alta tensão chicoteando no chão exatamente onde eu iria estar passando. Parece que me salvei da morte.
Meu inconsciente teria condições de saber que o cabo iria rebentar? Claro que não. Foi algo intuído e não racionalizado. O racional teria sido continuar caminhando pela mesma calçada de minha casa.
Então de onde vem a intuição? Ela vem de nossa essência - que é divina. É uma parte nossa à qual são poucos os que dão atenção. Se fosse cultivada, com certeza, teríamos uma vida melhor.
“A intuição está sendo cada vez mais reconhecida como uma faculdade mental natural, um elemento-chave na descoberta e resolução de problemas, na tomada de decisões, um gerador de idéias criativas,um premonitor, um revelador da verdade.” (Philip Goldberg)
Segundo Goldberg, as percepções dos sentidos e o pensamento racional não são as únicas maneiras de conhecermos alguma coisa. Para ele, a intuição é uma forma superior de PES (percepção extra-sensorial).
Em seu livro Intuitive Edge, Philip Goldberg descreve seis tipos de intuição:
Descobridora – introvisão de fatos a serem descobertos (é o famoso ahá!).
Geradora – oportunidades ou possibilidades alternativas.
Avaliadora – voz interior que em certas situações censura ou critica.
Possibilitadora - (estar no lugar certo, na hora certa seria um dos casos).
Operativa – guia as nossas ações (não entrar num avião que sofrerá um acidente, por exemplo).
Profética – pressentimento ou palpite que algo irá acontecer.
Iluminação - no sentido espiritual; é a forma superior da intuição.
Como diferençar um pensamento de nossa mente da intuição? Sinto muito, mas não há receita pronta para quem não está acostumado a seguir a sua intuição. Isso vem com o tempo. O que oferece mais ou menos uma pista é termos uma “certeza” que não sabemos explicar.
E não esquecem: sempre que não seguirem sua intuição, vão se dar mal. Isso não falha.
Imagem: portalterrabase.blogspot.com
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