"No Egito as bibliotecas eram chamadas Tesouro dos remédios da alma. De fato é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.”

(Jacques Bossuet).

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O mundo está mudando

Avaaz

Uma das características do ser humano é que ele é também um ser político-social. Este texto vindo da Avaaz contribui para expandir (aqueles que necessitam ) a consciência nessas áreas.

Ajude você também a mudar o mundo, assinando e/ou contribuindo financeiramente com a Avaaz.

Algo grande está acontecendo. Da Praça Tahrir à Wall St., de jornalistas cidadãos vertiginosamente corajosos na Síria a milhões de cidadãos que vencem campanha após campanha online, a democracia está em movimento. Não a democracia sensacionalista para a mídia, a democracia corrupta ou das eleições a cada quatro anos. Algo muito, muito mais profundo. Lá no fundo de nós mesmos estamos nos dando conta do nosso próprio poder para construir o mundo que sonhamos.

A marcha da democracia está varrendo o mundo, e em cada lugar em que ela está surgindo, a Avaaz está lá.

A Avaaz está com a bola toda, com 10,5 milhões de pessoas e crescendo rapidamente. Além disso, também estamos aprofundando nosso ativismo -- e com a combinação de números profundos e enormes, estamos ganhando, uma vez atrás da outra.

Não estamos apenas entregando efetivamente as petições, estamos estabelecendo esconderijos e rotas de infiltração para proteger os movimentos democráticos, desafiando corporações com ações judiciais ou convocando todos os seus acionistas, doando milhões para equipar os defensores de direitos humanos com a tecnologia mais recente, e entregando com impacto as vozes da nossa comunidade direta e pessoalmente aos presidentes, bilionários, embaixadores e ministros.

Está funcionando -- leia abaixo para saber como.

NA LINHA DE FRENTE DA PRIMAVERA ÁRABE

A Avaaz tem estado no centro das lutas pela democracia no mundo árabe. Com US$ 1,5 milhões de financiamento feito por meio de pequenas doações de nossos membros, rompemos a censura que os ditadores tentaram impor quando expulsaram a mídia internacional - treinamos um grande número de jornalistas cidadãos e os provemos com tecnologia de alta ponta para divulgar informação. Os principais editores da BBC, CNN e Al Jazeera nos disseram que, em casos como o da Síria, a Avaaz tem sido a fonte de 30% de toda a cobertura de suas notícias!

O PODER DAS PESSOAS VS A MÁFIA DE MURDOCH

Um membro da Avaaz veste a cabeça gigante de Murdoch num protesto em frente do Parlamento britânico. De Londres à Los Angeles, o Murdoch gigante apareceu em protestos em todo o mundo

Pegamos o barão da mídia mais poderoso e perigoso do mundo, Rupert Murdoch, e vencemos.

Foi o maior negócio da carreira de Murdoch, aumentando o seu império de mídia global em 50% através da aquisição de uma enorme empresa baseada no Reino Unido - a BSkyB. Todos disseram que não poderiam pará-lo, mas os membros da Avaaz pensaram diferente, enviando 668.784 mensagens e fazendo 30.000 telefonemas para os membros do Parlamento Britânico, ações para chamar a atenção da mídia, bem como duas pesquisas de opinião que mostraram uma oposição pública maciça a Murdoch.

O PROTESTO GLOBAL QUE SALVOU A AMAZÔNIA

Os líderes da marcha terminaram seus discursos apontando para a bandeira da Avaaz e afirmando: "Temos o apoio de todo o mundo!" Meio milhão de nós se juntaram a mais de 1.000 manifestantes indígenas para exigir que o presidente boliviano, Evo Morales, suspendesse a construção de uma rodovia que cortaria o coração da Amazônia.

A pressão funcionou! Depois da nossa campanha, Morales cancelou a construção, revogou a decisão que concederia permissão para o projeto e se comprometeu a proteger o impactado TIPNIS - parque nacional e território indígena - a jóia da coroa da Amazônia boliviana, para sempre! Vamos fazer ele cumprir essa promesa.

VITÓRIA SOBRE AS BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO!

Nossa enorme petição foi entregue por uma vítima das bombas de fragmentação para o representante francês da conferência. Três anos atrás, a Avaaz mobilizou seus membros para pressionar a proibição global sobre bombas de fragmentação, salvando milhares de crianças. Este ano, os EUA discretamente fizeram um lobby com outras nações para assinar uma nova lei que teria permitido o seu uso novamente! Nossa poderosa petição de 600.000 assinaturas ajudou a pressionar 50 países a se oporem aos planos dos EUA.

Muitos delegados usaram a nossa petição para fortalecer seus argumentos nas negociações. Nossa poderosa bandeira, colocada fora da sala de conferência - em conjunto com 1000 folhetos que a equipe da Avaaz colou por todo o centro de conferências - foi um lembrete inconfundível para os negociadores sobre a oposição que enfrentariam ao voltar para casa. A iniciativa dos EUA falhou -- juntos ajudamos a salvar a vida de milhares de civis inocentes.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS: MANTENDO A ESPERANÇA VIVA

Mais de 800.000 membros da Avaaz lutaram para salvar o Protocolo de Quioto na conferência climática da África do Sul.

Nos momentos críticos das conversações sobre o clima em Durban, mais de 800.000 de nos ajudaram a salvar o acordo climático da ONU de um grupo de poluidores determinados a acabar com o tratado. Nossa equipe na África do Sul entregou dia após dia nossa mensagem através de ações contundentes como este anúncio no Financial Times -- lançado no último dia das tensas negociações. Apesar da pressão maciça dos assassinos do planeta apoiados pelo petróleo, como os EUA e Canadá, um acordo foi feito para salvar o vital Protocolo de Quioto e nos dar a oportunidade de lutar pela continuação das negociações climáticas.

SALVE A INTERNET - GRANDE PROGRESSO!

A ativista da Avaaz, Maria Paz Cambronero, entrega a nossa petição para altos funcionários da Casa Branca. Em dias, mais de 1 milhão de nós em todo o mundo assinaram uma petição se opondo a um projeto de lei escandaloso que daria ao governo dos EUA o direito de desligar qualquer site - alvos como o WikiLeaks, YouTube, e o próprio site da Avaaz!

A equipe do Presidente Obama respondeu, e a Avaaz organizou uma reunião de 1 hora com altos funcionários da Casa Branca para entregar a petição.

OPONDO-SE À CORRUPÇÃO NA ÍNDIA

A campanha anti-corrupção da Avaaz na Índia foi a campanha mais viral da história da Internet! Em apenas 36 horas, mais de 700.000 indianos se juntaram à petição para apoiar uma forte lei anti-corrupção chamada Jan Lokpal! Nós fizemos marchas em todo o país, erguemos contundentes outdoors em toda a Índia e lançamos uma pesquisa independente que mostrou que a maioria dos eleitores indianos queriam um Lokpal ambicioso.

ITÁLIA - A VITÓRIA PARA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Membros da Avaaz e a ativista da Avaaz Giulia Innocenzi protestam contra os limites à liberdade de expressão. Durante seus últimos meses no poder, o Primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, tentou amordaçar a democracia, permitindo que o governo paralisasse os sites da Internet por um capricho. Nossa comunidade lutou e venceu!

Membros italianos enviaram 200 mil e-mails e inundaram o Facebook e Twitter com mensagens. Nós mobilizamos contundentes manifestações públicas cobertas pela mídia e arquivamos a lei para sempre! Agora a democracia italiana está livre de Berlusconi - e estamos seguindo em frente!

Essas são apenas algumas das vitórias que conseguimos alcançar nas últimas semanas. Desde o seu nascimento, há 5 anos, a Avaaz já lançou mais de 1000 campanhas! E, na medida em que nossa comunidade cresce e aprofunda nosso comprometimento, estamos vencendo em mais campanhas. Se continuarmos nesse ritmo, e continuarmos a acreditar e ter esperança na mudança e em um ao outro, qualquer coisa é possível.

Com esperança,

Ricken, Dalia, Allison, Ari, Emma, Wissam, Wen-Hua, Ian, Alice, Luis e todo o time da Avaaz.

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Pollyannas que andam por aí

Ou Pollyannos... rsrs

Quando era criança li um livro muito popular chamado Pollyanna. Como desconfio que as gerações mais novas não o conheçam vou descrevê-lo rapidamente.

Pollyanna era uma menina que aprendeu com seu pai o “jogo do contente” que consistia em ver sempre um lado positivo em todas as situações, por mais trágicas que fossem. Era uma menina que acreditava no melhor das pessoas e incapaz de fazer mal a alguém.

Por causa desse livro Pollyanna virou sinônimo de “ver o mundo cor de rosa”, de uma forma utópica, ou como se diria atualmente – uma “sem noção”. Também se começou a falar de uma síndrome de Pollyanna como sendo fuga da realidade. Muitos resistem a sentir-se tristes ou deprimidos por incapacidade de entrar em contato com a dor ou também com medo de afastar aos demais e entram nessa de “brincar o jogo do contente”, esquecendo ou desconhecendo que a depressão ou luto, como muitas vezes é chamado, traz amadurecimento.

Bem, o post de hoje deve-se ao pedido de uma leitora para que eu comentasse o que acontece com pessoas que, nas suas aparições na internet, sempre estão sorridentes, demonstrando que tudo está maravilhoso e não mais que de repente se descobre que a vida das mesmas está uma “caca”.

A leitora em questão chamou a esse comportamento de “máscara da felicidade”. E ela está absolutamente certa, é uma máscara.

Já falei aqui sobre as máscaras que o ser humano usa e os porquês.

Os humanos, nas suas tentativas de preservação da autoestima, utilizam-se de vários mecanismos psicológicos de defesa. O equívoco está aí: no uso de mecanismos ao invés de ir até as causas dos problemas de autoestima. É como usar remédios alopáticos que eliminam os sintomas, mas não a causa da doença.

Um dos mecanismos utilizados é o uso de máscaras e uma delas é esta: a de felicidade para esconder dos demais o que se passa realmente no interior da pessoa e em sua vida.

As pessoas usam as redes sociais, principalmente, para afastar a solidão e sentirem-se queridas, portanto vão colocar “máscaras com purpurina” para agradar aos demais.

Tudo se resume a problemas de autoestima associados, em grande parte dos casos, à “sombra”de cada um que, não adianta negar, todos nós temos.

Encontrei um vídeo na internet que trata brilhantemente sobre o assunto. É longo, mas se vocês assistirem pelo menos até a metade dele já terão feito um grande favor a si mesmos.

Considero este vídeo como indispensável de ser visto por todas as pessoas que almejam ter uma vida melhor, mais alegre e saudável ou mais feliz.

Clique aqui para ver o vídeo

Imagem: http://t2.gstatic.com/

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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Por onde anda a ética?

Ética

Outra noite assisti novamente o filme O sexto dia, aquele sobre clonagem com o Schwarzenegger.

Mais para o final do filme há diálogos com o vilão muito esclarecedores sobre até onde vai a ânsia pelo poder bem como sobre a eterna busca humana pela imortalidade. Dois temas “quentes” ...

Fiquei refletindo sobre o que a falta de ética, diretamente ligada à falta de consciência, pode fazer com o ser humano.

Vivemos em uma época onde, pelo menos aqui no país dos corruptos, fala-se muito sobre a ética e a falta da mesma. Quem não tem consciência desenvolvida não terá ética também.

Ética depende essencialmente do berço de cada um, dos princípios e valores que lhe foram transmitidos por seus pais.

Ética não é uma matéria que se pode ensinar, é um valor que “fermenta” dentro do indivíduo até chegar “no ponto” quando então se manifesta em suas atitudes.

Falta de ética e ânsia de poder costumam andar intimamente ligados. Vemos isso atualmente em nosso país, quer dizer, sempre foi visto, só que agora está passando das medidas, haja vista a quantidade de ministros que deixaram seus cargos ultimamente.

No filme citado anteriormente vemos o vilão (que comanda as clonagens) se outorgando o cargo de deus, decidindo quem e por que pode ter vida eterna por intermédio da clonagem. Megalomania no seu mais alto grau! Aff!

Por suposto que o filme exagera a tecnologia envolvida no processo de clonagem , mas o cerne da questão – a clonagem não é fantasia nenhuma. Do jeito e com a velocidade que a tecnologia humana avança atualmente não está longe o dia em que será possível clonar, com êxito, seres humanos (se é que isso já não foi feito).

Não tenho restrições religiosas a respeito do assunto porque não sigo nenhuma religião e até mesmo porque se a Fonte permite que isso aconteça é porque considera ok. Agora, quanto à ética, já e outro papo.

Nos dias de hoje os casais já podem escolher o sexo dos filhos, na fertilização in vitro, e isso não pode levar a um desequilíbrio populacional como está acontecendo na China devido à proibição de mais de um filho por casal (há falta de mulheres)?

E se a clonagem humana se tornar uma realidade não vamos destruir um equilíbrio já existente?

Já fiquei sabendo de outras “cacas” que os humanos andaram fazendo no reino animal nas suas intervenções junto às espécies que queriam preservar da extinção.

Quando é que os humanos vão aprender que a natureza sabe cuidar dela mesma?

A ética se equilibra sobre uma superfície tênue como um fio de navalha. Principalmente assuntos que afetam populações ou ecossistemas precisam sempre ser muito refletidos.

A sociedade humana chegou a um estágio tal de sofisticação e complexidade em algumas áreas que não é mais suportável, de maneira nenhuma, atitudes ou decisões rápidas e não suficientemente refletidas. Um bom exemplo é a atual situação econômica da zona do euro. Quanto mais ouço os depoimentos dos “graúdos” de lá, mais fica claro que a crise está longe de ser resolvida, pois a medida positiva assumida por um país afetará negativamente um outro qualquer e por aí vai o imbróglio. rsrs

Fico me perguntando, por exemplo, onde está a ética de governantes que agora, para debelar a crise, determinam medidas que achatam o salário dos trabalhadores e pensionistas. Afinal os excessos de gastos foram dos governos e, com certeza, não com gastos de cunho social.

Enfim enquanto não houver consciência desenvolvida também não haverá muita ética, seja por parte dos governos ou das pessoas. Por isso vou continuar importunando vocês com este blog. rsrs

Assitam ao filme sem se deter na ação do mesmo, mas no conteúdo reflexivo sobre o comportamento humano no que se refere à falta de ética e consciência e até onde isso pode nos levar.(!)(?)

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Como age nossa Criança Interna

bolo

Já postei aqui sobre a Criança Interior e sobre os Estados de Ego que todos nós apresentamos segundo a teoria de personalidade chamada Análise Transacional.

Hoje vamos aprofundar um pouco sobre a nossa parte Criança. No post linkado já expliquei o que é a Criança interna, agora vamos ver como ela atua.

A Análise Transacional nos diz que a Criança interna ou interior se subdivide em três partes distintas:

Criança Adaptada (rebelde, submissa ou opositora)

Pequeno Professor (sensitividade e criatividade)

Criança Natural (instintos, alegria de viver, prazer)

A Criança Adaptada é um aspecto da personalidade onde foram registrados nossos sentimentos em relação às condutas de nossos pais (ou substitutos), principalmente em relação a nós, durante a primeira infância (até mais ou menos 8 anos). É nessa fase em que somos “programados” ou como diria Pavlov, condicionados.

A infância é um período da vida humana em que ao mesmo tempo “onde tudo parecem flores”, há brincadeiras e alegria, também há muita frustração porque os pequenos não têm entendimento cognitivo do que se passa. Por mais inteligente que a criança seja seu cérebro não tem ainda suficientes informações para realizar as conexões necessárias ao entendimento de uma situação específica. Isso vai acontecendo aos poucos, conforme os anos passam, até chegar à idade onde o HD interno já tem uma gama enorme de informações que podem ser linkadas entre si (a memória) permitindo então ao indivíduo ter compreensão do assunto, fazer inferências, análises, etc.

Na infância, então, o que existe são reações aos estímulos externos fundamentadas em sensações e sentimentos. Daí ocorrerem muitas frustrações e sentimentos de rejeição e/ou abandono.

É importante ressaltar que toda criança quer e precisa do apoio e segurança que os pais proporcionam e elas também vão percebendo que nem sempre o conseguem, já que muitas vezes são repreendidas ou castigadas por algo que tenham feito.

Então os pequenos vão se adaptando ao status quo que os rodeia. Cada um se adapta à sua maneira, mas segundo a extensa observação dos teóricos da Análise Transacional, existem três tipos bem distintos de adaptação decorrentes da própria índole da criança e do comportamento dos pais com ela. São eles:

Criança Submissa – é aquela que faz tudo o que os pais dizem ou ordenam. São dóceis e passivas, orientadas por medo e culpa. Futuramente, a não ser que algo as faça mudar (psicoterapia, por exemplo) serão aqueles adultos a quem a voz popular chama de “bunda mole”.

Criança Opositora – com esse tipo atua predominantemente o comportamento parental dúbio, ou seja, um dos pais atua com os filhos de uma forma e o outro de forma oposta. Pode também ser uma única figura parental que tem atitudes do tipo: “faz o que eu digo, mas não faz o que eu faço”. Ou ainda: repreende a criança com um sorriso (mensagem dúbia que gera confusão na cabecinha da criança).

Criança Rebelde – Faz “o que lhe dá na telha”, o que quer fazer e não o que lhe mandam. É mais saudável (psicologicamente falando) do que os outros dois tipos, pois seu comportamento é mais adequado à sua faixa etária.

Vejam um exemplo de atuação dos três tipos. A mãe coloca em cima da mesa um bolo que acabou de tirar do forno e diz ao filho: “não mexa no bolo, é para comer mais tarde”.

A Criança Submissa atende prontamente e não o toca. A Criança Opositora vai esperar a mãe sair da cozinha para pegar um pedaço do bolo, já a Criança Rebelde pegará um pedaço se estiver com vontade, não o fará só para contrariar a mãe.

O PEQUENO PROFESSOR seria considerado a parte adulta da Criança Interna, é o somatório de nossa criatividade, astúcia, curiosidade, desejos de explorar, de experimentar, ou seja, de conhecer. Esta também é aquela parte dos pequerruchos que atua captando intuitiva ou empaticamente as emoções e atitudes dos adultos, o que substituí, provavelmente, sua falta de entendimento cognitivo.

A CRIANÇA NATURAL é o primeiro nível que aparece logo após o nascimento. É a nossa parte instintiva ou animal, a constituição genética herdada. É a alegria, o prazer puro e simples, a diversão como também pode ser o choro, a raiva e a agressividade. Essa é a parte responsável pelo mecanismo de enfrentamento ou fuga em situações de perigo.

Que fique bem claro que estas partes do ego agem na infância, mas também vão continuar agindo durante toda a vida do indivíduo, seja de forma sadia, psicologicamente, ou não.

Quando interagimos como os demais podemos usar um dos nossos Estados de Ego, dois ou mesmo os três (Pai, Adulto e Criança) por isso é que são tão complicadas as relações humanas. rsrs

Imagem: http://www.flickr.com/photos/lhattori/767660015/sizes/m/in/photostream/

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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Mudando um hábito destrutivo

caféderramado

Recebi o seguinte texto por e-mail e o considerei muito útil para partilhar com aquelas pessoas que não tem paciência ou tolerância ou que são “pavio curto”. Mais um subsídio para todo aquele que está interessado em ampliar seu autodomínio e sua consciência.

Eu reconheço que não é fácil criar este novo hábito, mas é perfeitamente treinável, como tudo mais; basta persistir. E garanto a vocês: sua vida muda e para muito melhor. Eu o afirmo porque consegui realizar essa mudança de atitude em mim. Resumindo, é uma mudança de percepção.

O princípio 90/10

Que princípio é esse?

Os 10% da vida estão relacionados com o que se passa com você, os outros 90% da vida estão relacionados com a forma como você reage ao que se passa com você.

O que isto quer dizer?

Realmente, nós não temos controle sobre 10% do que nos sucede.

Não podemos evitar que o carro enguice, que o avião atrase, que o semáforo fique no vermelho.

Mas, você é quem determinará os outros 90%.

Como?

Com sua reação!

Exemplo: você está tomando o café da manhã com sua família. Sua filha, ao pegar a xícara, deixa o café cair na sua camisa branca de trabalho. Você não tem controle sobre isto.

O que acontecerá em seguida será determinado por sua reação.

Contrariado e resmungando, você vai mudar de camisa.

Quando volta, encontra sua filha chorando mais ainda e ela acaba perdendo o ônibus para a escola.

Sua esposa vai para o trabalho também contrariada.

Ao chegar atrasado ao escritório, você percebe que esqueceu sua maleta. Seu dia começou mal e parece que ficará pior. Você fica ansioso para o dia acabar e quando chega em casa, sua esposa e filha estão de cara fechada, em silêncio e frias com você.

Por quê?

Por causa de sua reação ao acontecido no café da manhã.

Pense, por que seu dia foi péssimo?

a) por causa do café?

b) por causa de sua filha?

c) por causa de sua esposa?

d) por causa da multa de trânsito?

e) por sua causa?

A resposta correta é a da letra "e".

Você não teve controle sobre o que aconteceu com o café, mas o modo como você reagiu naqueles 5 minutos foi o que deixou seu dia ruim.

O café cai na sua camisa, sua filha começa a chorar e então você diz a ela, gentilmente: "está bem, querida, você só precisa ter mais cuidado".

Depois de pegar outra camisa e a pasta executiva, você volta, olha pela janela e vê sua filha pegando o ônibus.

Dá um sorriso e ela retribui dando adeus com a mão.

Notou a diferença?

Duas situações iguais, que terminam muito diferentes. Por quê? Porque os outros 90% são determinados por sua reação.

Aqui temos um exemplo de como aplicar o Princípio 90/10.

Se alguém diz algo negativo sobre você, não leve a sério, não deixe que os comentários negativos lhe afetem, reaja apropriadamente e seu dia não ficará arruinado.

Como reagir a alguém que lhe atrapalha no trânsito?

Você fica transtornado? Golpeia o volante? Xinga? Sua pressão sobe?

E o que acontecerá se você perder o emprego?

Vai ficar preocupado, angustiado, perder o sono e adoecer?

Agora que você já conhece o Princípio 90/10, utilize-o.

Você se surpreenderá com os resultados e não se arrependerá de usá-lo.

Texto atribuído a Stephen Covey, autor de Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes.

Imagem: flickr.com

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A paranoia da atualidade

paranoia

Uma tarde dessas resolvi jogar meu tempo fora e assisti a alguns vídeos postados no Youtube sobre conspirações, Illuminatis e etc.

À medida que ia assistindo, meu queixo ia caindo. .. rsrs Oh, céus quanta baboseira, quantas situações agrupadas para “demonstrar” seus “reais” significados, quantas palestras e entrevistas com “canalizadores” expondo suas teorias relatadas como fatos (muitas delas com incrível aparência de verdade).

Realmente os humanos são mestres em distorcer as coisas, inventar com aparência de verdade e tirar conclusões apressadas. Quanto mais famoso o apresentador, mais as pessoas acreditam nele. Um exemplo é David Icke (que disse: eu sou um canal para o espírito de Cristo) que tem legiões de seguidores pelo mundo.

Já assisti vídeos desse senhor e, no meio de muita informação coerente, à qual poucos têm acesso, ele inclui sua obsessão: alertar o mundo sobre os anunakis e sua agenda trevosa em relação a nós humanos. Para confirmar suas palavras ele se vale bastante das pesquisas do escritor Zecharia Sitchin, de quem já li 4 livros. Os livros de Zecharia são bem interessantes, mas embora leiga em Astrofísica e Astronomia não considerei críveis suas conclusões a respeito da formação da Terra, bem como também achei absurda sua conclusão de o Homo Sapiens ser produto das experiências genéticas dos anunakis. Faltou a esse pesquisador outro tipo de informações, provenientes de outras fontes.

Não nego nem afirmo a existência dos anunakis, se a tradução do sumério, de Zecharia, estiver correta é bem provável que eles tenham vindo à Terra, mas continuo declarando que somos todos muito ignorantes para poder sair afirmando coisas das quais não podemos ter certeza. Dediquei mais de vinte anos à pesquisa da verdadeira história da humanidade, juntando pecinhas de um enorme quebra-cabeças que ao final continuava incompleto. Aí desisti. Não temos como montar as peças todas, falta-nos a ”prova dos noves fora”. rsrs Vou continuar com a minha ignorância, (fazer o quê?) mas sempre usando uma análise crítica de toda nova informação que chega ao meu conhecimento e, principalmente, sendo lúcida.

Não só Icke, mas muitos atualmente creem que existe um poder central que comanda todos os eventos no planeta. Seriam os Illuminati. Realmente essa sociedade secreta existiu (talvez ainda exista), mas o que as pessoas não se dão conta é que para esse tipo de organização conseguir atingir seus objetivos precisa continuar - secreta! Hoje ela está pra lá de exposta, bem como o Clube Bilderberg, os Skull and Bonés, os não tão secretos Clube de Roma e o CFR.

Aqui não estou negando a existência de uma elite global, mas sim o fenomenal poder que estão lhe atribuindo. Anteriormente à existência da internet até podia ser verdade o que dizem as teorias conspiratórias, mas agora? Está tudo na web: desde a existência dos Illuminati até os projetos que “eram” secretos como os Montauk e Haarp.

O que fez o meu “queixo cair” quando via os vídeos foi o ponto a que chegou a “viagem” já que evangélicos insanos resolveram aderir à crença de um Governo Mundial Satânico (como se satã existisse). Num vídeo é mostrado (com fotos) pessoas famosas fazendo um gesto com a mão que seria dos adoradores do diabo. Entre elas, Barak Obama, John Lennon, o papa e, ... pasmem, a nossa Xuxa Meneghel. É mole?

A paranoia e a “viagem na maionese” chegaram ao auge.

Outra demonstração da paranoia: o “poder oculto” na internet. Já vi postagens e vídeo a este respeito. A web é controlada? Lógico que é. Só ingênuos não sabem disso. Os algoritmos dos Google ou Yahoo da vida sabem exatamente o que pesquisamos e com que frequência o fazemos, os provedores sabem quais páginas visitamos, o que baixamos da internet e se são conteúdos legítimos ou que infringem direitos autorais. Tudo é controlado por alguma organização, seja esta nacional ou internacional. Só que isso não é novidade, organizações espiãs como CIA, a antiga KGB (que agora deve ter outro nome), NSA, Mossad, e sei lá mais quais outras existentes, já bisbilhotam a vida alheia há bastante tempo e desde que temos satélites orbitando o planeta ninguém pode dizer que alguém tem vida cem por cento privada ou oculta.

Isso incomoda? Certamente àqueles que tem o que esconder, sim, mas de resto, ao indivíduo comum, que anda na linha, dificilmente causará transtorno.

Já declarei aqui no blog que a humanidade vive numa hipnose coletiva, contudo é por não ser consciente e não porque um grupo nos esteja hipnotizando. Concordo que é bom informar os desavisados desde que com isso não se promova o medo e a paranoia. De fato o que estão fazendo atualmente na web é participar do jogo daqueles que nos querem ver como meros peões de tabuleiro e vibrando na frequência do medo (muito útil aos chamados trevosos).

Por favor, lembrem que tudo aquilo a que resistimos, persiste e que pensamentos massivos sobre determinado assunto muito facilmente o levará a se manifestar na realidade.

Imagem:www.tempodoapocalipse.com/

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sábado, 19 de novembro de 2011

Sexo, momento de prazer ou de intimidade?

sexoromano

O ser humano tem sérias restrições quanto à intimidade, são poucas as pessoas que a conhecem realmente e desfrutam dela com outro ser.

Aliás, você sabe o que é intimidade, mesmo?

Intimidade é desnudar-se frente ao outro e não estou falando de tirar a roupa! É desnudar o seu âmago, o seu interior ou, como disse Eric Berne, “é a relação entre as crianças internas de duas pessoas de forma descontraída e livre”.

O ato sexual é considerado a forma mais íntima das relações humanas, mas via de regra não é isso que acontece.

Nada foi tão desvirtuado e deturpado na cultura humana quanto o sexo e, na sociedade moderna, tão superestimado.

Infelizmente as religiões, principalmente a cristã, decretaram que essa atividade natural e instintiva era algo sujo e pecaminoso a não ser que fosse realizado por duas pessoas e de gênero sexual diferente e sacramentada pelo casamento.

Tenho perfeita compreensão dos motivos que levaram as religiões institucionalizadas a tomarem tal decisão, mas o que deveria ser uma forma de evitar a deturpação, com a consequente banalização do ato sexual, acabou se tornando um estigma altamente negativo.

Todos sabem que o proibido sempre se torna mais atraente e ... desejável, portanto a partir da proibição do livre exercício da sexualidade os humanos passaram a supervalorizar o sexo.

Como já se vivia no regime patriarcal e, apesar do homem ser mais sexólatra que a mulher, a esta coube o ônus da culpabilidade. Isto é bem constatado nas fogueiras da Idade Média e ainda hoje em países onde a mulher deve esconder o rosto e os cabelos. Sem falar naqueles onde ainda (século 21) é praticada a extirpação do clitóris. Aff!!!

Com todos os preconceitos, tabus, deturpações e hipocrisia sobre a sexualidade chegamos à era atual, onde após o movimento feminista, (também desvirtuado) finalmente “o sexo liberou geral”.

Vivemos hoje, em se falando de sexo, uma época tal e qual a antiga Roma dos Césares, onde a promiscuidade é lugar comum.

Bom, mas o que é que um indivíduo procura no intercurso sexual? Aquilo que, paradoxalmente, é o mais ansiado e evitado ao mesmo tempo nas relações – a intimidade.

A intimidade é almejada porque é a forma mais completa de uma relação a dois, mas também é evitada por causa do medo. O medo de se abrir, de ser espontâneo, de deixar cair as máscaras.

Essa busca insana acaba levando as pessoas ao sexo vazio, puramente genital, que não preenche os anseios mais íntimos, o emocional ou os sentimentos. A falta de preenchimento leva à busca de um novo contato e mais outro e mais outro na ânsia de conseguir “aquilo” que está faltando na vida do indivíduo nessa específica área.

Busca inglória e frustrante.

Como o sexo foi deturpado na sua essência e tornou-se ineficaz na sua consumação desencadeou um comportamento engraçado (como vários outros dos humanos rsrsrs): as pessoas falam muito sobre sexo. A mídia está sempre apresentando alguma matéria a respeito. Atualmente a internet diariamente contém postagens sobre o assunto seja através de vídeos, tirinhas cômicas ou textos.

Já que não conseguem se realizar sexualmente os humanos falam a respeito como forma de compensação. Triste isso, não?

E a intimidade? Foi pro brejo!!!

Ah, mas a ânsia pela intimidade continua, um exemplo típico é o sucesso das redes sociais, onde as pessoas ficam postando o que estão fazendo ou pensando (acreditando que alguém se interessa por isso) revelando, muitas vezes, seus mais íntimos pensamentos, procurando desta forma uma pseudo intimidade já que se sentem “seguras” pelo anonimato virtual (mesmo que identificados pelo nome e foto não há contato real).

Segundo Eric Berne, desde a tenra infância somos treinados a evitar a intimidade porque os pais ensinam às crianças que é descortês encarar as pessoas. Segundo ele, se quisermos ter intimidade com alguém, basta ficar em frente ao outro durante 20 minutos, aproximadamente, olhando-o nos olhos (e vice-versa) e conversando.

Quando praticava a Análise Transacional numa Clínica constatei a eficácia deste exercício.

Concluindo, embora exista a crença de que uma pessoa bem sucedida sexualmente é aquela que tem relações sexuais frequentes, isto na realidade não é sinônimo de realização sexual e se for com parceiros diferentes é sinônimo, sim, mas de promiscuidade.

Expansão de consciência é ser consciente de tudo o que afeta o ser humano, incluindo o sexo. Reflita a respeito.

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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

República das Bananas?

brasão

Ontem, feriado nacional, comemorou-se os 122 anos da República Federativa do Brasil.

Para aqueles que não sabem, república é uma palavra que etimologicamente vêm da expressão latina: “res publica” que quer dizer coisa do povo ou coisa pública.

De acordo com o conceito ciceroniano, res publica serve para indicar o princípio subjacente ao povo ou a uma comunidade que habita um território comum. Assim, o "bem" ou "interesse comum" deve ser concretizado no âmbito da ação política. O bem comum representa o que é público, ou seja, pertencente a todos em comum, em contraposição aos interesses particulares próprios da vida privada ou doméstica.” (Renato Cancian em http://educacao.uol.com.br/filosofia/)

Como se vê pela etimologia da palavra, em nosso país não há muito que se comemorar nesse dia, pois infelizmente a coisa pública virou “coisa privada” nas mãos de alguns políticos ou coisa vandalizada nas mãos de pichadores e detratores dos bens públicos.

República também é a palavra que denomina uma forma de governo na qual o chefe do Estado é eleito pelos cidadãos ou seus representantes, tendo a sua chefia uma duração limitada. E aqui vamos nos deter na palavra cidadão, aquele que é “membro de um Estado-Nação, dotado de direitos e capaz de interferir na produção do Direito” (Luis Carlos Bresser Pereira em Revista de Filosofia Política)

Lendo essa última frase você enxerga um cidadão brasileiro? Eu não. Em nosso país o termo cidadania está em desuso, pois

Existe uma tendência a excluir a relação direta entre política e cidadania, criando uma rejeição curiosa à política e valorizando cidadania, como se fossem termos diversos. Há um vínculo inclusive de natureza semântica entre as duas palavras, que, objetivamente, significam a mesma coisa. A noção de política está apoiada num vocábulo grego, polis (cidade) e cidadania se baseia em um vocábulo latino correspondente, civitatem. Embora a origem etimológica seja diferente, os dois termos propõem que se pense na ação da vida em sociedade (ou seja, em cidade). Isso significa que não é possível apartar ou separar os conceitos.” (Mario Sergio Cortella em http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_educacao/)

Ou seja, separamos os conceitos cidadania e política porque

Atualmente quando se pensa em política, logo vem a mente um conceito distorcido da definição refletida, ou seja, a idéia de que a política se restringe aos homens que governam ou que exercem algum tipo de influência ou poder sobre o país. Pela infame imagem de nosso país, de governantes corruptos, a sociedade tem desenvolvido uma visão crítica positiva, mas de ponto errado, por considerar a política como o palco de baixarias e personagens baixos. Todavia a política é uma virtude, contrária do que o senso comum discute, esta ciência tem como principal função dar ao cidadão o exercer de seus direitos, englobando a busca de um mundo justo e dos seus valores, éticos e morais. Assim como Sócrates e Platão já cultuavam a certeza de que só se constrói uma sociedade que visa o bem geral através da política. ... Uma das melhores definições de política e do homem como um animal político é a de Aristóteles, que diz que todo homem é essencialmente destinado à vida em comum na polis (cidade) e somente aí se realiza como ser racional. É um animal político por ser exatamente um animal de linguagem, sendo a vida ética e a vida política artes de viver segundo a razão.” (Karla J. em http://fisolofar.blogspot.com/)

Ser cidadão e ser político, além de um direito nosso, devem constituir-se em conceitos apropriados por todo brasileiro, independente do quão corruptos e caras de pau nossos “representantes” estão.

É muito fácil colocar a culpa das mazelas brasileiras nos políticos e nos abstermos de qualquer responsabilidade. A partir do momento em que delegamos a tarefa de governar ou administrar a “res publica”, a algumas pessoas somos indiretamente responsáveis pelo que elas fazem. Isso também é ser cidadão.

Vamos começar a ser mais conscientes politicamente, a deixar de lado a preguiça e o descaso. Podemos começar exercendo esse direito nas reuniões de condomínio, por exemplo (semana passada fui à uma onde estavam presentes duas pessoas somente: a síndica e eu).

Aristóteles já dizia que o homem é um animal político e que era de sua natureza viver na cidade.

O simples som é uma indicação do prazer ou da dor, estando portanto presente em outros animais, pois a natureza destes consiste em sentir o prazer e a dor e em expressá-los, mas a linguagem tem como objetivo a manifestação do vantajoso e do desvantajoso e portanto do justo e do injusto. Trata-se de uma característica do homem ser ele o único que tem o senso do bom e do mau, do justo e do injusto, bem como de outras noções deste tipo. É a associação dos que têm em comum essas noções que constitui a família e o estado." (Aristóteles em Política)

Por que será que existe a frase: “cada povo tem o governo que merece”? rsrs

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sábado, 12 de novembro de 2011

Sentir o som?

som

Expandir a consciência também tem a ver com ser mais consciente do próprio corpo e de suas reações. É incrível como, ao conhecermos melhor o nosso corpo, evitamos muitos desconfortos como dores de estômago ou garganta, resfriados, etc. Eu já o comprovei há um bom tempo

Navegando por esta bendita web, encontrei um texto singular e apropriado para compartilhar aqui com vocês sobre um dos nossos sentidos corporais. Acrescento que, além de sentir o som, também podemos visualizar sua forma/s, mas isso já é bem mais complicado, rsrs acontece só depois de já se ter desenvolvido a consciência cioporal.

Sentir o som?

“Escutar não é mais como costumava ser.

Uma vez, participei de uma sessão demonstrativa de cantoterapia, e essa experiência proporcionou uma descoberta muito útil relacionada à forma como percebemos os sons.

Os outros participantes e eu ficamos deitados em colchonetes, em círculo. A terapeuta tinha um aparelho de som e, após um relaxamento, reproduziu a música Esquadros (aquela do refrão Pela janela do quarto/Pela janela do carro/Pela tela, pela janela/Quem é ela, quem é ela?/Eu vejo tudo enquadrado/remoto controle), cantada por Belchior, solicitando que observássemos onde as vibrações da voz do cantor eram sentidas, predominantemente. No meu caso, notei ressonâncias na altura do peito. A terapeuta em seguida tocou a mesma música, desta vez cantada por Gal Costa. Curiosamente, desta vez as vibrações da voz foram sentidas por mim na região da cabeça. Em uma terceira execução da mesma música, desta vez cantada por Adriana Calcanhoto, notei a ressonância também na cabeça.

A terapeuta solicitou-nos então que nos lembrássemos da primeira experiência relacionada à nossa mãe. Não me lembro de muitas coisas de quando era pequeno, e achei que nem ia conseguir, mas me veio uma lembrança bastante curiosa: eu estava em um canto e minha mãe gritando algo comigo, e o que me incomodava não era propriamente o que ela estava dizendo e sim as vibrações do som de sua voz em minha cabeça.

Minha percepção, posteriormente reforçada por outras experiências, foi de que não apenas ouvimos os sons, também os sentimos. Escutamos a voz e a interpretamos, incluindo o tom, ao mesmo tempo em que reagimos às vibrações provocadas pelas características particulares do som das vozes. Ou pelo menos, podemos reagir. Não é somente a região do corpo onde sentimos as vibrações que define nossa reação; pelas minhas observações, isso depende também do nosso estado no momento e de alguma outra característica das vibrações, que não imagino quais sejam.

A maior novidade aqui não é exatamente reagir à vibração; podemos notar isso facilmente quando próximos de uma caixa de som e um contrabaixo ou bateria faz nosso peito vibrar. O ponto aqui é que podemos reagir a vibrações inconscientes, isto é, que não estamos notando, e isso pode nos levar a conclusões inadequadas. A partir dessa consciência, comecei a notar e compreender vários incômodos que por desconhecimento estava ligando a pessoas, e não às vibrações de suas vozes (sublinhado meu). Por exemplo, o incômodo causado pela voz de uma criança falando alto e o fato de não gostar de certos cantores ou músicas. Se você às vezes se sente incomodado com alguém mastigando certas coisas crocantes, preste atenção nas vibrações em sua cabeça!

As vantagens que percebo em fazer essa distinção são várias:

- Distinguindo uma origem mais precisa para a reação que temos, evitamos desgostar da pessoa inteira, somente do tom de sua voz em certos momentos. Mais distinções, mais opções.

- Conhecendo o problema, podemos eventualmente ter a escolha de ignorar as sensações e prestar mais atenção ao que a pessoa está dizendo ou ao que está acontecendo, evitando distrair-nos com percepções não relevantes para nossos propósitos.

- Praticamos um pouco mais da habilidade de percepção corporal, um dos fatores relacionados à intensidade dos prazeres sensoriais.

- Podemos apreciar ainda mais as vozes das quais gostamos: o fato é que adoramos a ressonância daquela voz maravilhosa em nosso corpo!”

Virgílio Vasconcelos Vilela

Fonte: http://www.possibilidades.com.br/

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Alegria, alegria ... e sinta-se melhor


Outro dia fui chamada de esquizofrênica!?

Pois é, se ser esquizofrênica é: jamais saber em que dia da semana ou do mês está; procurar se manter o mínimo possível dentro do sistema; acreditar que a humanidade tem jeito; ser espontânea quando os outros acham que deveria ser “politicamente correta”; ter a certeza de que seres evoluídos (mestres ascensos) estão nos ajudando em nosso aprendizado humano; encontrar alegria e encantamento nas pequenas e pueris coisas, ao invés de consumir tudo que pode (e não pode) com o cartão de crédito; acreditar que outro tipo de sistema financeiro é possível e não o selvagem em que vivemos, então eu sou lelezinha mesmo. rsrs

Agora, preciso reconhecer que tenho desejos utópicos, sim. Por exemplo, eu gostaria que as situações mostradas nos dois vídeos abaixo se tornassem realidade na vida de todo ser humano, pelo menos uma vez por semana ...

Quando expandimos a consciência conseguimos perceber a vital importância de sentimentos como - a alegria.

Estamos vivendo atualmente num mundo caótico e violento, então agora, deem uma pausa, assistam e curtam momentos de pura alegria, esse nosso precioso dom divino.

Imagem: portalangels.com

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O mito do herói ou a mania de ser bonzinho

superman

Herói, aqui entendido, como aquele que só realiza boas ações e não aquelas proezas hollywoodianas.

Muitas vezes fico me perguntando como será a vida daqueles que creem firmemente que devem ser bonzinhos o tempo todo (as maiores vítimas são os condicionados pelas religiões). Deve ser um inferno, pois se até Jesus chicoteou os vendedores do templo, o que sobra para nós? rsrs

Todos nós, sem exceção, temos o nosso lado sombrio ou como dizem: negativo.

Por que os filmes de ação, com muitas mortes, fazem tanto sucesso? Não seria uma forma socialmente aceita e subliminada de realizarmos as nossas fantasias agressivas?

Pense bem, durante o desenrolar do filme você torce para o mocinho vencer o bandido e quando finalmente ele o mata, você não sente uma satisfação, um alívio? Pois é! ...

Ah, mas filme é ficção, não acontece de verdade. Sim, suas fantasias agressivas também não, elas se resolvem através do “Duro de Matar’ ou do “Homem Aranha”. E assim todo mundo fica em paz com suas consciências de pessoas “boazinhas”. ...

Estou sendo cínica? Não, só estou sendo realista e esclarecendo como somos realmente – sem as máscaras.

Entre no ambiente de qualquer congregação de cunho espiritual ou religioso (espíritas, esotéricos, evangélicos, católicos, etc.). Como se portam as pessoas ali reunidas? Eu digo: todos têm uma expressão amável no rosto, alguns sorrindo. Você crê, realmente, que todos ali são anjos de candura?

Se o crê, você é muito ingênuo/a.

Muitos deles quando voltam para suas casas vão brigar com o/a esposo/a ou com o/a filho/a e descontar neles uma raiva contida, talvez do líder espiritual que lhe chamou a atenção “injustamente” ou daquele crente que não deu o dízimo (criatura avara!). rsrs

Ser bonzinho é um dos mais fortes condicionamentos que temos. Desde a infância os pais já o ensinam aos filhos e os repreendem ou castigam quando não o são.

Observem, por exemplo, o mais famoso de todos os heróis, Superman, chega a ser irritante de tão bonzinho que é; quase “perfeito”. A humanidade venera os bonzinhos, vê neles a realização de sua autoimagem idealizada (falsa e que necessita de máscaras).

A essa altura você deve estar se perguntando: então ser bonzinho é ruim, devo ser mauzinho? Não, esse raciocínio só demonstra a dualidade em que vivemos: bom-mau, certo-errado, preto-branco, etc. Toda experiência humana precisa ser polarizada. Foi assim que o aprendemos e fomos condicionados a acreditar.

Mas não precisa ser assim.

Não estou dizendo que você deve deixar de ser correto, íntegro, honesto, caridoso humanitário ou o que seja. O que quero é expandir sua consciência para que enxergue que você é tudo: bonzinho-mauzinho, honesto-desonesto, manso-agressivo e daí por diante. Isso não faz de você um ser mau, o faz simplesmente humano. Um humano que está em processo de aprendizagem – aprender a ser consciente mesmo!

Conforme vamos expandindo nossa consciência, boas atitudes e bons comportamentos passam a ser reações naturais, compreendemos e aceitamos o que julgamos ser nossas “imperfeições”.

Não precisamos mais ser hipócritas porque sabemos que não somos cem por cento bons, mas também não somos cem por cento maus.

Conforme a consciência se expande, não vemos mais a necessidade de vingar uma ofensa, por exemplo, até porque se ela não nos atingiu, que mal fez?

Não vemos mais a necessidade de humilhar o outro (isso é decorrente de insegurança e/ou baixa autoestima) porque sabemos quem somos – um ser divino e, como tal, grandioso.

Com o desenvolvimento da consciência, compreendemos que uma boa ação só é válida se não causou mal a quem a perpetrou. O conceito de auto-sacrifício foi inventado pelas religiões, jamais o seria por um Criador amoroso e benevolente.

Enfim, resumindo, essa história de “ser bonzinho” é uma das máscaras que muitos usam para encobrir suas percepções sobre si mesmo de características que consideram reprováveis.

E os heróis, por que são considerados mitos? Porque não existem realmente. (Falei o óbvio, dãh) rsrs

Imagem: blogdomikenino.blogspot.com

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Você tem poder?

kadafi

Já mencionei mais de uma vez, aqui no blog, o poder pessoal. Não explicitei este conceito, portanto o faço hoje para esclarecer qualquer mal entendido.

A palavra poder tem tido, no decorrer da história humana, muita conotação negativa. Por quê? Porque o poder tem sido usado ou exercido, excessivas vezes, de forma abusiva, ditatorial, cruel, etc. Não somente por governantes ou figuras expoentes, mas por qualquer indivíduo comum.

Papais e mamães, por maior que seja seu amor pelos filhos, invariavelmente abusam de seu poder sobre os pequenos (o tamanho já contribui para colocá-los em situação inferior). Sim, a justificativa é bem conhecida: educar os filhos, formar-lhes o caráter, ensinar os bons costumes ...

Claro que as intenções são boas, porém não justificam abuso de poder e ainda não conheci nenhum pai ou mãe que fosse exceção.

Acontece espontaneamente, sutilmente, sem que os protagonistas se dêem conta. Os filhos, até uma certa idade, são obrigados a fazer o que os pais querem. E fim de papo! rsrs

Vocês podem me contradizer, usando de justificativas (racionalizações), mas não estarão sendo lúcidos (leiam sobre lucidez aqui)

Este talvez seja o motivo de (a maioria de nós), quando chegarmos à idade adulta, ignorarmos ou resistirmos ao nosso poder pessoal já que crescemos percebendo o poder como uma coisa negativa.

Contudo o poder é um dos nossos dons divinos.

Como a humanidade é ignorante sobre cosmogonia, a grande maioria foi ensinada (condicionada) que somos todos peões nas “mãos” de um ser superior todo poderoso, e que pode ser punitivo, acabamos nos tornando no que sempre acreditamos.

Eu, realmente, não consigo entender como as pessoas não se dão conta das incongruências de algumas de suas crenças. Por exemplo, por que se consideram tão pequeninas se tá lá na Bíblia que:

  • “E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou...”. Será que interpretaram isso como sendo cabeça, tronco e quatro membros? rsrs
  • “... sois deuses...”. (a genética o comprova, filho de deus tem que ser deus também) rsrs
  • “Sede perfeitos como vosso Pai Celestial”. (então podemos ser perfeitos...)
  • Jesus teria dito: “Aquele que crê em mim (fé na Divindade) fará também as obras que eu faço e outras maiores” (ou seja, ter o mesmo poder que ele tinha).

Parece que as pessoas dão maior relevância às partes da Bíblia (citada porque grande parte da humanidade se guia por ela) que falam no que “não devemos fazer” e no quanto somos impuros e pecadores (conceitos pertinentes à época porque a consciência era diminuta, hoje é diferente).

Bem, eu compreendo que as palavras da Bíblia foram interpretadas, e também distorcidas, por homens que queriam ter poder sobre os demais, míseros crentes incultos, os sacerdotes das futuras religiões organizadas.

Se pesquisarmos mais a fundo, em livros não religiosos, encontraremos muitos ensinamentos que tornam mais clara a nossa natureza divina e o fato de sermos Deus também.

Esse é o nosso poder pessoal, sermos tão magnificentes quanto a Divindade, a Fonte de onde viemos. Infelizmente estamos esquecidos de quem somos ou o quê somos, contudo podemos usar nosso poder pessoal para o relembramos. Encarnados aqui no planetinha, vivendo em maya (ilusão), sentindo-nos pequenos e insignificantes (frente ao “poder maior”) acabamos distorcendo nosso dom divino – o poder, transformando-o em ferramentas de abuso, subjugação, etc.

Em alguns indivíduos, quanto maior o seu sentimento (inconsciente) de menos valia ou impotência mais exercerão poder sobre o outro/s para sentirem-se superiores.

Aquele que sabe que é Deus também, mas atualmente encarnado num frágil corpo humano, será humilde, porque conhece a sua ignorância, e compassivo e amoroso com os demais.

O poder pessoal divino é interminável ao passo que o pseudo-poder humano é factível de término. Kadafi acabou de comprovar isso, sem mencionar outros “poderosos” da História que já caíram de seus pedestais. (leia mais aqui)

E você, conhece o seu poder? Como o exerce?

Imagem: asianmirror.lk

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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Arrepender-se tarde demais

Arrependimentos

Bronnie Ware, é uma cidadã americana com um site na internet e página no Facebook. Dotada de um especial dom de apreciar a vida e crer nas pessoas traz esta matéria que compartilho com vocês.

Notem nos pontos 3 e 5 a presença da máscara.

“Por muitos anos eu trabalhei em cuidados paliativos. Meus pacientes eram aqueles que tinham ido para casa para morrer. Alguns momentos incrivelmente especiais foram compartilhados. Eu estava com eles nas últimas três a doze semanas de suas vidas.

As pessoas crescem muito quando são confrontadas com sua própria mortalidade. Eu aprendi a nunca subestimar a capacidade de alguém para o crescimento. Algumas mudanças foram fenomenais. Cada um experimentou uma variedade de emoções, como esperado, a negação, medo, raiva, remorso negação, e, eventualmente, mais aceitação. Cada paciente encontrou sua paz antes de partir, porém, cada um deles, quando questionados sobre algum arrependimento que tinham ou qualquer coisa que fariam diferente, temas comuns vieram à tona novamente e novamente. Aqui estão os cinco mais comuns:

1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira para mim e não a vida que os outros esperavam de mim.

Este foi o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que sua vida está quase no fim e olham para trás, é fácil ver como muitos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não tinha honrado a metade dos seus sonhos e morreram sabendo que era devido às escolhas que fizeram ou deixaram de fazer.

É muito importante tentar realizar pelo menos alguns de seus sonhos ao longo do caminho. A partir do momento que você perde a sua saúde, é tarde demais. Saúde traz uma liberdade que poucos percebem, até que já não a tem mais.

2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto.

Isto veio de todos os pacientes do sexo masculino que eu acompanhei. Eles perderam o crescimento de seus filhos e o companheirismo da parceira.

As mulheres também citaram este arrependimento, mas como a maioria era de uma geração menos recente, muitas das pacientes do sexo feminino não tinham sido chefes de família. Todos os homens que eu acompanhei se arrependeram profundamente de passar tanto tempo da sua vida com foco excessivo no trabalho.

Ao simplificar o seu estilo de vida e fazer escolhas conscientes, ao longo do caminho, é possível não ter que precisar de um salário tão alto quanto você acha. E criando mais espaço em sua vida, você se torna mais feliz e mais aberto a novas oportunidades, mais adequado ao seu novo estilo de vida.

3. Eu gostaria de ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.

Muitas pessoas resguardaram seus sentimentos para manter a paz com os outros. Como resultado tiveram uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eram realmente capazes de ser. Muitas desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ao ressentimento que carregavam como resultado.

Nós não podemos controlar as reações dos outros. No entanto, embora inicialmente as pessoas possam reagir quando você muda a maneira de falar, sendo honesto, no final a relação fica mais elevada e saudável. Se não ficar, é um relacionamento que não vale a pena manter. Você ganha de qualquer maneira.

4. Eu gostaria de ter ficado em contato com meus amigos.

Muitas vezes os pacientes terminais não percebiam os benefícios de ter por perto antigos e verdadeiros amigos até a semana da sua morte, e nem sempre foi possível encontrá-los. Muitos haviam se tornado tão centrados em suas próprias vidas que tinham deixado amizades de ouro se diluírem ao longo dos anos. Havia muitos arrependimentos por não dar atenção a essas amizades da forma como mereciam. Todos sentem falta de seus amigos quando estão morrendo.

É comum que qualquer um, em um estilo de vida agitado, deixe escapar amizades, mas quando você se depara com a morte se aproximando os detalhes caem por terra. Não é dinheiro, não é status, não é posse. Ao final, tudo se resume ao amor e relacionamentos. Isso é tudo o que resta nos dias finais: amor.

5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz.

Este é surpreendente. Muitos não perceberam, até ao final da sua vida, que a felicidade é uma escolha. Eles haviam ficado presos em velhos padrões e hábitos. O chamado “conforto”. O medo da mudança os fazia fingir para os outros e para si mesmos, enquanto lá no fundo ansiavam rir e ter coisas alegres e boas na vida novamente.

Vida é uma escolha. A vida é SUA. Escolha com consciência, com sabedoria, com honestidade. Escolha ser feliz.”

Dá para pensar, não é?

Fonte: http://www.inspirationandchai.com/

Imagem: pablo.deassis.net.br

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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O povo está nas ruas

corrupção.não

Antes tarde do que nunca!!!

Dia 12, as pessoas, aproveitando o feriado nacional, fizeram protestos contra a corrupção que assola o nosso país, pelo que vi na TV.

Conforme comentava-se, na matéria a que assisti, em tais protestos não havia vinculação com partidos, sindicatos ou outro tipo de associações. Era somente o povo reunido manifestando sua revolta e insatisfação com o que tem acontecido por aqui.

É, as pessoas estão finalmente acordando, desenvolvendo a consciência. Cientistas comportamentais não estão encontrando explicação para o que vem acontecendo no mundo, já que essas manifestações públicas estão sendo globais.

Recentemente na Índia houve a greve de fome de um militante anticorrupção, Anna Hazare, de 74 anos.

No Oriente Médio tivemos a chamada Primavera Árabe que parece ter começado após a morte de Mohamed Bouazizi (1984 – 2011) que tocou fogo em si mesmo por não poder continuar com seu trabalho de vendedor ambulante nas ruas de Tunis. Após houve também imolações no Egito, Argélia e Mauritânia, seguidas de manifestações populares.

Por lá ditadores caíram e outros estão por cair. A última notícia “tragicômica” é: mulheres sauditas vão poder votar e se eleger para cargos municipais. Tragicômica porque naquele país continua a vigorar a proibição às mulheres de dirigir e vocês sabem como é a vida delas por lá. Aff! De qualquer forma, já foi um avanço.

No Chile estudantes foram às ruas exigindo educação pública de qualidade e gratuidade de estudos para os que não podem pagá-los.

Na Grécia o povo vai às ruas também para protestar contra o fato de os trabalhadores pagarem as dívidas dos “graúdos”.

Recentemente, nos Estados Unidos, começaram as passeatas e manifestações nas ruas contra Wall Street, símbolo do capitalismo americano desenfreado e selvagem.

Enfim, em toda parte as pessoas estão dando um basta ao modo como são tratadas por seus governos, sejam eles ditatoriais ou democráticos.

Democracia. Na escola aprendemos que a palavra quer dizer governo do povo pelo povo. E onde é que existe isso? Lugar nenhum. O que vemos nos países ditos democráticos é um grupo de indivíduos que foram eleitos para representar o povo, mas que na prática legislam ou governam em proveito próprio.

Bom, mas de quem é a responsabilidade por tal estado de coisas? De cada um e de todos (adultos em plena posse de suas faculdades mentais).

Lá atrás, há muito tempo, as pessoas abdicaram de suas responsabilidades por si mesmo e pela condução das atividades grupais (povoado, cidade, etc.). Acharam mais fácil/confortável eleger uma pessoa ou grupo para dirigir as atividades do grupo total. Talvez porque já estivessem condicionadas a ser comandadas (épocas precedentes de reis divinos). Seja qual tenha sido o motivo da decisão, sempre houve a possibilidade de escolha, mesmo que difícil.

Transferiram o seu poder para um governante ou uma assembléia. E assim vivemos até hoje.

Com o passar do tempo o ser humano médio, comum foi ficando cada vez mais preguiçoso e irresponsável, delegando cada vez mais poder aos seus governantes e/ou representantes eleitos.

Claro que a História mostra “n” casos de inconformismo, revoltas e revoluções, mas se analisarmos as revoltas e revoluções contra o sistema dominante vão perceber que após o período de contestações e mudanças (de comandos e/ou políticas) sobrevém uma estagnação e as pessoas, mesmo não gostando ou aprovando o novo sistema/governo acabam aceitando-o. Isso aconteceu lá na antiga Roma como também na União Soviética após a subida de Stalin ao poder.

Diz um velho ditado: “cada povo tem o governo que merece”. Nada mais certo e apropriado!

Enquanto o ser humano tiver preguiça de pensar, não querer aceitar a responsabilidade por sua vida e não desenvolver a consciência continuará sendo mero marionete comandado por aquele/s que elegeu ou permitiu que tomasse o poder.

Quando transferimos nosso poder pessoal a um “governo” ficamos do jeitinho que ele gosta: sem liberdade, sem voz ativa e manipuláveis.

Os pleiadianos dizem: “A tirania suprema numa sociedade não é controlada pela lei marcial. É controlada pela manipulação psicológica da consciência, através da qual a realidade é definida de tal forma que as pessoas que nela vivem nem mesmo percebem que são prisioneiras.” (Mensageiros do Amanhecer – Barbara Marciniak)

Acordem! Este é um momento único na história da humanidade. Nada resolve ficar reclamando nos papos de bar com os amigos ou nos corredores com os colegas de trabalho, é hora de ir às ruas engrossar as fileiras daqueles que já acordaram e deixaram a preguiça de lado. A união faz a força, mesmo que tarde um pouco o resultado almejado.

Usem a internet, os blogs, as redes sociais. É a hora do GAME OVER.

Eu estou fazendo a minha parte …  e você?

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sábado, 8 de outubro de 2011

A rebelião espiritual e … a global

revolução espiritual

Navegando na web encontrei este primor de texto, muito bem escrito e elucidativo dos tempos em que estamos vivendo. Também corrobora o que tenho exposto aqui para os leitores.

Compartilho com vocês. Negritos por minha conta.

“Os sinais na Terra se mostram claros: de um lado, as forças do mal manipulando as consciências e transformando os seres humanos em robôs, fantoches, máquinas que apenas obedecem as ordens da hipnose coletiva dos meios de comunicação, da educação, da cultura. Do outro, as forças do bem que comandam ações corajosas de rebelião contra essa ditadura do mal, a opressão, a injustiça social. Sem dúvida, algo está se movimentando, e isto é uma evolução espiritual.

Inspirada num texto recentemente canalizado por Ramathis, do lendário Hermes Trismegisto, encontrei o elo que me faltava para compreender a inércia que parece ter tomado conta de muitos espiritualistas modernos convictos, imersos numa espécie de hibernação inconsciente de que basta usar técnicas alternativas de relaxamento, yoga, meditação, para prover o crescimento espiritual. A verdade é que isso não basta. Há algo muito mais profundo e decisivo para que possamos realmente entrar no ciclo evolutivo da espiritualidade.

Segundo as palavras de Hermes, precisamos compreender que evolução é algo que nos lança para além do meramente humano. Nessa linha de raciocínio, a perspectiva trans-humana é um estado do ser, um estado existencial que precisamos desenvolver, para que possamos nos alinhar com as mudanças genéticas que estão ocorrendo em nosso corpo de energia. Essa perspectiva implica, em primeiro lugar, uma visão mais crítica e abrangente do contexto sócio-político do mundo contemporâneo. Toda a crise que estamos vivendo atualmente é o resultado de mecanismos de comunicação social que são veiculados pela TV e pela mídia globalizada, da educação que recebemos e transmitimos aos nossos filhos, do tipo de cultura que valorizamos e repetimos cegamente, das ideologias políticas e do sistema econômico que nos escraviza a um consumismo cada vez mais voraz e destruidor.

Vamos pensar: tudo isso serve a quem? Beneficia a quem? Há uma força global invisível que nos governa através da tecnologia, do sistema financeiro e político, visando cada vez mais riqueza, poder e controle. Essa invisibilidade é assustadora e gera medo nos seres humanos, que se vêem impotentes, submissos e sem recursos para reagir. Assim, enfraquecidos, voltamos a ser uma raça de humanóides inconscientes, inconsequentes e facilmente manipulados.

Enquanto alguns buscam o prazer substitutivo de um consumismo fascinante, hipnótico e sedutor, outros buscam saídas ilusórias pela via de um espiritualismo delirante, fundamentalista e muitas vezes dogmático, enquanto uma minoria escolhe práticas alternativas gratificantes e saudáveis, como a yoga, a meditação, as técnicas de relaxamento. Tudo isso expressa muito mais a angustia e a inércia na alma do ser humano, do que um verdadeiro e coerente compromisso com a revolução que representa a consciência espiritual.

Hermes insiste que é preciso compreender que o conceito de consciência espiritual não é algo ligado à fé ou à religiosidade. Numa perspectiva trans-humana, ela é a matriz que dirige todos os processos bioquímicos, físicos, geométricos e matemáticos do Universo. Nós, seres (ainda) humanóides, ainda presos a uma genética biológica, a uma área geográfica, a uma cultura específica, não assumimos nossa verdadeira identidade de Seres Cósmicos, parte do Universo e do Plano Divino. Para que isso aconteça, precisamos avaliar os conceitos evolutivos que nos foram transmitidos, reconhecer que temos nos submetido à velha ideologia da sobrevivência do mais astuto ou do mais forte, e assumir plenamente que nossa origem é Divina. Só estamos aqui na Terra, encarnados num corpo biológico e mortal, por uma necessidade evolutiva, mas não somos terrestres, não pertencemos a este mundo. Somos pesquisadores da evolução e transformação espiritual. A essência que reside em nosso interior é divina, imortal e indestrutível.

A compreensão dessa lei nos devolve a consciência de que nada temos a temer, que não precisamos de artifícios para combater as forças obscuras do mal, que está na hora de acordar dessa hibernação espiritual e ativar a perspectiva trans-humana de nossa evolução. Isso nos devolve um estado de Ser, Sentir e Saber, que permite a compreensão de que somos todos irmãos e todos temos a mesma origem divina. Não existem fronteiras geográficas, sociais, políticas ou econômicas quando compreendemos que tudo isso foi criado para nos confundir e confinar energeticamente no paradigma da separatividade, da discórdia, da desunião.

Estamos entrando numa nova era e isso não é um mero slogan espiritualista. Isto significa que chegou o momento de vivermos a espiritualidade com um senso de que estamos fazendo política, aquela que congrega forças de coesão e colaboração fraternal, que ativa o princípio cósmico da harmonia e do serviço desinteressado â coletividade, que expande a consciência para além das fronteiras do individualismo e dos interesses pessoais. Isso é a verdadeira subversão de valores. Essa é a rebelião espiritual. Esse é o grande poder do espírito que somos.”

Mani Alvarez

Fonte: http://www.stum.com.br/clube/artigos.asp?id=25460

Aproveitando o “contexto sócio–político” mencionado por Mani, incluo aqui uma nota sobre um movimento global de expansão de consciência que está se manifestando neste momento.

Chamado à ação: Unidos por Mudança Global

Em 17 de setembro a indignação foi global, mas em 15 de outubro vamos levá-la a um nível totalmente novo. Ações estão sendo planejadas em todo o mundo. Onde você estará?

Em 15 de outubro as pessoas de todo o mundo vão tomar as ruas e praças. Da América à Ásia, da África á Europa, as pessoas estão se levantando para reivindicar seus direitos e exigir uma verdadeira democracia. Agora é hora de todos nós para juntarmo-nos em um protesto não-violento global.

Os governantes trabalham para o benefício de poucos, ignorando a vontade da grande maioria e o preço humano e ambiental nós todos temos de pagar. Esta situação intolerável deve acabar.

Unidos em uma só voz, vamos deixar os políticos e as elites financeiras a que servem saberem que cabe a nós, o povo, decidir o nosso futuro.

Não somos mercadorias nas mãos de políticos e banqueiros que não nos representam.

Em 15 de outubro vamos nos encontrar nas ruas para iniciar a mudança global que queremos. Vamos demonstrar pacificamente, falar e organizar até que isso aconteça.

É hora de nos unir. É hora para que escutem.

Fonte: http://roarmag.org/2011/09/call-to-action-united-for-global-change-on-october-15/

Confira eventos já agendados aqui no Brasil:

Porto Alegre - RS

Sábado, 15 de Outubro. Concentração 13h na Redenção com marcha até a Praça da Matriz

São Paulo – SP

Sábado, 15 de outubro. 15:00 - 23:30. Local: Largo São Bento, Estação São Bento (Linha Azul do Metrô)

Florianópolis – SC

Sábado, 15 de outubro. 14:30 - 17:30. Local: UFSC – Concha

Belo Horizonte – MG

Sábado, 15 de outubro às 16:00 - 16 de outubro às 23:00. Local: Praça Carlos Chagas

Brasília – DF

Sábado, 15 de outubro. 15:00 - 23:30. Local: Esplanada dos Ministérios

Goiânia – GO

Sábado, 15 de outubro às 14:00 - 16 de outubro às 15:00. Local: Praça Cívica

Imagem: exame.abril.com.br

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sábado, 1 de outubro de 2011

Quando as máscaras caem

máscara2

Vocês se sentem nus? rsrs

Brincadeiras à parte, o assunto de hoje é sério.

Já me referi anteriormente às máscaras que todos nós usamos e vamos agora falar um pouco mais a respeito.

A máscara é “a face que mostramos ao mundo. É o que achamos que deveríamos ser, ou que gostaríamos de ser, com base em imagens mentais idealizadas.” (Susan Thesenga – O Eu Sem Defesas)

A máscara tem sua origem na infância quando nos sentimos feridos (emocionalmente) ou rejeitados ou incompreendidos, etc. Quando crianças somos todos muito vulneráveis e ninguém escapa dessa!

Essa vulnerabilidade faz com que a criança sempre se sinta culpada por ter sido rejeitada, por exemplo, ou carente de atenção e de amor dos pais (seja isso real ou erro de percepção da própria criança). Daí ela sentir-se como sendo “não boa”, “não digna de amor”, “não atendendo expectativas paternas”. Note-se, porém, que cada criança tem uma percepção única do que ocorre à sua volta, portanto o que para uma pode ser demonstração de rejeição, para outra não o será.

Isso acontece, via de regra, na primeira infância, quando, devido à pouca vivência, não temos suficientes capacidades cognitivas para analisar os fatos e chegar a conclusões acertadas. Na cabecinha da criança só o que conta é como se sente e aí está incluído sentir que sua sobrevivência (instinto básico) depende de ser amada e aceita, mas como já chegou “à conclusão” que é “malvada” vai então “decidir” negar tudo aquilo que existe dentro dela que possa causar rejeição e/ou desaprovação. Neste momento se instala a máscara.

Criamos para nós a “persona” (do grego: representar, através de abertura na máscara, pelo som da voz – per+sona), em outras palavras, uma personagem que vamos mostrar ao mundo para sermos aceitos e amados.

Já fiz um post sobre a sombra, nossa parte inteiramente real e que contém os nossos sentimentos ditos negativos, mas também o nosso potencial divino. Durante nossa infância nos fizeram crer que essa parte nossa é vergonhosa, mas como ela existe (e não tem como fugir dela) então tratamos de mantê-la bem escondida e mostramos só a fachada – boazinha e bem comportada.

Vocês devem estar se perguntando se isso se aplica a todo mundo. A resposta é não. Muitos marginais, por exemplo, não usam a máscara de bonzinhos, mas podem usar outras que confirmem seu status de todo poderosos. Como disse antes, a máscara é baseada em autoimagem idealizada. Qual o ideal do marginal? Ser aquele mais temido.

Como começamos a usar a máscara muito cedo, ao chegarmos à idade adulta ela já está “cristalizada”, difícil de retirar. Já deu origem a comportamentos auto e hetero destrutivos.

Uma das maiores conseqüências do uso da máscara é a não responsabilidade por sentimentos, atitudes, escolhas, etc. Muitas vezes é a causa da vitimização (ela está presente em diversos graus e maneiras). É sempre do outro ou da vida a responsabilidade pelas desgraças do indivíduo.

Quando finalmente aceitamos que usamos uma máscara e que, sim, temos uma parte nossa que é sombria damos o primeiro passo para sermos íntegros (=inteiros), contudo essa aceitação deve ser totalmente livre de julgamentos. Sem essa de se botar pra baixo!

E por que nos livrarmos da máscara? Porque ela “se baseia na falsa concepção essencial de que podemos evitar as imperfeições, as decepções e as rejeições características do plano humano” (Susan Thesenga - O Eu Sem Defesas) Ou seja, ela não resolve os nossos problemas de autoestima e não aceitação, só camufla e posterga a eclosão da crise/s que um dia baterá à nossa porta.

Somos o que somos, seres imperfeitos e em construção e/ou evolução. Todos nós possuímos em nosso âmago a faísca divina que só se transformará em brilhante e linda chama se nos aceitarmos integralmente.

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sábado, 24 de setembro de 2011

O que mudou no mercado de trabalho?

Feitor

Continuamos hoje a falar sobre trabalho. O que mudou nestes últimos tempos?

Já em meu primeiro emprego, como psicóloga em uma empresa, chamou-me a atenção a maneira como o empresário e seus subordinados em cargos de chefia tratavam os funcionários. Eu via desrespeito, perseguições, exploração (horas extras não remuneradas)) e apesar disso me era solicitado trabalhar para conseguir que os funcionários “vestissem a camiseta da empresa”.

Essa era a realidade, quando me formei, e ainda o é atualmente, hoje mais restrita a empresas comandadas por empresários de pouca cultura e/ou pouca inteligência.

Durante muitos anos como psicóloga e mais tarde como consultora autônoma em RH, sempre me vi como “pára-choque” entre os funcionários reclamando (com razão) da maneira como eram tratados e as chefias ou dono da empresa que queriam competência e produtividade, mas não abriam mão de um comando autoritário e desumano.

Já é antiga a frase: “o principal capital de uma empresa é o capital humano”. Frase de efeito muito citada por empresários quando em frente às câmeras de TV, porém que fica só da boca pra fora.

Bom, mas parece que após tanto tempo de existência da Administração como ciência, finalmente bons e inteligentes empresários estão dando a devida importância ao seu capital humano. Sinal dos novos tempos onde a consciência está aumentando, pois tratar funcionários com dignidade e respeito é sinal de consciência mais evoluída.

Atualmente já podemos ver na mídia exemplos de empresas que propiciam a seus funcionários creche para os filhos, salas para condicionamento físico, horários de entrada flexível, serviço de atendimento psicoterapêutico, promoções por mérito, qualificação profissional, etc.

Certamente ainda são poucas dentro do imenso número de empresas que existem e ainda, vez por outra, aparece na mídia casos de trabalho quase escravo, como recentemente foi flagrado em São Paulo.

Vivemos, desde que existe o trabalho remunerado, num círculo vicioso cruel: pessoas precisam de emprego para se sustentar e às suas famílias, empresários, sabendo disso, tratam seus funcionários conforme sua ganância e desumanidade lhes dita porque crêem que seus funcionários não pedirão demissão.

Além de gananciosos e desumanos – burros! Sim, porque é burrice não reconhecer que pessoas contentes com sua empresa e/ou chefias trabalham com maior motivação e são mais produtivas.

A mudança que estamos observando hoje nas empresas provavelmente é devida a essa nova geração de trabalhadores – a geração Y. Essa meninada, diferentemente de seus antecessores, não permanece num emprego que considere ruim seja por ser maltratado ou por não ver perspectivas de crescimento funcional e/ou profissional. Eles “chutam o balde” mesmo e trocam de emprego sem maiores pruridos de consciência, até porque boa parte deles conta com o respaldo dos pais (também chamada de geração canguru).

Tendo respaldo ou não, meus parabéns a essa geração porque estão mudando um comportamento anacrônico dos “patrões”.

Os empresários estão se dando conta que pessoas são um fator competitivo e estão disputando os melhores profissionais. Estão “descobrindo” que precisa haver sintonia entre a empresa e os funcionários e que no gerenciamento de pessoas é preciso primeiro escutá-las.

Este é o novo cenário no mercado de trabalho, mas para que se torne generalizado é preciso que os trabalhadores, os funcionários também façam a sua parte, desenvolvendo suas consciências, reivindicando melhor tratamento e mudanças laborais, mas sendo comprometidos com seu trabalho e sua empresa quando atendidos em suas solicitações.

Uma nova era laboral se vislumbra, mas tem que haver ações e atitudes de ambas as partes, patrões e empregados.

Imagem: historiaemaulas.blogspot.com

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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Você trabalha porque gosta ou porque precisa?

trabalho

Hoje vamos expandir a consciência sobre um assunto que afeta grande parte da população mundial: o trabalho.

Durante muitos anos nos cursos que ministrei para funcionários de empresas ouvi constantemente queixas sobre o trabalho que desempenhavam, sobre as empresas onde trabalhavam e também das chefias. Constatei uma insatisfação generalizada com raras exceções.

Perguntava sempre: “mas por que você continua nesse emprego?” Resposta mais comum: “porque preciso trabalhar, o mercado de trabalho está difícil e não sei se me demitindo conseguirei coisa melhor”.

Essas respostas sempre me deixavam insatisfeita e eu entrava em acaloradas discussões com os alunos. Ouvia as mais estapafúrdias justificativas e explicações, cada qual defendendo sua necessidade de continuar no atual emprego.

Ficava muito penalizada porque percebia que boa parte daquelas pessoas sofria com sua situação profissional, mas sentiam-se “travadas” para buscar soluções.

Já ouvi de algumas pessoas a frase: “quando eu acertar na loteria ou Mega Sena nunca mais vou trabalhar”. Sempre fiquei pensando quando ouvia isso: “coitado/a, se isso acontecer mesmo, está cavando um futuro infeliz”. Sim, porque vai ser uma vida vazia e sem realização (exceto se a pessoa se engajar em algum trabalho voluntário).

O bom trabalho, aquele que nos anima, que nos dá prazer, é fundamental para aumentar a autoestima. O grande problema reside no fato das pessoas (boa maioria) procurarem apenas empregos e não trabalho (a diferença está no comprometimento com o que fazem) .

Eu sei, precisamos comer, pagar as contas, etc. e para isso precisamos de dinheiro ... que não cai do céu.

A questão que quero deixar clara é: precisa haver planejamento.

Se estiver num emprego que detesto ou que não me acrescenta nada, ao invés de gastar tudo que ganho com futilidades ou consumismo exagerado por que não colocar uma quantia, todo mês, numa poupança que poderá mais adiante me permitir ficar um tempo sem trabalhar enquanto procuro nova colocação que me será benéfica?

Ah, não sobra nada após pagar as contas? Então vamos fazer o seguinte: ao invés de perder o meu tempo assistindo o Big Brother (ou algo do gênero) por que não emprego o meu tempo livre consultando os sites de emprego que existem na Internet e também fazendo algum curso (existem vários gratuitos) que me proporcione mais chances de empregabilidade?

O povo brasileiro é altamente criativo e empreendedor. Já pensou ou teve vontade de ter um negócio próprio? Atualmente o governo e instituições financeiras estão ajudando muito mais que antes a quem quer ser empreendedor.

Leia, pesquise, vá à luta.

Não fique enchendo o saco dos familiares ou dos amigos com suas lamúrias e queixas da empresa onde trabalha ou do seu chefe.

O mercado de trabalho é vasto e dinâmico e atualmente as empresas estão desesperadas atrás de bons profissionais. Ah, não é o seu caso? Você é um profissional mediano, para não dizer medíocre? Bom, está na hora de mudar se está insatisfeito com seu trabalho atual.

Meus caros, expandam seus horizontes. O primeiro passo é sempre o mais difícil, mas depois você vai engrenando e tudo se torna mais fácil.

Deixe de encarar seu trabalho como somente um provedor de dinheiro, vá atrás de algo que o/a apaixona. Quando fazemos algo que nos apaixona, o trabalho deixa de ser obrigação ou dever e passa a ser diversão.

São poucos, pouquíssimos aqueles que se enquadram nesta categoria, mas converse com algum deles e você dará razão ao exposto neste texto.

Para aqueles que estão engajados no desenvolvimento espiritual: se você está infeliz no seu atual emprego/trabalho, mude já porque ninguém consegue alcançar seu máximo no caminho espiritual se não estiver bem ou contente com todas as áreas de sua vida. E a profissão é uma importante área.

Se sua autoestima está tão baixa que já desistiu de ter um trabalho melhor ou uma vida melhor, leia os posts que falam sobre este assunto aqui no blog e procure também uma ajuda psicológica.

Nós encarnamos aqui para manifestar nosso máximo potencial e ser felizes, porém graças aos nossos sistemas de crenças limitantes vivemos nessa “gaiola de loucos”, contudo sempre é tempo para sair dela. MUDAR!

Torço por todos aqueles que tiverem a coragem para tanto.

Imagem: pixmac.com.br

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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Nós, os sensíveis

fada2

Quando li este tocante e inspirado texto, que recebi por e-mail, veio-me à mente um querido amigo virtual que um acidente automobilístico levou para o outro lado há pouco tempo. Quem o escreveu parece que o estava descrevendo. Portanto, Radi, aqui vai como uma saudosa homenagem a você, querida e especial pessoa.

E aos queridos leitores que se enquadram também nesta descrição, minha homenagem e obrigada por vocês existirem.

Os mensageiros da eternidade

fadinhas1 Nós, os sensíveis, temos a luz brilhando dentro de nós.

A nossa sabedoria muitas vezes pode ser confundida com a loucura por pessoas de mentira ...

por aquelas pessoas que vivem presas a um mundo automático.

Nós, os sentimentais, os alquimistas, os arrependidos pelos erros, os filhos amados que foram deixados pra trás num deserto, ...

os que têm fé inabalável,os sonhadores, os loucos de amor muitas vezes já fomos considerados as ovelhas negras da família, ...

...mas os nossos sentimentos profundos como o mar... nos transformaram aos poucos em cordeiros mansos que pastam felizes pelos campos verdes.

Dentro de nós ardem paixões interiores capazes de derreter qualquer geleira.

Nós já morremos incontáveis vezes ... já renascemos outras tantas mais fortes, mais determinados em encontrar a nossa felicidade.

Nós, os sensíveis, somos invencíveis pelas lágrimas e ...

imbatíveis pelo sorriso.

Muitos de nós, os sensíveis, carregamos na alma e até nos corpos marcas da nossa paixão pela vida. Do mais fraco ao mais forte, do mais bonito ao mais feio.

Não somos medidos pela nossa formosura ou pela grandeza do nosso corpo, mas somos admirados pelo poder do nosso coração, pela força que emanamos de dentro de nosso olhar.

E as pessoas de mentira ... ficam sem entender como nós os sensíveis

conseguimos ter tanto poder!

Nós, os sensíveis, estamos aqui para fazer a diferença. Ninguém nos conhece pela superfície,

mas pela profundidade de nossos bons pensamentos.

Não somos santos, mas somos anjos.

Não somos perfeitos, ...

mas é na nossa imperfeição que mostramos nossas maiores virtudes.

Não é pela casca que queremos ser conhecidos.

Queremos um relacionamento íntimo com tudo e com todos que nos cercam.

Podemos errar, fracassar em quase tudo,

mas jamais fracassaremos como seres humanos.

Somos incompreendidos

porque muitas vezes não sabemos expressar quem somos de verdade.

Ainda que o nosso corpo envelheça e fique doente ...

nada pode tocar o coração de um sensível

senão a mão do Supremo Criador.

Nós, os sensíveis, mesmo de longe, nos juntamos em espírito num coral para cantar uma canção que curará toda pessoa de mentira.

Por alguns instantes o mundo parará para ouvir o nosso canto

e se apaziguará por alguns poucos momentos.

E por alguns momentos elas também vão ser sensíveis como nós

quando perceberem que no rosto do outro está o espelho de sua própria face.

Nós, os sensíveis, temos o dom de sentir o que os outros sentem,

de traduzir seus pensamentos

porque nosso coração capta o que os outros corações transmitem,

mas nós somos uma brasa viva no meio da neve

ou ...

um oásis no meio do deserto.

Estamos aqui para mostrar aos outros que a alma existe,

que a matéria passará.

Mas que temos vida para todo o sempre.

Somos donos da sabedoria universal.

Acreditamos num Deus comum a todos os seres humanos.

Num Deus que habita todas as religiões.

Num abraço do sensível está a graça do Universo. fadinha3

Nós, os sensíveis, somos os ...

mensageiros da eternidade.

André Aquino

Imagem: cluci2007caminhodasfadas2.blogspot.com

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