"No Egito as bibliotecas eram chamadas Tesouro dos remédios da alma. De fato é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.”

(Jacques Bossuet).

Mostrando postagens com marcador crenças. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador crenças. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 19 de novembro de 2013

As coisas sempre foram assim por aqui ...

jaula de macacos

A seguinte estorinha é bem conhecida, mas vou repeti-la aqui caso algum leitor não a conheça:

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos em uma jaula. No meio, uma escada, e sobre ela um cacho de bananas.

Toda vez que um dos macacos começava a subir na escada, um dispositivo automático fazia jorrar água gelada sobre os demais macacos.

Passado certo tempo, toda vez que qualquer dos macacos esboçava um início de subida na escada, os demais o espancavam (evitando assim a água gelada).

Obviamente, após certo tempo, nenhum dos macacos se arriscava a subir a escada, apesar da tentação.

Os cientistas decidiram então substituir um dos macacos. A primeira coisa que o macaco novo fez foi subir na escada, dela sendo retirado pelos outros que o espancaram.

Após várias surras o novo membro dessa comunidade aprendeu a não mais subir na escada.

Um segundo macaco foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na surra ao novato.

Um terceiro macaco foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e o quinto macaco foram trocados, um de cada vez, com intervalos adequados, repetindo-se os espancamentos dos novatos quando de suas tentativas para subir na escada.

Os cientistas então ficaram com um grupo de macacos que mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.

Se fosse possível conversar com os macacos e perguntar-lhes por que espancavam os que tentavam subir na escada, com certeza a resposta seria:

“Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui”.

Esse comportamento ou essa resposta, não lhe parece familiar???

Este é um comportamento bem característico do ser humano: repetir o que lhe foi ensinado sem questionar ou pensar em mudar alguma coisa.

Outro dia lembrei-me de um livro que li há tempos. A pessoa que o escreveu diz ter canalizado as informações de seres extraterrestres com quem manteve contato. Não importando se isso é verdade ou não (sempre fico com um pé atrás nessas canalizações) o que importa é que o livro traz ideias e conceitos totalmente diferentes do que nós humanos estamos acostumados ou familiarizados.

Diz no livro, por exemplo, que os seres do planeta de origem do informante não constituem família. Eles têm filhos, mas os mesmos são criados e educados por qualquer um ou todos que o quiserem fazer. As crianças são amadas como legítimos filhos por todos os habitantes do planeta onde vivem.

É dito ainda que não existem sentimentos como ódio, raiva, inveja, preconceito e atitudes violentas como brigas e guerras. Diferenças de opinião ocorrem, bem como desentendimentos, contudo são resolvidos com diálogos e debates racionais e isentos de emoções negativas.

Claro está que num tipo de sociedade como essa é bem possível as crianças serem educadas por todos, mas ... aí lembro-me de que existem sociedades indígenas que não são tão pacíficas quanto essa do outro planeta e que onde também as crianças pertencem à tribo, são criadas e queridas por todos.

Ultimamente muito eu ouço e leio as pessoas afirmando que a família é a base da sociedade, que sem ela o mundo está perdido, etc.

Será???

Esta não é simplesmente mais uma das crenças que foram passadas de geração em geração e ninguém parou para questionar se era verdade?

Ah, mas que pensamento blasfemo este, dirão alguns... Por quê?

Precisamos lembrar que a família é uma expressão de nossa capacidade limitada de amar, restringimos o nosso amor a poucos.... Se a humanidade seguisse a orientação do mestre Jesus, as coisas seriam diferentes.

Também, nesse planeta citado no livro, o trabalho e a propriedade privada não existem. Os indivíduos moram em residências, é claro, mas estas não lhes pertencem, portanto se chega alguém de fora é prontamente alojado em qualquer residência pelos seus moradores.

Utopia? Talvez para um mundo materialista, competitivo e capitalista como o que vivemos. Fomos condicionados desde sempre a pensar que isso é o certo e o “normal”. Será???

Bem, normal é o que é representado pela parte mediana da Curva de Gauss, outra criação nossa.

Coloquei aqui três “pilares” fundamentais de nossa sociedade que podem ter uma diferente abordagem. E quanto ao restante de nossas “certezas”, de nossos “certo e errado”? É tudo produto de nossas crenças, que foram passadas a nós desde que nascemos e que nunca questionamos.

Pensem nisso. Reflitam, sem ideias preconcebidas.

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Você é produto da evolução de um macaco ou de um desenho inteligente?

Design inteligente

Assistindo ao vídeo que indico ao final, refleti que toda a polêmica suscitada sobre o Design Inteligente não existiria se não houvessem criado religiões na antiguidade. O DI seria hoje uma ciência que nos explicaria cientificamente a criação do Universo (não essa teoria furada do Big Bang) e dos seres vivos.

Vamos, primeiramente, explicar sucintamente o que é o DI para aqueles que desconhecem.

Certas características do universo e dos seres vivos são mais bem explicadas por uma causa inteligente, e não por um processo não-direcionado como a seleção natural". (Discovery Institute)

Alguns biólogos evolucionários concordam que a mutação e a seleção natural não respondem sozinhos pela complexidade da vida, contudo é uma minoria de mentes abertas. A maioria defende com unhas e dentes a teoria Darwinista.

William Dembski elaborou o que, para ele, é um método infalível para detectar design. Esse método é um processo de eliminação que faz três perguntas sobre tudo que é encontrado na natureza:

- há uma lei que o explica?

- o acaso o explica?

- o design o explica?

A resposta da comunidade científica à abordagem dos três argumentos de Dembski para identificar design é quase a mesma resposta ao argumento da complexidade especificada. A maioria dos cientistas observa que ele não é, na verdade, um teste positivo para design, mas sim um teste negativo para eliminar o acaso e a necessidade. O processo de eliminação não pode levar a nenhuma conclusão definitiva no mundo da ciência.

De modo geral, a objeção mais significativa da comunidade científica ao design inteligente como teoria científica é que ele não é empírico. Os cientistas não podem testar, nem contestar, a presença do design. Os cientistas alegam que, por sua natureza, o design inteligente não é um argumento científico, mas sim filosófico.” ((http://pessoas.hsw.uol.com.br/design-inteligente1.htm )

Quem está com a razão? Do meu leigo modo de ver: ambos - até certo ponto.

Parece que a teoria do DI vem desde 1984, mas somente agora alcançou visibilidade. Nos Estados Unidos já causou muita celeuma e inclusive demissões de importantes acadêmicos, como Rchard Von Sternberg que foi forçado a demitir-se do Smithsonian Institute porque publicou um artigo de outro cientista apoiador do Design Inteligente. E, se assistirem ao vídeo, verão que há muitos outros.

O vídeo/documentário é apresentado por Ben Stein (escritor e comentarista político e econômico estadunidense) e sua preocupação ao realizar o documentário deveu-se ao seu temor de que a liberdade de expressão e posicionamento esteja em risco de extinção. Com efeito, se cientistas e acadêmicos não podem manifestar uma opinião contrária à do “stablisment” (teoria Darwinista) sem perder seus empregos, estamos enfrentando o que Ben Stein chama de “Gulag intelectual”.

Nos USA a discussão é acirrada porque os evolucionistas dizem que os seguidores do DI querem, na realidade, que a mesma seja ensinada junto com a evolução em aulas de ciências nas escolas públicas e dizem que o DI nada mais é do que criacionismo sob nova roupagem pseudocientífica.

Além disso, há alegações generalizadas de que a maioria do dinheiro do Instituto Discovery (principal responsável pela divulgação do DI) vem de indivíduos e organizações fundamentalistas cristãs, sobretudo os milhões de dólares doados pelo filantropo Howard Ahmanson, um cristão evangélico.” (http://pessoas.hsw.uol.com.br/design-inteligente1.htm)

Está, portanto, declarada a guerra entre ateísmo e religião. O x da questão é que os evolucionistas ateus se baseiam na bíblia para externar seu repúdio ao criacionismo; no que concordo com eles, pois a bíblia conta histórias absolutamente inverossímeis.

Se não houvessem religiões e a bíblia, o DI já seria aceito há muito tempo, os cientistas teriam prestado mais atenção ao que a natureza nos diz sem o entrave do preconceito. Veja o que diz o post O que é um pseudocético.

Eu acredito na capacidade da ciência de nos revelar o mundo em que vivemos, mas não consigo aceitar cientistas preconceituosos e travados em suas posições pétreas. Isso só atrasa o desenvolvimento da ciência e o conhecimento humano. Não sou bióloga, mas do que li nos argumentos dos seguidores do Design Inteligente, muita coisa faz todo o sentido e as contra-argumentações dos evolucionistas vêm carregadas de repúdio sem oferecer uma explicação mais adequada por falta de pesquisa a respeito. Ou seja, é um assunto que necessita de mais pesquisa, o que não acontecerá se os cientistas fincarem pé em suas posições já estabelecidas.

Esta é uma característica dos cientistas e acadêmicos em geral de todas as áreas do conhecimento humano, colocarem num pedestal intocável suas teorias, postulados, etc. Devemos lembrar o que Schopenhauer já dizia: Toda grande verdade passa por três estágios: Primeiro é ridicularizada, segundo é violentamente combatida e terceiro, é aceita como óbvia.” Até a teoria da relatividade de Einstein foi combatida quando ele a formulou. Lembrar também que a ciência já disse que o Sol girava ao redor da Terra.

Pessoalmente considero a teoria do Design Inteligente muito mais adequada às complexidades dos seres vivos e também do Universo do que a teoria evolucionista e o Big Bang.

Reflitam, pesquisem e tirem sua própria conclusão, lembrando que a mente é como paraquedas, só funciona aberta. rsrs

Este é o vídeo citado: http://www.youtube.com/watch?v=sqmr5qMz7lE

Imagem: http://seteantigoshepta.blogspot.com.br

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

sábado, 18 de maio de 2013

O que é um pseudocético?

pseudocetico

Já escrevi aqui no blog sobre uma característica apresentada por pessoas de “mente fechada”: desacreditar de tudo aquilo que não vai ao encontro de suas crenças.

Outro dia encontrei num blog uma excelente matéria que trata do assunto mais detidamente. O que eu chamo de “ceticismo burro” é chamado de pseudoceticismo.

Vejamos então o que diz a matéria mencionada:

“Os pseudocéticos são pessoas que tem uma crença profunda, um dogma, uma ideologia preferida, e que por conta disso rejeita de imediato qualquer coisa que vá a contestar essa visão de mundo predileta. Não é uma questão de fatos, nem de ciência. Não estão preocupados com a verdade, ou pelo que seja justo. O pseudocético quer apenas manter a sua ideologia a qualquer custo, como se sua vida dependesse disso. É como um torcedor fanático, não importa o quanto o jogador do outro time é talentoso, inteligente, ou carismático, não... o adversário é simplesmente classificado como “inimigo”, e deve ser hostilizado. Ponto final...

Marcello Truzzi [Sociólogo, professor universitário dos EUA] define o que é um Pseudocético, como identificá-lo, e refutá-lo.

Uma vez que "ceticismo" corretamente se refere à dúvida em lugar da negação, não-crença em lugar de crença, críticos que tomam a posição negativa em lugar da agnóstica, mas ainda se chamam "céticos", são de fato pseudo-céticos e têm, creio eu, ganhado uma falsa vantagem usurpando esse rótulo. Em Ciência, o ônus da prova recai no alegador; e quanto mais extraordinária uma alegação, mais pesado é o ônus da prova exigido.

Em sua análise, Marcello Truzzi argumentou que os pseudocéticos apresentam a seguinte conduta

(1) - A tendência de negar, ao invés de duvidar.

(2) - Utilização de padrões de rigor acima do razoável na avaliação do objeto de sua crítica.

(3) - A realização de julgamentos sem uma investigação completa e conclusiva.

(4) - Tendência ao descrédito, ao invés da investigação.

(5) - Uso do ridículo ou de ataques pessoais.

(6) - A apresentação de evidências insuficientes.

(7) - A tentativa de desqualificar proponentes de novas idéias taxando-os pejorativamente de “pseudo-cientistas”, “promotores” ou “praticantes de ciência patológica”.

(8) - Partir do pressuposto de que suas críticas não tem o ônus da prova, e que suas argumentações não precisam estar suportadas por evidências.

(9) - A apresentação de contra-provas não fundamentadas ou baseadas apenas em plausibilidade, ao invés de se basearem em evidências empíricas.

(10) - A sugestão de que evidências inconvincentes são suficientes para se assumir que uma teoria é falsa.

(11) - A tendência de desqualificar “toda e qualquer” evidência.”

(http://seteantigoshepta.blogspot.com.br/2009/08/pseudoceticos-reconheca-os-arme-se.html)

Um dos mais conhecidos pseudocéticos atuais é Richard Dawkins (o Rottweiler de Darwin rsrs) que depois de batalhar ferrenhamente por sua crença na Teoria da Evolução finalmente admitiu o conceito de Design Inteligente.

Muitas vezes os pseudocéticos utilizam-se de fontes não concludentes para defender suas ideias/crenças. O afã em provar seus pontos de vista acaba por impedi-los de refletir mais profundamente na validade ou confiabilidade das suas fontes de argumentos.

Acompanhando um debate entre ateus e um crente cristão, chamou-me a atenção a citação, pelos ateus, de provas de sua alegação baseadas em conteúdos históricos (livros). O crente dá a bíblia como prova. Nenhum deles parece que parou para pensar que pelo fato de um autor ser célebre não significa que tenha sido honesto (conscientemente ou não) em suas obras.

História não é ciência (concreta), grande parte dela é relatada pelo lado vencedor em alguma disputa, bélica ou não. Quanto à bíblia, sabe-se que é um livro que teve alterações devidas às traduções e interpretações de várias pessoas ao longo do tempo.

Eu aprendi na escola que o “homem das cavernas” vestia-se de peles, pois bem, já adulta descobri em um livro de um pesquisador independente que: O homem pré-histórico usava como todos os homens civilizados do Ocidente: chapéu, casaco, calças, sapatos. Este fato é incontestável porque está provado pelos desenhos gravados nas lajes da biblioteca sequestrada no Museu do Homem, em Paris”. (O Livro dos Segredos Traídos, Robert Charroux)

Para dar um exemplo bem simples, de nossa história oficial, durante 48 anos o Barão do Serro Azul foi considerado traidor já que Os seus atos foram banidos da história oficial do estado do Paraná, documentos foram arrancados, referências apagadas, e qualquer discussão sobre a execução sumária dele e seus companheiros era evitada(Wikipédia). Só em 1942 é que um livro foi editado contando o que aconteceu realmente lá em 1894 e hoje o Barão é considerado “herói da pátria”.

Portanto, não podemos confiar cegamente no que dizem os historiadores, eles também são seres humanos e como tal sujeitos a erros, enganações, meias verdades, além de usarem e abusarem das inferências e não ficarem restritos só aos fatos.

Há os que só aceitam o que a ciência diz, como se esta fosse sinônimo de verdade. Já há aqueles que juram que o homem não pisou na lua... Aff!

Refletir sempre e com consciência. Ter mente aberta. Este é o caminho para evoluir.

Imagem: www.caritasinveritate.teo.br

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Mulher ainda é um ser inferior?

afegã

Hoje vamos refletir um pouco sobre o porquê de a mulher ocupar um segundo plano em muitas partes do mundo. O texto abaixo demonstra que o assunto é antigo.

Recebi este texto por e-mail e não posso garantir a veracidade das afirmações, mas do que observamos até hoje em sociedades ainda patriarcais, faz todo o sentido.

“Quando uma mulher tiver conduta desordenada e deixar de cumprir suas obrigações do lar, o marido pode submetê-la à escravidão. Esta servidão pode, inclusive, ser exercida na casa de um credor de seu marido e, durante o período em que durar, é lícito a ele (ao marido) contrair novo matrimônio”. (Código de Hamurabi - Constituição Nacional da Babilônia, século XVII A.C.)

“Mesmo que a conduta do marido seja censurável, mesmo que este se dê a outros amores, a mulher virtuosa deve reverenciá-lo como a um deus. Durante a infância, uma mulher deve depender de seu pai, ao se casar de seu marido, se este morrer, de seus filhos e se não os tiver, de seu soberano. Uma mulher nunca deve governar a si própria”. (Leis de Manu - Livro Sagrado da Índia)

“A mulher deve adorar o homem como a um deus. Toda manhã, por nove vezes consecutivas, deve ajoelhar-se aos pés do marido e, de braços cruzados, perguntar-lhe: Senhor, que desejais que eu faça?” (Zaratustra - filósofo persa, século VII a.C)

“A natureza só faz mulheres quando não pode fazer homens. A mulher é, portanto, um homem inferior.” (Aristóteles - filósofo, século IV A.C.)

Até tu, Aristóteles! Que decepção!

“E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.” (Gênesis – Bíblia, 2:22)

Primeiro, em Gênesis 1:27, é dito que: ... à imagem de Deus os criou; homem e mulher os criou. Ou seja, coerentemente, pois como o  Criador tem de ter as duas energias, feminina e masculina, o ser humano assim também foi criado, depois algum misógino resolveu criar a estória da costela para estabelecer a superioridade masculina. Aff!

“Que as mulheres estejam caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar. Se quiserem ser instruídas sobre algum ponto, interroguem em casa os seus maridos.” (São Paulo - apóstolo cristão, ano 67 D.C.)

“Os homens são superiores às mulheres porque Alá outorgou-lhes a primazia sobre elas. Portanto, dai aos varões o dobro do que dai às mulheres. Os maridos que sofrerem desobediência de suas mulheres podem castigá-las: deixá-las sós em seus leitos, e até bater nelas. Não se legou ao homem maior calamidade que a mulher.” (Alcorão - livro sagrado dos muçulmanos, canalizado por Maomé no século VI)

Agora eu entendo porque nos países muçulmanos as mulheres estupradas são chicoteadas enquanto o criminoso não sofre nada. Ou porque o marido descontente com sua mulher corta-lhe o nariz.

“Quando um homem for repreendido em público por uma mulher, cabe-lhe o direito de derrubá-la com um soco, desferir-lhe um pontapé e quebrar-lhe o nariz para que assim, desfigurada, não se deixe ver, envergonhada de sua face. E é bem merecido, por dirigir-se ao homem com maldade de linguajar ousado”. (Le Ménagier de Paris - Tratado de conduta moral e costumes da França, século XIV)

“As crianças, os idiotas, os lunáticos e as mulheres não podem e não têm capacidade para efetuar negócios.” (Henrique VII - rei da Inglaterra, século XVI)

Éramos comparadas a lunáticos e retardados...

“O pior adorno que uma mulher pode querer usar é ser sábia.” (Lutero - reformador protestante, século XVI)

“Todas as mulheres que seduzirem e levarem ao casamento os súditos de Sua Majestade mediante o uso de perfumes, pinturas, dentes postiços, perucas e recheio nos quadris, incorrem em delito de bruxaria e o casamento fica automaticamente anulado.” (Constituição Nacional Inglesa - lei do século XVIII)

Siliconadas: atenção, podem ter seus casamentos anulados! rsrs

Então, o que acharam destas pérolas machistas e ignorantes? Esta é a nossa herança cultural.

Como ainda hoje a mulher é tratada como inferior em muitos países, é urgente que as pessoas tomem consciência disso e também procurem conscientizar os ignorantes.

Imagem: portalintegracao.com

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Os malefícios da Bíblia

menonitas

Após assistir a um documentário no NatGeo sobre os menonitas que vivem na Bolívia, julguei que precisava tratar do tema aqui já que o objetivo deste blog é expandir consciências.

Fiquei de boca aberta durante a maior parte do documentário, recusando-me a crer que nos dias atuais tanta ignorância ainda se mantenha.

Os menonitas são um grupo de denominações cristãs que descende diretamente do movimento anabatista que surgiu na Europa no século XVI, na mesma época da Reforma. Tem o seu nome derivado do teólogo frísio Menno Simons”. (Wikipédia)

O documentário mostra principalmente os costumes de uma colônia ultraconservadora localizada em Manitoba, lado oriental da Bolívia. Vejamos então alguns fatos:

Os integrantes dessa colônia menonita não usam eletricidade ou asfaltamento de ruas. Dedicam-se à agricultura, sendo este, pelo que entendi, seu único modo de subsistência.

Seus membros não podem ouvir música, portanto não podem possuir rádios ou qualquer outro aparelho de reprodução, o que, aliás, também fica difícil já que não possuem eletricidade.

A única música que existe, durante os cultos religiosos, é a entoação de seus hinos, mas sem a participação de qualquer instrumento musical, que também são proibidos.

Não podem possuir telefones, celulares ou computadores (este, segundo eles, consta da bíblia como proibitivo), ou seja, nada de tecnologia entra na colônia. Podem andar de carro, mas é proibida a direção ou posse de algum. Sua locomoção é através de charretes ou carroças movidas à tração animal (pelo jeito fazer um animal de escravo é permitido pela bíblia).

Todos eles falam alemão (língua do país de origem). Às meninas não é estimulado o aprendizado do espanhol, mas os meninos podem aprendê-lo (precisarão para depois poder vender sua colheita nas cidades vizinhas).

Na escola (localizada dentro da colônia) não é ensinado geografia, ciências e outras matérias comumente curriculares em escolas normais. Ou seja, eles não têm nenhum preparo para poder seguir estudos avançados.

Qualquer membro que não se adeque às regras da colônia ou religião é excomungado e não poderá mais ter contato com os outros membros da comunidade, mesmo que sejam familiares.

Tudo isso não é deixar a gente de boca aberta ou cabelo em pé?

Agora vamos ao que determina tal tipo de vida nos moldes da Historia Antiga? A famosa bíblia.

Os pastores ou ministros da religião são os ditadores das regras, segundo eles, encontradas na bíblia. Parêntese: os pastores são todos abastados, enquanto que membros da colônia que estejam desgostosos com os costumes não podem se afastar da mesma por não possuírem dinheiro suficiente para tal.

Os menonitas, como outras denominações religiosas, se dizem cristãos, mas o que menos seguem é ao Cristo. Seguem sim o Antigo Testamento que é a religião dos judeus.

Jesus, segundo a própria bíblia, teria dito repudiando a tradição dos anciãos: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim (Marcos 7:6) e em vão me adoram ensinando doutrinas que são preceitos de homens (Marcos 7:7).

Eis o malefício da bíblia quando lida e seguida por pessoas ignorantes: voltam a viver como nos tempos antigos. Há outros exemplos além dos menonitas como os amish (também oriundos dos anabatistas), os judeus hassídicos e os mais conhecidos, as testemunhas de Jeová. Quando digo ignorantes não estou usando o termo pejorativamente e sim no sentido de ignorar outras verdades, outras ideias, filosofias, etc.

O apego aos ensinamentos bíblicos do Antigo Testamento apresenta outro ponto negativo que é a repressão do instinto sexual. Daí ser bem comum no meio cristão, tanto católico quanto evangélico, o costume do estupro e pedofilia. Nessa mesma colônia retratada no documentário houve em 2011 a prisão de 7 integrantes da comunidade e que foram condenados pelo estupro de mais de 100 mulheres.http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/08/110826_bolivia_estupros_rp.shtml

Sei perfeitamente que há “cristãos” mais de acordo com os novos tempos, como os católicos e boa parte dos evangélicos, mas mesmo esses, por causa de sua incondicional crença na bíblia, se mostram em grande parte preconceituosos e até fundamentalistas fanáticos. Temos em nosso país exemplos bem conhecidos que aparecem na televisão e agora até no nosso legislativo.

O Antigo Testamento não pode servir de exemplo a ser seguido por ninguém, pois está permeado de atitudes vis e criminosas como incesto, escravidão e assassinatos em massa, inclusive de crianças. É um texto que se presta brilhantemente para que ministros de igrejas continuem manipulando e exercendo poder sobre suas “ovelhas” (este termo tão usado por eles já diz exatamente o que são os seguidores das religiões cristãs). Veja aqui: http://expandiraconsciencia.blogspot.com/2012/03/mentalidade-de-rebanho-explicada.html

É, há muito caminho pela frente para que haja mais expansão de consciência neste planeta...

Imagem: http://de-avanzada.blogspot.com

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Se Deus falasse com você, o que Ele lhe diria?

space10

Palavras que todo crente seja católico, evangélico, muçulmano, etc. deveria ler e refletir (com a própria cabeça, se é que ainda não sofreu lavagem cerebral).

As palavras abaixo são de Baruch Spinoza - nascido em 1632 em Amsterdã, falecido em Haia em 21 de fevereiro de 1677, foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna.

Não concordo com a totalidade do pensamento de Spinoza, mas seu entendimento do Criador, vislumbrado nas palavras abaixo, é sem dúvida brilhante e lógico.

Infelizmente, ainda estamos longe de entender apropriadamente o que vem a ser o Criador, pois segundo as próprias palavras de Spinoza: “Um entendimento finito não pode compreender um infinito”.

Deus falando com você:

“Para de ficar rezando e batendo no peito!

O que Eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.

Para de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.

Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias.

Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.

Para de me culpar da tua vida miserável:

Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.

O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria.

Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.

Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo.

Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho...

Não me encontrarás em nenhum livro!

Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?

Para de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.

Para de me pedir perdão. Não há nada a perdoar.

Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.

Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?

Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez?

Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade?

Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar e que só geram culpa em ti.

Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti.

A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.

Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é a única que há aqui e agora, e a única que precisas.

Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos.

Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro.

Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.

Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho.

Vive como se não o houvesse.

Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir.

Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.

E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não.

Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?

Para de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar.

Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti.

Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.

Para de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?

Aborrece-me que me louvem. Cansa-me que agradeçam.

Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.

Sentes-te olhado, surpreendido?... Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.

Para de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim.

A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas.

Para que precisas de mais milagres?

Para que tantas explicações?

Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro de ti... aí é que estou."

Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: “Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe.”

Imagem: foto do Hubble

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Ciência ou religião, quem doutrina mais ou melhor?

ciência-religião

Há pouco tempo recomendei uma leitura ao autor de um blog que dizia não seguir nenhuma religião. Tal declaração me fez concluir (erroneamente) que o dito cujo tinha mente aberta. Ledo engano. Indiquei-lhe As Cartas do Cristo, http://www.cartasdecristobrasil.com.br/

uma séria de canalizações que nos mostra um Jesus mais real (não aquele endeusado da bíblia) nos trazendo informações mais coerentes e mais de acordo com os dias atuais. Bom, o dito cujo disse ter ficado chocado com o que leu.

Casualmente, dias depois, li o texto que segue abaixo e percebi algo que já deveria saber, mas que minha mente lógica e meu raciocínio virginiano não tinham me permitido ver – que é doloroso romper padrões estabelecidos por crenças profundamente arraigadas. Para evitar tal sofrimento as pessoas simplesmente não se dão ao trabalho de refletir sobre novas informações e as negam de saída.

Também esta semana li num site que um senhor (cético ou ateu, não sei) irá fazer um vídeo para negar que espíritos existem. Quanta pretensão!!!

Então os deixo com a leitura abaixo para refletirem nos seus condicionamentos e bloqueios decorrentes de suas crenças internas.

O engano incomodo da crença ...

“É engraçado como nós fomos condicionados a ser arrogantes e prepotentes sem a mínima consciência disso. A "fé" cega está nos extremos: A religião doutrina os crentes e a ciência doutrina os céticos. Uma guerra sem acordo.

O científico cético afirma que só pode acreditar naquilo que a "ciência" pode provar. O religioso, coitado, acredita naquilo que lhe convém de acordo com sua necessidade de acreditar em algo conveniente. Ambos, presas fáceis de quem as criou (religião e ciência).

Está óbvio que nem um nem outro tem uma visão holística sobre tudo o que nos cerca. Tem gente que gosta de misturar tudo e "mistificar" os termos sem conhecê-los. Holismo vem de Holos em grego, que significa: "inteiro ou todo". Portanto, uma visão holística é uma visão que procura abranger o todo SEM excluir nada. Uma mente aberta não significa crer em tudo que vê ou ouve. Significa apenas estar aberto ao NOVO. Ou seja, não descartar as possibilidades as quais "fogem" da nossa superficial compreensão "instantânea" das coisas. Isso te torna apto a aceitar novas possibilidades e romper crenças e padrões. Resumindo: Isso te torna FLEXÍVEL!

Quando um religioso fervoroso se depara com alguma evidencia de algo diferente ao que crê, seus argumentos são baseados em sua fé, ou seja, naquilo que aprendeu de sua doutrina religiosa.

Já um científico cético ao se deparar com alguma evidencia que se "choca" com sua crença, muitas vezes, ele as "joga pra debaixo do tapete", simplesmente porque "aquilo" é inconveniente aos padrões da sua ciência ortodoxa. Ou seja, não muda muito da religião. Em outras ocasiões, eles NEGAM fervorosamente, o que se caracteriza como uma fuga.

Pra quem segue uma dessas "doutrinas" (religião ou ciência ortodoxa), romper um de seus padrões, se torna algo "DOLOROSO".

A ciência ortodoxa estabeleceu limites ao mundo "físico", e ponto final.

A religião estabeleceu que o que não pode ser explicado, só pode ser algo de "deus". Quer dizer, eles se auto-limitam, dando a impossibilidade de eles próprios aprenderem com aquilo, transformando-o em algo inalcançável.

Podemos então perceber que de fato ambos possuem uma visão BLOQUEADA, limitada.

A ciência deveria agir de acordo com o que seu nome significa: "CONHECIMENTO" e, para se adquirir conhecimento, não podemos criar barreiras que nos impeçam de conhecer algo novo.

A religião apenas deveria aceitar a ciência como um aliado e assim poder ampliar o conhecimento e consequentemente romper suas barreiras.

INFORMAÇÃO É APENAS INFORMAÇÃO! O incessante mau-hábito de julgar, no qual fomos condicionados, nos leva a nossas "crenças e descrenças", ou seja, à nossa plena "AUTO-CONFUSÃO".

Negar o evidente, estando diante dele, é negar sua própria natureza, de um SER apto a CONHECER sem nenhuma imposição de limites.

Rompa suas barreiras e apenas permita-se OBSERVAR com mais atenção aquilo que "foge" à sua compreensão. Procure mais de uma resposta e não aceite qualquer uma também. Assim você não estará negando sua natureza conhecedora e desvendadora.

Estamos REPLETOS de evidencias misturadas com "desinformação" o que gera uma grande confusão àqueles polarizados pelas religiões e/ou pela doutrina científica.

Se você se permitir pesquisar "os porquês" de tudo ser tão confuso, você chegará a um ponto em que não poderá negar que esta confusão é proposital. Você perceberá que o sistema é confuso porque ele foi feito para ser confuso. Porque, assim é fácil manipular opiniões polarizadas e estabelecer os limites das crenças. Assim é fácil tornar a maioria das pessoas DEPENDENTES de um sistema complexo e desagregador de crenças.

Se você é incapaz de entender o que estou dizendo, recomendo que comece logo a prestar mais atenção ao que você se propôs como crença. Se você se nega a tentar entender o que quero dizer, sinto muito. Permaneça então em seu mundo fechado e continue acreditando naquilo que lhe convém. Tapar o sol com a peneira só vai te manter no mesmo lugar.

Rodrigo Morais

Fonte: Blog Liberdade Mental

Imagem: fc.up.pt

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

terça-feira, 27 de março de 2012

Estou cansado!

cansado

Recebi este texto por e-mail atribuído a Bill Cosby, mas, ao pesquisar, descobri ser uma variação de outro (bem mais longo) postado em seu blog por um ex-senador de Massachussets: Robert A. Hall.

Embora seja a visão de um norteamericano, muito do que cita diz respeito a todos nós, pois vivemos num mundo globalizado.

Trata-se de um texto com palavras duras e, à primeira vista, preconceituoso, politicamente incorreto e intolerante. Contudo me fez refletir, pois muito do que diz é a mais pura verdade. Aí fiquei me perguntando: será que não estamos tão hipnotizados pela mídia e pelo politicamente correto que passamos a ver fatos e situações de forma distorcida desde que se adeque à nossa autoimagem de “bonzinhos”?

Fica aqui o texto para cada um fazer a sua reflexão e chegar, ou não, a uma conclusão.

Tenho 74 anos. Exceto num breve período na década de 50 quando fiz o meu serviço militar, tenho trabalhado duro desde que eu tinha 17 anos, exceto por alguns graves desafios de saúde. Tinha 50 horas por semana e não caí doente em quase 40 anos. Tinha um salário razoável, mas eu não herdei o meu trabalho ou o meu rendimento e eu trabalhei para chegar onde estou. Dado o estado da economia, parece que a reforma foi uma má idéia. E estou cansado. Muito cansado.

Estou cansado de que me digam que eu tenho que "espalhar a riqueza" para as pessoas que não tenham a minha ética de trabalho. Estou cansado de que me digam que o governo fica com o dinheiro que eu ganho, pela força se necessário, para dá-lo a pessoas com preguiça para ganhá-lo.

Estou cansado de que digam que o Islã é uma "religião da paz", quando todos os dias eu leio dezenas de histórias de homens muçulmanos matando as suas irmãs, esposas e filhas pela "honra" da família; de tumultos de muçulmanos sobre alguma ligeira infração; de muçulmanos a assassinar cristãos e judeus porque não são"crentes"; de muçulmanos queimando escolas para meninas; de muçulmanos apedrejando adolescentes vítimas de estupro, até a morte, por serem"adúlteras"; de muçulmanos a mutilar o genital das meninas, tudo em nome de Alá, porque o Alcorão e a lei da Sharia diz para eles o fazerem.

Estou cansado de que me digam que em nome da "tolerância para com outras culturas" devemos deixar a Arábia Saudita e outros países árabes usarem o nosso dinheiro do petróleo para financiar mesquitas e escolas madrassa islâmicas para pregar o ódio na Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, enquanto que nenhum desses países está autorizado a fundar uma sinagoga, igreja ou escola religiosa na Arábia Saudita ou qualquer outro país árabe, para ensinar amor e tolerância.

Estou cansado de que me digam para eu baixar o meu padrão de vida para lutar contra o aquecimento global, o qual não é sequer permitido debater...

Estou cansado de que me digam que os toxicodependentes têm uma doença e eu tenho que ajudar no apoio e tratá-los, pagar pelos danos que eles fazem. Terá sido um germe gigante saindo correndo de um beco escuro que os agarrou e os encheu de pó branco pelos narizes ou enfiou uma agulha em seus braços enquanto eles tentavam combatê-lo?!

Estou cansado de ouvir ricos atletas, artistas e políticos, de todos os partidos, falarem sobre os seus erros inocentes, erros estúpidos ou erros da juventude, quando todos sabemos que o que eles realmente pensam é que o seu único erro foi terem sido apanhados.

Estou realmente cansado de pessoas que não assumem a responsabilidade pelas suas vidas e ações. (sublinhado meu) Estou cansado de ouvi-los culpar o governo, a discriminação, a economia e a falta de equidade social - de fato, eles não durariam muito mais numa sociedade de verdadeira equidade social...

Eu também estou cansado e farto de ver homens e mulheres jovens e adolescentes serem "doca" de tatuagens e pregos na face, tornando-se não-empregáveis, e reivindicando dinheiro do governo, como se de um direito se tratasse.

Sim, estou muito cansado. Mas também estou feliz por ter 74 anos porque não vou ter de ver o mundo nojento que essas pessoas estão preparando. Eu só estou triste por minha neta e os seus filhos.

Graças a Deus, estou no caminho de saída e não no caminho de entrada...

Imagem: achopouco.blogspot.com

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O mito do herói ou a mania de ser bonzinho

superman

Herói, aqui entendido, como aquele que só realiza boas ações e não aquelas proezas hollywoodianas.

Muitas vezes fico me perguntando como será a vida daqueles que creem firmemente que devem ser bonzinhos o tempo todo (as maiores vítimas são os condicionados pelas religiões). Deve ser um inferno, pois se até Jesus chicoteou os vendedores do templo, o que sobra para nós? rsrs

Todos nós, sem exceção, temos o nosso lado sombrio ou como dizem: negativo.

Por que os filmes de ação, com muitas mortes, fazem tanto sucesso? Não seria uma forma socialmente aceita e subliminada de realizarmos as nossas fantasias agressivas?

Pense bem, durante o desenrolar do filme você torce para o mocinho vencer o bandido e quando finalmente ele o mata, você não sente uma satisfação, um alívio? Pois é! ...

Ah, mas filme é ficção, não acontece de verdade. Sim, suas fantasias agressivas também não, elas se resolvem através do “Duro de Matar’ ou do “Homem Aranha”. E assim todo mundo fica em paz com suas consciências de pessoas “boazinhas”. ...

Estou sendo cínica? Não, só estou sendo realista e esclarecendo como somos realmente – sem as máscaras.

Entre no ambiente de qualquer congregação de cunho espiritual ou religioso (espíritas, esotéricos, evangélicos, católicos, etc.). Como se portam as pessoas ali reunidas? Eu digo: todos têm uma expressão amável no rosto, alguns sorrindo. Você crê, realmente, que todos ali são anjos de candura?

Se o crê, você é muito ingênuo/a.

Muitos deles quando voltam para suas casas vão brigar com o/a esposo/a ou com o/a filho/a e descontar neles uma raiva contida, talvez do líder espiritual que lhe chamou a atenção “injustamente” ou daquele crente que não deu o dízimo (criatura avara!). rsrs

Ser bonzinho é um dos mais fortes condicionamentos que temos. Desde a infância os pais já o ensinam aos filhos e os repreendem ou castigam quando não o são.

Observem, por exemplo, o mais famoso de todos os heróis, Superman, chega a ser irritante de tão bonzinho que é; quase “perfeito”. A humanidade venera os bonzinhos, vê neles a realização de sua autoimagem idealizada (falsa e que necessita de máscaras).

A essa altura você deve estar se perguntando: então ser bonzinho é ruim, devo ser mauzinho? Não, esse raciocínio só demonstra a dualidade em que vivemos: bom-mau, certo-errado, preto-branco, etc. Toda experiência humana precisa ser polarizada. Foi assim que o aprendemos e fomos condicionados a acreditar.

Mas não precisa ser assim.

Não estou dizendo que você deve deixar de ser correto, íntegro, honesto, caridoso humanitário ou o que seja. O que quero é expandir sua consciência para que enxergue que você é tudo: bonzinho-mauzinho, honesto-desonesto, manso-agressivo e daí por diante. Isso não faz de você um ser mau, o faz simplesmente humano. Um humano que está em processo de aprendizagem – aprender a ser consciente mesmo!

Conforme vamos expandindo nossa consciência, boas atitudes e bons comportamentos passam a ser reações naturais, compreendemos e aceitamos o que julgamos ser nossas “imperfeições”.

Não precisamos mais ser hipócritas porque sabemos que não somos cem por cento bons, mas também não somos cem por cento maus.

Conforme a consciência se expande, não vemos mais a necessidade de vingar uma ofensa, por exemplo, até porque se ela não nos atingiu, que mal fez?

Não vemos mais a necessidade de humilhar o outro (isso é decorrente de insegurança e/ou baixa autoestima) porque sabemos quem somos – um ser divino e, como tal, grandioso.

Com o desenvolvimento da consciência, compreendemos que uma boa ação só é válida se não causou mal a quem a perpetrou. O conceito de auto-sacrifício foi inventado pelas religiões, jamais o seria por um Criador amoroso e benevolente.

Enfim, resumindo, essa história de “ser bonzinho” é uma das máscaras que muitos usam para encobrir suas percepções sobre si mesmo de características que consideram reprováveis.

E os heróis, por que são considerados mitos? Porque não existem realmente. (Falei o óbvio, dãh) rsrs

Imagem: blogdomikenino.blogspot.com

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

terça-feira, 10 de maio de 2011

O que é real?

oqueéreal

Este é um dos assuntos que dá “pano pra manga”. Discutido por filósofos, pensadores e cientistas.

Alguém já chegou a alguma conclusão? Não!

O prêmio Nobel Ylya Prigogine assim se manifestou a respeito: “Seja o que for que chamamos realidade, ela só nos é revelada através de uma construção ativa da qual participamos.”

Bom, os cientistas cartesianos, reducionistas e muitos céticos metidos a sabichões já decretaram: real é o que nossos cinco sentidos percebem. E essa é a “verdade” de muita gente.

Será que estão certos?

Já postei aqui no blog sobre os enganos a que nossa percepção pode nos levar, visto que a percepção é subjetiva. Hoje, entretanto vamos tornar o papo mais metafísico ou transcendental.

Existem registros documentando, desde os tempos antigos, que a humanidade já viveu uma era chamada “era de ouro”. Nessa era a humanidade teria “poderes” e capacidades que depois desapareceram. Alguns dizem que essa mudança deveu-se à famosa “queda do homem”.

Tô pra ver evento que tenha mais explicações do que esse. rsrs Já perdi a conta das mais variadas explicações que li a respeito, portanto não tenho a mínima idéia se esse famoso evento ocorreu ou não e se ocorreu – por quê?

Na chamada “era de ouro” é dito que os ser humano tinha uma percepção diferente, uma consciência ampliada ou expandida. Era capaz de ver seres extra físicos, era capaz de deslocar-se no tempo e no espaço.

Lenda? Ficção/ Mito?

Ah, onde há fumaça, há fogo e toda lenda ou mito surgiu de algum evento real mal decodificado ou compreendido. Ex: as carruagens de fogo citadas na bíblia e a subida de Elias aos céus num redemoinho.

Sempre existiram e ainda existem pessoas dotadas dos chamados dons paranormais. Claro que os reducionistas e os céticos dizem que isso é balela porque não se pode provar.

Para esses eu cito a frase de um ser muito sábio: “Há humanos, pelo mundo inteiro, que reduzem tudo o que não podem analisar”. (Tobias) Ou esta outra frase de um humano atual (ser controverso com quem não concordo com muito do que diz, mas que acerta na mosca em muitas coisas): “A mente deveria ser um veículo para se experienciar esta realidade, uma serva da Consciência, mas tornou-se nosso mestre”. (David Icke)

Dons paranormais nada mais são do que capacidades que nos demais estão adormecidas ou inoperantes. Seriam essas capacidades que na “era de ouro” eram lugar comum.

Já falei para vocês que vivemos numa “matrix”, hipnotizados (inconscientemente) ou condicionados pelos sistemas de crenças que nos comandam há muito, muito tempo.

O que acreditamos – é. torna-se a nossa verdade e a realidade que consideramos verdadeira.

O que é real? Osama Bin Laden morreu agora ou já estava morto desde dezembro de 2001? Pesquisem na web e tirem suas conclusões.

A nossa realidade é um constructo muito bem articulado pelos nossos sistemas de crenças, que fazem com que só aceitemos aquilo que confirma o que já acreditávamos e por uma rede de desinformações, veiculadas pela mídia, que é simplesmente uma marionete dos poderosos do planeta.

Somos seres muito ignorantes, temos muito ainda que aprender sobre o universo que nos rodeia. As nossas ciências Física, Astronomia, Astrofísica e outras tiram conclusões baseadas em seus conhecimentos (limitados e incompletos) e que podem funcionar aqui no planeta ou talvez no nosso sistema solar, mas quem disse a eles, por exemplo, que a Física que aqui se aplica, pode se aplicar também ao restante do Universo? Um exemplo disso é a velocidade da luz, 299 792 458 metros por segundo, que sempre tomaram como a maior velocidade possível e, no entanto, agora já estão reconsiderando esta “afirmação”. Aff!

A nossa ciência, já há algum tempo, tomou-se de uma prepotência máxima, arvorando-se em dona da “verdade”, esquecendo-se da quantidade de contradições e equívocos já cometidos. Os fenômenos macro e o micro (a Física Quântica que o diga) ainda não são devidamente compreendidos pelos cientistas, apesar de sua pretensão.

A humanidade só alcançará maior compreensão quando deixar de colocar tudo em “caixas” e rótulos que limitam o conhecimento.

Nossos cinco sentidos NÃO percebem a realidade total, como tão bem disse William Blake: “Se as portas da percepção fossem purificadas, tudo iria parecer como realmente é – Infinito”, ou seja, quando tivermos nossa consciência expandida (incluindo-se aqui os dons ditos paranormais) e não a mente como mestre de nosso conhecimento.

Imagem: foto de Erik Johansson

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Fé e saúde

Fé.saúde

Embora ainda vivamos num mundo dominado pelo pensamento cartesiano e a nossa ciência ainda seja de “visão estreita”, felizmente há muitos pesquisadores pelo mundo afora que tem amplitude de visão e que não se deixam dominar pelo receio de parecerem “ridículos” quando realizam estudos sobre assuntos não ortodoxos e publicam suas descobertas.

Um desses assuntos, que ainda causa controvérsias, é o fator associado a curas ou à saúde. A maior parte da comunidade científica não aceita que a fé possa causar melhoras na saúde de alguém ou uma cura, no entanto diariamente, em alguma parte do mundo, isso acontece.

O que os cientistas se recusam a ver é que a vida do ser humano está fundamentada em suas crenças, boas ou ruins, positivas ou negativas. O mundo é aquilo que acreditamos que seja. Nós somos o nosso sistema de crenças! Fé é o ato de acreditar em algo, portanto se uma pessoa acredita que uma oração vai curá-la, ela se curará. A história humana está repleta desses “causos”.

Jesus já dizia: tua fé te curou. Claro que os céticos não acreditam em nada do que encontram na Bíblia, mas nesse assunto específico é porque ignoram a força das crenças. Tenho uma amiga que teve um órgão extirpado numa cirurgia e o reconstruiu (ela é uma xamã,) só para ter de ouvir depois um médico dizer-lhe, ao constatar a presença do órgão em posterior exame, que ela tinha se enganado, que não tinha feito cirurgia nenhuma. Em outras palavras, chamou-a de louca. rsrs

Para confirmar minhas palavras iniciais sobre os cientistas de mente aberta, cito a seguir material a respeito do assunto:

“Um grupo de cientistas do Centro da Espiritualidade e da Mente da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, está investigando como a fé e a espiritualidade afetam a saúde e o comportamento humano. A partir de análises de imagens computadorizadas, eles verificam o comportamento de determinadas áreas cerebrais e a alteração de níveis hormonais.

"A espiritualidade e a fé não estão necessariamente relacionadas com a fé religiosa", disse Andrew Newberg, diretor do centro. Segundo ele, os sentimentos de clareza e bem-estar podem vir também de outras expressões artísticas, como meditações não-religiosas, um bonito pôr-do-sol ou ao ouvir música. “Ateus também têm fé".(http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1375275-EI8148,00.html)

“Época – Como Deus pode mudar a estrutura cerebral das pessoas?

clip_image002Newberg – Os nossos estudos usando imagens do cérebro mostram que, no longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e à regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a conseguir controlar mais suas emoções e expressá-las. A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

Época – Em seu livro, o senhor fala bastante da meditação, uma prática tradicionalmente ligada às religiões orientais. Existe alguma diferença entre, por exemplo, o catolicismo e o budismo?

Newberg – Não olhamos exatamente para as diferenças entre as religiões, mas para as diferentes práticas. A forma como você pratica a religião é mais importante que as ideias religiosas em si.

Época – Há um consenso entre os cientistas de que a fé pode ajudar na manutenção da saúde?

Newberg – Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas.

Época – Há alguma diferença neurológica entre aqueles que creem e os que não creem em Deus?

Newberg – Encontramos algumas diferenças, sim, e também notamos diferenças dependendo do tipo de prática religiosa. O problema é que nunca sabemos se aquelas mudanças estão lá porque a pessoa é religiosa há muito tempo ou se ela nasceu daquela maneira e, por causa disso, procurou um tipo de religião ou meditação.” (http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI64993-15224,00-A+FE+QUE+FAZ+BEM+A+SAUDE.html)

Entrevista com o Dr. Jeff Levin, epidemiologista social formado em religião, sociologia, saúde pública, medicina preventiva e gerontologia na Universidade Duke, na Universidade da Carolina do Norte, na Divisão Médica da Universidade do Texas e na Universidade de Michigan (http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3711&catid=80):

“P. Tem se falado na influência de fatores espirituais ou religiosos no processo de cura. Foi realizada alguma tentativa no sentido de determinar se se trata, de fato, de fatores espirituais, ou pode se tratar da ação da mente, como ocorre em tantos dos chamados “fenômenos parapsicológicos”? Em outras palavras, a crença de uma ou mais pessoas daria início a um processo ou uma ação mental. O que o senhor pensa a esse respeito?

R. Eu não estou certo de que usando os métodos naturalistas da ciência empírica poderemos algum dia desemaranhar esses dois conceitos. Aqui, nos Estados Unidos, médicos religiosamente muito conservadores opuseram muita resistência a essa pesquisa. Eles vêem os resultados de estudos de oração e cura, e quer atribuir qualquer cura subseqüente à intervenção “sobrenatural” de Deus. Outros reconhecem a possibilidade de que o ato de rezar envolva criar uma intenção mental positiva que pode ter, por si mesma, um efeito curativo. Mas isso é interpretado pelo primeiro grupo como blasfemo e até mesmo, acredite ou não, satânico – porque parece implicar efeitos que são inerentemente parapsicológicos, e a parapsicologia é considerada maligna.

Considero essa reação perturbadora por duas razões. Em primeiro lugar, fez muitos médicos cristãos conservadores rejeitar efetivamente os resultados de estudos de oração e cura, porque os estudos implicavam que as orações de qualquer um podem ser efetivas, independentemente de religião, talvez devido a algum tipo de mecanismo paranormal. Isso ameaça as reivindicações de exclusividade que alguns fazem para sua própria religião e para os resultados de orações dessa religião.

Em segundo lugar, se os resultados forem devidos “apenas” à parapsicologia – em vez de a Deus, por assim dizer -, por que isso seria um problema? Em última instância, todos esses efeitos vêm de Deus. Eu acredito que o Criador dotou os seres humanos com todo tipo de aptidão, algo que os grandes místicos conhecem há milhares de anos e que cientistas ocidentais só agora procuram entender. Mais de cem anos de pesquisa parapsicológica confirmaram isso, para satisfação minha e de muitos outros.

P. Já ouvimos falar de experiências de “prece a distância”, com resultados positivos. Inclusive, as pessoas que realizavam as preces não sabiam a quem elas se dirigiam. O que o senhor pode nos dizer sobre esse assunto?

R. Como muitos leitores já devem saber, houve vários estudos recentes que investigaram os efeitos da oração a distância. Alguns desses estudos foram, de fato, bem controlados, com método duplo-cego e amostragem criteriosa; foram testes clínicos de certa forma similares aos testes farmacológicos que avaliam os efeitos de novas drogas. Para horror de muitos médicos acadêmicos convencionais, alguns desses estudos mostraram resultados, com índices de recuperação que foram melhores entre os pacientes que foram alvo de orações sem o saberem do que entre os pacientes dos grupos de controle.

Acredite ou não, já houve quase duzentas investigações desse tipo. E não só em pessoas, mas em outros organismos, como animais e plantas. A pesquisa foi compilada de forma muito abrangente em um livro soberbo chamado Spiritual Healing (Cura Espiritual), escrito por meu amigo Dr. Dan Benor, um médico norte-americano. Ele descobriu que cerca de um quarto dos estudos foi realizado com uma metodologia de pesquisa impecável, e que, desse um quarto, aproximadamente três quartos constataram resultados positivos. Em outras palavras, isso é evidência de que orações à distância tiveram um efeito mensurável e benéfico.

P. Existem diferenças visíveis entre “estar associado a uma religião” e ter o que se poderia se chamar de uma “atitude espiritual independente”? Faz diferença se a pessoa reza numa igreja ou em qualquer outro tipo de templo, ou se ela reza em casa e segundo suas próprias regras? O que conta, afinal, é o comportamento, é o modo de pensar, é uma sintonia especial ou outro fator?

R. Eu não acredito que faça qualquer diferença. Um dos primeiros fatos básicos que descobri quando comecei minha pesquisa, vinte anos atrás, é que um efeito saudável da religiosidade ou da espiritualidade parecia ser uma constante universal na natureza. Isto é, quando se toma como referência pessoas sem um caminho espiritual ou a população como um todo, efeitos epidemiologicamente protetores ou preventivos foram observados em católicos, protestantes, judeus, budistas, hindus, muçulmanos, zoroastristas, etc. Além disso, uma quantidade considerável de estudos mostrou um benefício às pessoas que, mesmo não sendo formalmente religiosas, estão envolvidas com meditação ou outras buscas espirituais.

O Institute of Noetic Sciences, uma esplêndida organização na Califórnia, publicou um relatório excelente chamado The Physcal and Psychological Effects of Meditation (Os Efeitos Físicos e Psicológicos da Meditação) documentando esses estudos.”

Então, podemos ver pela entrevista com o Dr. Levin, que além do ceticismo ser uma barreira para maiores pesquisas sobre o assunto, também as crenças religiosas atrapalham o desenvolver do conhecimento.

Reflitam sobre suas crenças ...

Imagem: institutomauriciodenassau.com.br

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Por que as mulheres se submetem?

bruxas

Esta história é antiiiiiga...! Mas vamos lá. Nesta exposição vou colocar alguns pontos para serem motivo de reflexão e, ... quem sabe, ajudar algumas a tomarem as rédeas de suas vidas como seres autônomos e com todo o direito às vantagens que até agora somente os homens tiveram.

O patriarcado é antigo. As primeiras evidências dele já constam da Bíblia e de outros registros até anteriores a este. Quando começou eu não sei, por mais que já tenha pesquisado a respeito, mas talvez tenha sido uma revanche dos homens ao matriarcado, se é que tal coisa existiu. As lendas falam sobre ele: mulheres que dominavam, governavam e usavam os homens somente como machos para reprodução. Tenho comigo que toda lenda tem seu fundo de verdade, mas realmente não posso afirmar nada sobre este assunto.

Tenha sido ou não uma revolta contra o poderio das mulheres, o fato é que num determinado momento da história humana o patriarcado se estabeleceu e a mulher passou a ser considerada um ser inferior ao homem e que lhe devia obediência e submissão.

Para aquelas pessoas que só leem a Bíblia, que fique claro que isso aconteceu bem antes dela ter sido escrita e nada, absolutamente nada, tem a ver com o pseudo fato de ter sido Eva a ter comido a maçã. rsrs

Desconfio fortemente que os seres do sexo masculino cedo se deram conta do poder da mulher por serem geradoras de vida (todos acreditavam que só a mulher era a responsável pela vida que carregava em seu ventre, claro que a certa altura notaram que precisava haver o acasalamento, mas a participação do homem continuou por um bom tempo sendo um mistério para os povos antigos).

Reflitam comigo: as mulheres não só carregavam bebês em seu ventre, mas também a cada mês sangravam, sem estarem feridas, e continuavam sua vidinha do dia a dia como se nada estivesse acontecendo. Que raios de ser era esse tão espantoso e resiliente? Acho que devia ser assim que pensavam. rsrs

Desde a antiguidade, em algumas culturas, as mulheres tiveram uma situação mais amena e também surgiram algumas que se destacaram, seja pela inteligência, astúcia e/ou poder. No Egito, na 18ª dinastia, houve um faraó feminino (Hatshepsut)

Posteriormente, na Grécia, sabe-se de uma renomada poetisa – Safo; na antiga Roma mulheres poderosas como Agripina e Messalina (esposas do imperador Claudius). Sem falar da mais famosa: Cleópatra, rainha do Egito.

Apesar do domínio masculino essas mulheres e outras conseguiram se impor ao invés de se submeter.

Em tempos mais recentes encontramos algumas rainhas famosas por estabelecer seu lugar de direito com suas personalidades marcantes. E as mulheres do povo, as plebeias? Ah, essas coitadas sempre foram submetidas e se submeteram,

E quanto aos dias atuais, por que as mulheres continuam em posição inferior ao homem? Minha teoria é que o homem se sente inferior à mulher num ponto chave: o sexo. O coitadinho do Freud dizia que a mulher tem inveja do pênis (foi uma ótima racionalização que ele encontrou para seus próprios problemas), mas na verdade eu acho que o homem é que tem inveja da mulher por dois motivos: 1) ela pode carregar a vida dentro de si e 2), no mesmo período de tempo, enquanto o homem tem um orgasmo a mulher pode ter dez ou mais. Fisiologicamente eles já nasceram prejudicados no assunto. rsrs Diz o ditado que a melhor defesa é o ataque, portanto o patriarcado continua atuante para se defender das “perigosas” e “superiores” mulheres.

No lado ocidental do planeta também temos de levar em conta o fator religião como determinante da crença na posição inferior e perigosa da mulher. Todas nós carregamos em nosso DNA a crença de que somos pérfidas, dissimuladas e perigosas porque podemos fazer pacto com o “diabo”. Existe um livro que esclarece bem este assunto: O Martelo das Feiticeiras ou Malleus Maleficarum. Escrito na Idade Média, relata como a mulher era vista pela igreja e todos os horrores que fizeram com as chamadas “bruxas” da época.

Nós todas herdamos esses conceitos distorcidos, claro que não são conscientes, mas com certeza atuam brilhantemente para nos fazer sentir inferiores e carentes da “proteção” masculina. Resultado concreto? Mulheres que sofrem diariamente a violência masculina, seja psicológica ou física, seja em casa ou no trabalho.

Portanto, meninas leitoras, o primeiro passo para declarar seu “grito do Ipiranga” é tomar consciência de que vocês têm em seu inconsciente crenças destrutivas e limitadoras que vem dos tempos antigos. Com este conhecimento, vocês então comecem a refletir se estão se deixando subjugar por elas ou não.

Todo conteúdo inconsciente atua no nosso comportamento de forma sutil, precisamos estar muito atentos para detectá-los, fazendo autoanálise constante, e a partir daí nos livrarmos deles.

Quanto mais ignorante e atrasada é uma cultura, mais a mulher é oprimida e submetida à violência do macho. Numa escala de zero a dez, quanto a este quesito, qual vocês acham que seria a pontuação de nosso país?

Imagem: eluscohen.zip.net

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O carma trocado em miúdos

carma

Continuando a expandir a consciência, vamos hoje ver um conceito que já tem dado “pano pra mangas”.

Como já disse em outro post, mesmo que você não acredite em reencarnação ou carma conscientemente esse conceito pode estar contido em seu DNA, transmitido através de um antepassado que acreditava nisso.

Não podemos ignorar conteúdos inconscientes gravados em nosso DNA já que eles explicam muitos sentimentos nossos e principalmente o que chamamos as nossas idiossincrasias.

Sei que há muitos que acreditam que o carma faz parte das regras divinas, só que a Divindade nunca estabeleceu regras, iria contra sua dádiva para nós do livre arbítrio.

O carma foi um conceito criado pelos humanos, provavelmente após o estabelecimento da primeira religião no planeta. Não esquecer que as religiões, todas elas, foram invenções humanas, criadas e estruturadas por humanos.

O ser humano é bom e puro em sua essência, contudo ao encarnar aqui, esquecido de onde veio, essa sensação de separação da Divindade deu “motivos” para os comportamentos destrutivos que conhecemos tão bem.

Atrelado ao advento das religiões veio a implantação da culpa nos corações humanos.

Mesmo na longínqua antiguidade já havia uma incipiente consciência e ao final da vida terrestre todo ser “sabia” num cantinho de sua psique que havia cometido atos não dignos, o que foi reforçado pelas religiões.

As religiões dessa antiga época aceitavam naturalmente a reencarnação, já que é um fato inerente à vida humana na Terra. Surge então a idéia de pagar numa próxima encarnação as dívidas morais acumuladas.

Eis, provavelmente, o início do conceito que após algum tempo virou uma crença e persiste até hoje.

Com o passar do tempo, com as religiões cada vez mais se sofisticando e acrescentando regras e dogmas aos seus princípios, o conceito de carma acabou se tornando um preceito divino.

Assim chegamos aos dias atuais onde tal conceito é amplamente aceito no lado ocidental do planeta graças ao trabalho realizado por Kardec, além, é claro, do grande contingente de seguidores da crença no Oriente.

Bom, se carma não é uma imposição divina, podemos nos ver livres dele? A resposta é sim. A causa de alguns mal entendidos a respeito do carma é que muitos ainda se deixam guiar por ensinamentos dados em outras épocas, como, por exemplo, os ensinamentos de Kardec. Acontece que o homem evoluiu em consciência e ensinamentos ou mensagens enviados a nós no século passado ou ainda anteriores não são mais válidos nos dias de hoje.

Agora, libertar-se do carma demanda uma considerável evolução de consciência. Requer seres responsáveis pela própria vida¹ e que não sentem mais necessidade, mesmo que inconsciente, de prejudicar seus semelhantes, o que, convenhamos, é uma diminuta percentagem da humanidade.

1. Ser responsável pela própria vida é não delegar a outros (Deus, satanás, a mãe, o motorista que deu-lhe uma fechada, etc.) ou fatores externos (o governo, a sorte ou azar, etc.) a responsabilidade por seus atos, sentimentos ou pensamentos

Imagem: http://www.let-verlag.de/ecards/2-bumerang.jpg

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Essencialismo ou o mundo do faz de conta

PERRIER

Assisti a uma entrevista com o psicólogo Paul Bloom, da Universidade Yale, que conduziu pesquisas utilizando a teoria do Essencialismo para explicar por que gostamos do que gostamos ou ... desvendar o prazer humano. Este material está contido em seu livro How pleasure works (Como o Prazer Funciona).

A teoria do Essencialismo sustenta compreender o fundamento da realidade a partir de uma substância primeira, a essência. Seria a crença que cada um tem sobre a natureza mais profunda de algo. Em outras palavras, o que você acha que ela é, é mais importante do que a coisa realmente é, ou seja, a teoria reafirma o que já tenho esclarecido aqui no blog sobre as crenças criarem a nossa realidade.

Na entrevista foram dados alguns exemplos que esclarecem o assunto.

Foi servida a uma pessoa vendada, água comum e a famosa água Perrier. A pessoa não conseguiu diferenciar entre uma e outra. O engraçado é que há milhares de pessoas (de bom nível aquisitivo) que só bebem água Perrier por causa do prestígio da mesma (este seria a sua essência). Outro exemplo é o fato de as pessoas dizerem que apreciam um vinho pelo seu sabor, mas na realidade darem mais importância ao rótulo do mesmo.

Mulheres, incluída a nossa presidente, pagam caríssimo (variam de 1900,00 a 45000,00 reais) por uma bolsa Hermes que, com exceção do logo, é igual a qualquer outra bolsa de boa qualidade. Em leilões, pessoas pagam fortunas (que alimentariam muitas bocas) para adquirir roupas ou objetos que foram usados por alguém famoso na crença de que esses estariam impregnados da essência do antigo dono.

Paul Bloom dá o Essencialismo como exemplo extremo da explicação do prazer no canibalismo. Neste, ao comer o corpo de outra pessoa, estariam sendo assimiladas as suas qualidades ou essência.

Achei interessantes suas colocações de também na área sexual a crença na essência ser o fator determinante na atração exercida por uma pessoa sobre a outra. Isso explicaria mulheres lindas se casarem com homens muito feios e sem charme, mas que ou tem poder ou são famosos.

“O que pensamos afeta drasticamente o que sentimos”. Esta frase deixa bem claro o valor da crença, correta ou não, que temos a respeito de alguém ou alguma coisa.

Conceitos distorcidos sempre houve na história humana, mas nunca antes como agora tantos se deixaram influenciar pelo pensamento de uma minoria. Claro que a explicação para tanto é o poder que a mídia exerce atualmente bem como a facilidade e rapidez com que as informações percorrem o globo.

Nunca antes se cultuou tanto as celebridades, as grifes e o status.

Que coisa mais pobre. Aff! Pobreza de espírito!

Realmente, tenho de concordar com o que diz o Essencialismo, pois atualmente vivemos num mundo de aparências, totalmente irreal.

Se o que importa é o rótulo (do vinho, da água mineral) e as grifes (bolsas, roupas, etc.) o que importa é a aparência e não o que a coisa é.

Atualmente até as crianças são inocentes vítimas das aparências, pois suas “babás eletrônicas” as bombardeiam constantemente com as fantasiosas delícias de ter uma Barbie ou o último vídeo game.

A humanidade se queixa tanto da atual situação do mundo: crianças africanas morrendo de fome, mulheres sofrendo estupro corretivo na África do Sul, haitianos sem teto e morrendo com cólera, baleias sendo extintas a porretadas, ditadores aqui e ali abusando do povo e tudo o mais que se vê nas notícias. Bom, tudo isso é conseqüência das crenças que moldam a nossa realidade.

Precisamos mudar nossas crenças, são elas que dão origem aos valores e hoje está havendo muita inversão nos valores fundamentais da humanidade.

Precisamos voltar a valorizar a vida e o ser.

Imagem: estilorg.blogspot.com

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Eu Sou o que Sou

Eu Sou o que Sou
Este post é para responder a um comentário de um caro leitor. Já estive postando sobre este assunto, mas creio que não ficou bem claro para ele e talvez para outros também não.
Numa resposta a um comentário deste leitor eu me referi como sendo um ser evoluído e ele me respondeu dizendo que poderia ser arrogância ou infantilidade de minha parte e que “um ser evoluído não diria “eu sou evoluído”, pois quem diz “eu sou isso...” tem carência de provar alguma coisa...”.
Eis aí um exemplo típico da hipnose em que vivemos com nossas crenças limitantes e que nos impedem de manifestar toda a nossa magnificência e grandiosidade, pois somos Deus também.
O amigo leitor está simplesmente repetindo algo que já ouviu muitas vezes, todos nós já ouvimos. Tenho certeza que se eu tivesse dito: eu sou burra, ele não acharia que eu estava querendo provar alguma coisa. Concordam comigo?
Claro, há pessoas que não tem desconfiômetro e há muitas que se acham o rei ou rainha da cocada preta sem ter a mínima chance de o serem. Toda regra tem exceção.
As pessoas só o consideram inconveniente ou até arrogante se você manifesta uma característica positiva sua ou uma qualidade. Por quê? Porque é assim que fomos condicionados. É feio “contar vantagem”. Só que expressar o que sou ou quem eu sou não é contar vantagem e sim a expressão de algo que eu considero um fato. Por que não é taxado de feio as pessoas manifestarem seus defeitos? Ninguém reclama disso, não é?
Ah, é considerado ser franco e honesto ou talvez demonstração de humildade. Que hipocrisia! O pior é que a maioria sequer se dá conta disso, de tão acostumados que estamos a viver num mundo falso e hipócrita.
Humildade ... é um conceito que se presta a muitos mal entendidos. Os religiosos, então, acham o máximo da qualidade. Grande engano. Essa tão apregoada humildade só ajuda as pessoas a terem menos auto-estima. E novamente faz parte da hipocrisia reinante, pois os crentes se dizem humildes, mas ao mesmo tempo “donos” da verdade ao dizer que a sua religião é a única que salva ou, como anda muito em pauta ultimamente, dizer que os ateus não são boas pessoas. Que humildade é essa?
Ser humilde é: mesmo sabendo que somos Deus também, reconhecer que estamos aqui numa situação de ignorância porque estamos em corpos físicos com toda a gama de desvantagens que isso acarreta. Não é se sentir diminuído porque fulano tem curso superior e eu não ou beltrano é mais inteligente do que eu.
Já dei treinamento para operários analfabetos em chão de fábrica e ficava muito constrangida com a deferência com que me tratavam, pois para mim eles eram meus iguais como seres humanos, da mesma raça que eu. Minha falecida mãe tinha um ditado bem gauchesco que dizia: “quem muito se abaixa, o fiofó lhe aparece”. rsrs
A humanidade vem sendo condicionada há muito, muito tempo que é ruim e nascida em pecado. Assim fica difícil ter boa auto-estima e a prova disso está nos consultórios de psicólogos e psiquiatras.
Portanto, caros leitores, eu não me gabo de ser evoluída. Sou sim. Fiz por onde. É mérito meu. Ah, e também sou muito inteligente, empática e carismática (essa não é minha avaliação, eu já ouvi de várias pessoas). Com isso não estou dizendo que não há, pelo mundo, milhares ou milhões de pessoas mais evoluídas, inteligentes, empáticas ou carismáticas do que eu.
Quando a gente sabe Quem é e o Que se é não temos medo ou vergonha de dizê-lo.
Entenderam?
Isso é ter boa auto-estima. Sem hipocrisias. rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Você vive de expectativas?

bola_de_cristal
Resolvi escrever este post porque em outro anterior “A expectativa na relação amorosa” vi comentários manifestando ser difícil não criar expectativas. Concordo, é difícil, mas por quê? Porque esta é uma das nossas crenças da qual não nos damos conta de que seja uma crença.
Nós crescemos vendo assim e fazendo assim. Nunca paramos para pensar que poderia ser diferente e nunca será demasiado alertar sobre o papel limitante, às vezes destrutivo, das crenças em nossa vida. Achar que não podemos viver sem expectativas é uma crença também.
Eu lembro que passei nove meses de gravidez esperando uma filha que teria cabelos cor de mel e olhos verdes (geneticamente bem possível). Tive uma menina de olhos e cabelos castanho-escuros. Fiquei muito desapontada! Claro, depois de nove meses de expectativa ...
Hoje eu sei que poderia ter me poupado esse desapontamento. E não é isso que nós todos queremos, ter um mínimo de decepções na vida?
No outro post dei o conceito de expectativa: esperar obter o resultado desejado de uma determinada situação. Situação essa que ainda não aconteceu, que se encontra no futuro. Seja um futuro namorado ou futuro emprego.
Meus queridos leitores: o futuro consiste em potenciais. Não existe um futuro pré-determinado, existem sim futuros prováveis – vários.
Eu sei que muita gente acredita em destino, tarot, profecias, etc. Destino não existe, quanto ao tarot e profecias o que acontece é que o cartomante ou vidente tem acesso aos potenciais futuros e como do outro lado do “véu” (a chamada quarta dimensão) as coisas são caóticas mesmo, naquele mar de possibilidades ou potencialidades o vidente pega o que está mais à mão ou mais próximo ou mais forte em energia. Essa parada é difícil de explicar, até porque eu não sou vidente e não posso falar por experiência. Contudo é o que explica o porquê de muitas profecias não se realizarem.
Lembro que em meados da década de 90 uma amiga me disse que alguém tinha “visto” o Rio de Janeiro debaixo das águas na passagem do milênio. E a cidade maravilhosa continua linda e seca. O vidente viu errado ou mentiu? Não, ele escolheu esse potencial que provavelmente existia na época.
Esclarecida esta parte, vamos ver como a formação de expectativas pode influenciar ou interferir numa situação futura.
Quando criamos uma expectativa nós interferimos no fluxo natural das energias por intermédio dos nossos pensamentos que ficam como que batendo na mesma tecla – um mesmo e único potencial sendo ativado.
Assim ó: meu futuro tem vários potenciais o que permite com que eu faça uma série de escolhas. Eu escolho um deles para concentrar meus pensamentos (através da expectativa), só que necessariamente esse não é o melhor ou mais benéfico para mim, pode haver outro ou outros que o são Provavelmente eu o escolhi somente por ser o mais sedutor, aquele que me afeta mais fortemente. É assim que age o ser humano, ignorantes que somos de como as energias agem e das outras realidades das quais não temos consciência.
Eu sei que isso é difícil de entender. Eu, pessoalmente, já desisti de entender faz um bom tempo, contudo coloquei em prática a ausência de expectativas e percebi que as situações na minha vida começaram a ficar mais fáceis. Ou seja, deixei as coisas fluírem naturalmente e de uma hora para outra a vida se tornou menos complicada. Como se diria em informatês: com uma interface mais amigável.
Na realidade o ser humano “acha” que tem controle sobre sua vida e seu futuro ... Vã ilusão! Postarei mais adiante sobre este tema.
Voltando: desconhecemos quais os potenciais que se encontram no nosso futuro, portanto não temos como avaliar a correção ou adequação de nossas escolhas.
Alguém comentou no outro post que “todo ser vivente tem um objetivo e se correr atrás dele irá se decepcionar em algum ponto da vida”.
Concordo. Todos nós temos objetivos, mas objetivo não é a mesma coisa que expectativa. Objetivo é um alvo ou fim que se quer atingir (dicionário do Aurélio). Requer ação de nossa parte e não suspiros de ansiedade ou pensamentos obsessivos esperando obter o resultado desejado. Sentiram a diferença? Eu diria até que a pessoa que vive de expectativas é reativa em vez de pró-ativa.
Sim, podemos nos decepcionar por não atingir certos objetivos, mas se pararmos com as expectativas nos decepcionaremos muito menos. É uma questão matemática.
A expectativa só serve para fabricar decepções. Experimente começar a viver de uma forma mais leve, deixando as coisas fluírem naturalmente, fica tudo tão mais fácil ... Com isso não estou excluindo planejamentos, estes fazem parte de alcançar objetivos. Lembre que nós podemos, sim, fazer diferente dos nossos pais, dos nossos antepassados, dos nossos conhecidos, ou seja, sair da hipnose coletiva ou Matrix. É só querer e ter a intenção.
Você experimenta e depois me conta o resultado, ok?
Foto:http://www.e-ideias.com.br/monica-content/uploads/2008/10/boladecristal.jpg