"No Egito as bibliotecas eram chamadas Tesouro dos remédios da alma. De fato é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.”

(Jacques Bossuet).

quarta-feira, 14 de março de 2012

Mentalidade de rebanho explicada

sheeple

Em mais de um post já comentei aqui sobre uma característica humana que é decorrente da consciência pouco desenvolvida: deixar-se influenciar pelos demais, ficar repetindo o que os outros dizem sem ter comprovação ou, resumindo, deixar-se comandar pela matrix (sistemas de crenças vigentes).

Quando não se está desperto de maya (a ilusão que é a nossa realidade) é comum isso acontecer com as pessoas. Como se não bastasse desconhecermos a “real” realidade, ainda existe o fato de o ser humano ser emocional. Existem aqueles mais racionais, mas quando o parafuso aperta, somos todos comandados pelas emoções. As pessoas não se dão conta disso, a coisa funciona inconscientemente.

Nos Estados Unidos, esse “Maria vai com as outras” arranjou um nome bem apropriado: sheeple (mistura de sheep – ovelha com people – pessoa). Achei muito engraçado, pois o povo desse país é um exemplo típico do que estamos falando. rsrs

O povo americano é bastante imaturo e naive (ingênuo), mas, pelo que tenho tido de informações de lá, parece que estão acordando...

Já aqui no Brasil não é a ingenuidade a responsável, mas a ignorância. Falta muita educação ao nosso povo e os governos, que poderiam dar um jeito nisso, até agora lavaram as mãos. Não que isto esgote os motivos para tal comportamento, com seres humanos nada é simples.

Bem, mas vejam a matéria que fala sobre a experiência conduzida pelo Professor Jens Krause da Universidade Leeds.

Estudo comprova que 95% das pessoas são sheeple

O estudo mostrou que é preciso somente uma minoria de 5 por cento para influenciar a direção de uma multidão e que os outros 95 por cento acompanham sem terem noção do que está acontecendo.

Os cientistas na Universidade de Leeds conduziram pesquisas que comprovam a tendência que muitos têm de agir como rebanho, inconscientemente seguindo a multidão como se eles não possuíssem uma mente capaz de raciocinar. Enquanto esta tendência pode ter seus usos em algumas situações, tais como o planejamento de fluxo de pedestres em áreas ocupadas, ela não inspira nada de esperança para a humanidade. O estudo mostrou que uma minoria de apenas cinco por cento influencia a direção da multidão - e que os outros 95 por cento seguem sem sequer perceber o que está acontecendo.

O Professor Krause realizou uma série de experimentos em que grupos de voluntários andavam aleatoriamente num grande salão. Dentro do grupo, alguns receberam instruções sobre onde andar. Os participantes não podiam se comunicar ou influenciar alguém intencionalmente. As conclusões em todos os casos revelaram que os indivíduos informados foram seguidos pelos outros formando uma estrutura de organização snake-like (como uma cobra) ou rebanho de ovelhas, faça a sua escolha.

“Nós todos já passamos por situações onde fomos “varridos” juntos por uma multidão, disse o Professor Krause. Mas o que é interessante sobre esta pesquisa é que nossos participantes acabaram por tomar uma decisão de consenso, apesar do fato de que eles não estavam autorizados a falar ou fazer gestos um para o outro. Na maioria dos casos os participantes não perceberam que estavam sendo conduzidos por outras pessoas. Assustador. Somos sheeple já que podemos permitir que algumas pessoas "informadas" nos conduzam ao redor sem saber o que está acontecendo? Infelizmente faz sentido. Quantos caem em golpes de todos os tipos por causa de amigos ou fontes "informadas" em esquemas de pirâmides ou golpes religiosos e/ou políticos? Nós parecemos acreditar sobre qualquer coisa ou tolerar cegamente desde que a mensagem seja entregue com suficiente credibilidade social.”

Como ser você mesmo? Há algumas coisas que você pode fazer não só para evitar viver como um sheeple, mas desfrutar de uma vida plena, próspera e emocionante para começo de conversa. Aqui estão alguns dos fundamentos que os sheeple tendem a perder.

Determine o que você quer na vida. Por mais de 25 anos ensinando Programação Neuro Lingüística, eu fiz a milhares de pessoas a pergunta: o que você quer? E fiquei espantado com a incrivelmente baixa percentagem de pessoas que podem responder a ela. Quais são seus principais objetivos? Em que direção você está norteado? Onde você quer estar em cinco anos? A resposta mais comum: não sei. Vamos ver o que acontece. Talvez um em cada dez pode responder com segurança e especificidade. São os que falam assim:

- Meus principais objetivos agora são ..........

- Em cinco anos minha vida será diferente nas seguintes específicas maneiras .........

- Os obstáculos principais no meu caminho são os seguintes........

- As habilidades que preciso desenvolver para alcançar meus objetivos são as seguintes...

Ninguém pode prever o futuro, mas algumas coisas nos servem melhor para intencionalmente perseguir um futuro escolhido do que esperar para "ver o que acontece." Se você não escolher suas metas, sua família, amigos, comunidade e cultura farão isso por você (consciente ou inconscientemente). Isso é chamado de status-quo. Não surpreendentemente, o status quo não é tão inspirador.

Aprenda a tomar decisões intencionais, completas. Muitas das nossas decisões não são bem consideradas. Na PNL, aprendemos que as decisões e a motivação são simplesmente compostos de fenômenos visuais, auditivos e cinestésicos (sensação orientada). Estes são os blocos de construção dos processos mentais. (Discordo solenemente. Não é só isso. A PNL afirmando isso, baseia seu conhecimento na priorização de aspectos físicos ou fisiológicos)

Más decisões, decisões impulsivas e decisões lamentáveis muitas vezes estão carentes de um bloco de construção. Tomamos decisões de impulso sem discutir coisas (faltando o auditivo). Tomamos decisões emocionais sem considerar outras opções (faltando visual e auditivo). Ou somos travados em loops mentais sem nenhuma saída (interminável diálogo interno com nenhum sentimento em direção à ação).

Em todos estes casos, porque nos falta a base para decisões sólidas, somos vulneráveis aos caprichos dos outros. Se não tivermos a capacidade de discutir e analisar as decisões, aceitamos a análise de alguém como se fosse um evangelho. Se nós tendemos a tomar decisões emocionais, podemos ser vítimas de quem pode bombear-nos de encontro a um estado emocional. Se nós não levamos nossos pensamentos à conclusão com um sentimento de segurança, nós podemos apenas fazer o que os outros estão fazendo simplesmente para sair do loop interno sem fim.

Incrivelmente, não ensinamos as habilidades de fixação de metas e tomada de decisão em nosso sistema educacional. Essas ajudam a formar a base do real caráter e individualidade - e nos protegem da dependência das idéias ou opiniões dos outros. Tomar as suas decisões com todos os seus blocos de construção no lugar e com um conjunto claro de objetivos em mente. Isto irá mantê-lo fora do reino do sheeple. Mas não tome minha palavra para isso. Pense bem.”

Fonte: http://www.naturalnews.com/034676_sheeple_study_psychology.html#ixzz1jqjo20yM

Imagem: holytaco.com

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.

27 comentários:

Blog Teia disse...

Oi Atena
Post divulgado no Teia.
Até mais

Unknown disse...

Olá Atena, boa noite!

O que mais me admirou foi a percentagem de "carneiros". É impressionante. O grave é que eu penso que não vale apenas para o povo dos EUA, mas para as pessoas em geral.

Vi que discordas da análise da PNL, no que respeita aos componentes da motivação, o que tomarias mais em conta? Eu compreendi os aspectos que eles apontam, para a motivação é fundamentalmente material, como aliás se vê nas quatro questões "a resolver".

Pensando bem, na nossa sociedade, onde a competição (trabalho, escola, outras atividades), os midia (informação manipulada, com falta critério intencional, cheia de omissões), o consumo (desde os programas estupidificantes na TV, até ao sapatinho da moda), invadem a nossa vida de forma tão agressiva, é muito difícil ser lobo ou urso...

Beijos!

Samanta disse...

OLá Atena !!

Que artigo interessantíssimo, adorei ! Embora tenha ficado meio desanimada ao constatar que posso ser uma Sheeple, mesmo que não seja em tempo integral, mas em alguns momentos serei... gostei muito das dicas de como ao menos tentar evitar este comportamento de zumbi, onde vamos abrindo mão da própria essência e originalidade.
Ser único e ir contra a maré da maioria tem seus dois lados é os dois são intensos, ou se é admirado ou se é apedrejado, infelizmente as Sheeples estão em um estado de transe tão grande que não tem sequer forças ou vontade para aceitar o diferente, a novidade , o estranho...
E creio que todos nós ainda temos muito que melhorar neste aspecto, ainda somos inseguros e nos sentimos desconfortáveis em certas situações se não seguirmos o rebanho, mas é preciso ter consciência que se passarmos a vida sem tomar um rumo que realmente seja nosso, teremos vivido uma ilusão e quando acordarmos, o tempo acabou...
Ainda sou bem empacada em certas coisas e vivo loops mentais frequentemente justamente por desejar coisas fora do padrão... isso mostra, creio eu, que também sou uma Sheeple, pois não tenho desprendimento nem segurança suficiente para seguir certos caminhos, mas eu tentooooooo, juro !!! rsrs

Adorei, como sempre ! maravilhosa reflexão !
grande beijooooooooo

Atena disse...

Oi, Alfredo:
Obrigada.
abraços

Atena disse...

Luisa:
Sim, vale para as pessoas em geral, independente do país. Claro que certamente haverá diferenças no percentual em diferentes culturas.
A motivação está fortemente influenciada por nossos conteúdos inconscientes. O Paulo (Cidadão Araçatuba) já me pediu que escrevesse a respeito, portanto acho que o momento é propício em função deste post. Aguarde.
Eu também fiquei admirada com o percentual, não imaginava que fosse tão alto.
Beijos procê também

Atena disse...

Samzinha:
Não se assuste, é uma característica bem humana. Vamos criar uma nova máxima: “que atire a primeira pedra quem nunca foi um sheeple”. rsrs
Você disse bem que quem vai contra a maré, muitas vezes, é apedrejado por isso muitos seguem o rebanho. Agora, outros, aqueles em que a consciência ainda é muito incipiente, esses são sheeple o tempo todo.
Quanto aos seus loops mentais, é típico de geminianos, nada para preocupar, mas manter sob observação, não é? Você ainda é muito jovem para ter tanta segurança, não esquenta. rsrs
Beijos e obrigada pela visita

BiscuitVeraMiniaturas disse...

Olá Atena! Acho assustador, para mim, pessoalmente, ou para o destino da humanidade, mesmo embora sabendo que sempre foi mais ou menos assim. Desde que estava no colegial, e faz tempo, a gente falava( com medo de se tornar igual)dos que seguiam como manada sem opção, como alma coletiva.E ainda hoje falamos da mesma coisa, e me incluo agora,percebo que tanto a ingenuidade, como a ignorância nos levam a isto,na maioria das vezes.Mas também há o poder, e este está na mão de poucos.Além disto, é normal que desejemos não seguir sempre e em tudo, solitários, como acontece quando decidimos ir pela inspiração em alguns setores da vida. O que me assusta não é estarmos a aprender,alguns de nós a passos lentos em direção a uma vida mais consciente, humanitária e espiritualizada(no que for possível), mas o fato de alguns não tão bem intencionados tomarem o controle nas mãos e brincarem de deuses. Mesmo numa vida simples, de pouco alcance, penso que minha responsabilidade será sempre a de escolher agir, levando em conta também os valores que minha alma e instinto considerarem de peso, dentre os valores que me são "entregues". Sem dúvida, para ter "sucesso" é preciso muita objetividade, foco e disposição, e fundamental é responder à pergunta do que queremos afinal. Contudo há situações em que a pessoa nem está em condições de pensar alcançar metas, a não ser aquela de deixar a alma inspirá-la para a ação, por algum tempo. Penso na mulher que, estando presa, fazia e desfazia seu tricô, ou os que estando em campos de concentração,ou outra situação semelhante de desespero, sem saida nem humanidade,sem esperanças,ainda assim, não agiam como o esperado,e no rebanho, se destacavam de algum modo, ajudando a outros ou criando um modo particular de responder e sobreviver a tudo.O que os motivará?
Refletir sobre este tema é muito importante.Beijos, Vera.

Atena disse...

Vera:
Você lembra que até a década de 60 os jovens faziam questão de se vestir diferentemente uns dos outros? Pois é, depois apareceu o jeans e camiseta ou a bermuda e camiseta. Até parecendo uniforme. rsrs
Algum tempo depois, alguns, quiseram ser diferentes, aí apareceram os punk, emos e sei lá mais o que, mas mesmo esses se paramentando igual aos demais da tribo. E o mais interessante, se tornando absolutamente ridículos.
Assim é o rebanho humano: os modismos vem e vão e as pessoas sempre se comportando igual (com raras exceções) em busca talvez de preencher um vazio criado por sabe-se lá o que.
Este vazio eu explico o que é na postagem “A doença do vazio”.
Seu comentário está brilhante e acrescento às suas palavras que o que está faltando para que a humanidade saia definitivamente da manada é desenvolver a consciência.
O poder sempre foi, e ainda é, muito mal usado e abusado por seus detentores. Esses têm conhecimento das fraquezas humanas e da mentalidade de rebanho e com isso se aproveitam para tirar suas vantagens. Também é a consciência que nos libertará da manipulação dos poderosos.
Obrigada pela visita e beijos

Edinaldo Oliveira disse...

Olá,

Achei bem interessante a parte: "Na PNL, aprendemos que as decisões e a motivação são simplesmente compostos de fenômenos visuais, auditivos e cinestésicos (sensação orientada). Estes são os blocos de construção dos processos mentais." Realmente, o pesquisador se limitou muito...

É bom sempre tocar neste assunto, é um assunto que deve ser trazido para o ambiente empresarial, pois, já pensou os "sheeples" sendo supervisores e gerentes?? Complicado.

Abraço,

Edinaldo

Atena disse...

Edinaldo:
Xiiii, você me fez lembrar de alguns. rsrs
Já trabalhei muito como consultora de RH em empresas e assim conheci vários supervisores e também gerentes com essa mentalidade de rebanho.
Pobres dos subordinados. Estavam sempre se queixando de seus chefes. Realmente é bem complicado, mas fazer o que? A responsabilidade por ter esse tipo de pessoa em cargos de chefia é da cúpula da empresa. Infelizmente o Brasil ainda está muito atrasado neste quesito.
Obrigada pela visita e abraços

Unknown disse...

Penso que a maioria das pessoas em algum mmomento ou situação da vida já tiveram esse tipo de comportamento,não conheço e não tive infelizmente a felicidade de conhecer alguem que sempre tenha tido uma postura independente em todos tipos de situações.Abraço!

Atena disse...

José:
Achei muito interessante esta sua análise, responsabilizando a crença judaico-cristã pela mentalidade de rebanho.
Talvez você tenha razão. Tem lógica.
Agora, o problema não está no monoteísmo e sim nas religiões, no que enfiaram na cabeça das pessoas. Foi dito que Deus é “O” cuidador, portanto seus “filhos” ou suas ovelhas, como está na bíblia, são seres frágeis e incapazes de tomar conta de si próprios. Aff!
E a humanidade cresceu botando a “culpa” nos outros, na sorte, nos governos e até em Deus. Assim, realmente, fica difícil amadurecer e tomar consciência.
Concordo plenamente com você que a duplinha judaísmo/cristianismo criou uma humanidade doente e acrescentaria que no Oriente – o islamismo cooperou bastante.
Beijos

Atena disse...

Duvendas:
Absolutamente certo. Que atire a primeira pedra quem nunca passou por isso. rsrs Contudo a grande massa faz desse comportamento a regra geral.
abraços

Mary Miranda disse...

Boa noite, Atena!

Acho que não sou quase nada "sheeple"! rs
Sou tão determinada que até criei aquela frase: "Primeiramente, você tem que saber o que quer. Depois disso, o resto fica mais fácil". AS pessoas têm que saber o que querem!...
Eu costumo desenvolver isso nos meus alunos, conversando sobre suas futuras profissões, do que gostam e porquê gostam (sabe que todo professor é meio psicólogo também, né? rs) e recebo, algumas vezes o tal do "não sei", que me irrita.
Desafio, então, a me darem respostas de adulto (adolescente odeia ser vista como criancinha), e logo desenvovlem um senso crítico bem pessoal.
Exemplo:
Alguém gosta de Restart, pergunto o porquê. R.: Porque meus colegas gostam!
O desafio é responder algo que não seja "coisa de criança" e um motivo, mesmo que tolo, surge ("Na verdade", o adoelscente diz, " é porque adoro a roupa colorida deles!"). Pronto! Já está aí se emoldurando uma personalidade de firmeza, que assume seus gostos, sem temor que os outros riam ou debochem dele!
Essa coisa de "ovelha", não é comigo e não deve ser com ninguém.
Pessoas que dizem "não sei" com muita frequência, costumam ser bem manipuláveis, algo que os nossos "queridos" políticos tanto gostam"!... rs

Grande artigo, como sempre! (Você me obriga a ser redundante, Atena! rsrsrs)


Beijos da Mary pra você! :)

Sandra disse...

Muito Bom...Adorei o seu blog! Só a título de curiosidade há um agregador de conteúdos chamado Agrega Pais, que é voltado para a Família e vai dos blogs de mães até blogs geeks, super diversificado, uma ótima forma de divulgar seu blog para este público específico.
http://www.agregapais.com.br/

Atena disse...

Mary:
Já tinha percebido que você não é sheeple. Esta provavelmente é uma das razões que me levam a ler seu blog: cabeça pensante.
Tal como você, a resposta “não sei” me irrita também, mas procuro disfarçar muito bem. rsrs
Achei excelente o que faz com seus alunos. Você não gostaria de escrever um post sobre o assunto para colaborar com o “Educar é preciso!” ? É o meu blog somente sobre educação. Você se torna parceira e coloca seu banner lá. Que tal? Dê uma pensada.
beijocas

Atena disse...

Sandra:
Seja bem vinda e obrigada pelo apreço.
Obrigada também pela ótima dica. Dei uma olhada no site e percebi que não é como outros onde o que mais aparece é o besteirol que enche a internet.
abraços

Cidadão Araçatuba disse...

Excelente texto.
Mas... analisar e impingir uma ideia central não é também uma forma de controle?
Você como psicóloga deve ter conhecido muitas pessoas que PRECISAM de "condução".
Outras não, já sabem o querem, definem e seguem em frente.
Não seria um padrão do ser humano?
Abração!

Atena disse...

Cidadão:
Sim, por vários experimentos ligados ao tema, chegou-se à conclusão que há esse padrão humano: a maioria deixa-se levar e comandar.
Desculpe, mas não entendi o que quis dizer com: "analisar e impingir uma ideia central não é também uma forma de controle?" Quem faz isso?
Talvez o post sobre motivação lhe esclareça mais (as duas forças impulsoras do ser humano acabam gerando preguiça e covardia para agir proativamente).
abraços

Cidadão Araçatuba disse...

..."Desculpe, mas não entendi o que quis dizer com: "analisar e impingir uma ideia central não é também uma forma de controle?" Quem faz isso?..."
Olá Atena o comentário realmente não ficou muito claro.

Dizia em relação ao fato dos teóricos, estudiosos desenvolverem teoria para tudo.
De tanto ler não acabamos ficando conduzidos também? Afinal, muitas vezes reproduzimos ideias e pensamentos que só são nossos porque alguém disse e não o refutamos, imaginando serem totalmente verdadeiros.
Quando parar de reproduzir esses comportamentos?
Abração!

Atena disse...

Ah, Cidadão, você é bastante perspicaz. Não podemos ir atrás de tudo o que os cientistas dizem, mesmo os psicólogos.
Eu, pessoalmente, só aceito as teorias que são comprovadas através de grandes amostragens ou extensas pesquisas experimentais. Teoria pura não basta pra mim.
Existe algo chamado inconsciente coletivo ou consciência de massa que nos atinge o tempo todo. Como saber qual pensamento é nosso e qual é do coletivo? Analisando o dito pensamento, ver se ele ressoa com nosso íntimo.
Requer um puco de prática, mas depois de algum tempo vai se tornando mais fácil.
Espero ter respondido sua dúvida.
abração

Beth Muniz disse...

Oi Atena,
Precisamos fazer então, A Revolução dos Bichos, mas sem o Bola de Neve e o Napoleão. Rsrsrs
Sabe, acredito que em algum momento, por convenção, somos ou pouco, ovelha, urso ou lobo. Nada é estático em nossa vida prática e em nós mesmos.
Na maioria do tempo sou um touro. Mas não dou chifrada sem motivação. Rsrsrs
Adorei Mestra.
Compartilhado no G+ e redes.
Grande beijo e meu carinho sincero.

Atena disse...

Tem razão, sábia amiga, na vida nada é estático. O post foi dirigido como forma de alerta àqueles que infelizmente são "ovelhas" a maior parte do tempo.
Obrigada pela força e beijos

Lutero disse...

Atena,

Muito bom o post! Verdadeiro e fundamental;Acho que tomar consciência da nossa condição de rebanho é um primeiro passo importantíssimo.Na minha opinião inclusive( Fiz um post sobre o tema)http://lutero-galindo.blogspot.com.br/2008/03/sobre-homens-e-ovelhas.html#links é sábio não nos excluirmos desta situação somente pq temos conhecimento e estamos comentando.O condicionamento é mais profundo do que se imagina!

Abrços e parabéns pelo blog, sou seguidor

Atena disse...

Xiii, Lutero, nem me fale em condicionamentos...
Há anos que luto como os meus e ainda não consegui me livrar de todos. Este é o motivo de alguns posts aqui no blog, a praga que são os condicionamentos e como é difícil se livrar deles.
Vou olhar sua postagem indicada.
Agradecida pela visita e apoio
abraços

Tiozão das Batidas disse...

Orgulhosamente programei uma 'chamada' para este ótimo artigo no site agregador de conteúdo dos Blogueiros do Brasil (( http://omelhordos.blogueirosdobrasil.com/ )).

Será publicado em 15/01/2013 , no decorrer do dia.

IMPORTANTE : As visitas aparecerão no
Google Analytics e em outras ferramentas
similares como originadas na URL
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Abraços cordiais.

Atena disse...

Obrigada, Tiozão.
Seja sempre bem vindo.
abraços